Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 27/01 a 02/02, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.
O mercado logístico está em desaceleração?
Não é nenhuma novidade o quanto o mercado logístico brasileiro cresceu e expandiu suas operações desde o início da pandemia. As gigantes do e-commerce alugaram novos espaços, sobretudo Mercado Livre e Amazon.
De acordo com os dados apurados pela Buildings, o mercado logístico nacional é composto por 734 condomínios logísticos e industriais de todas as classes (4T/2022). Isso totaliza mais de 31,6 milhões de m² de estoque total.
Apesar de terem sido adicionados 5 milhões de m² ao mercado desde o início da crise sanitária, o que vimos agora, no 4T/2022, foi uma desaceleração do crescimento do setor.
Não é nada preocupante, mas vale a pena dar atenção.
A exemplo disso, os dados apontam que a absorção líquida no 4T/2022 apresentou um resultado muito aquém dos trimestres anteriores.
No 4T/2022, a absorção líquida foi positiva em 286 mil m². Contudo, se comparado ao 3T/2022 e 2T/2022, a diferença é grande: mais de 1 milhão de m², respectivamente.
Embora o setor continue absorvendo, o saldo do 4T/2022 foi bem menos expressivo que nos trimestres anteriores.
Outro indicador que aponta essa desaceleração é a taxa de vacância que registrou aumento no 4T de 2022. Ela ficou em 11% (4T/2022) ante 9,7% no 3T/2022 e 9,6% no 2T/2022.
Para conferir todos os resultados, leia artigo completo na Revista Buildings.
O que mais é preocupante para os fundos imobiliários em 2023?
Temos falado com certa frequência sobre as expectativas para os fundos imobiliários em 2023. Isso porque eles sofreram em 2022, mas buscam e já apresentam certa recuperação.
Levantamento realizado pela Empiricus Research aponta a opinião de mais de 20 gestores que compartilharam suas visões da indústria de fundos para 2023 com pontos de atenção.

FIIs de tijolo (Imagem Unsplash)
Entre os entrevistados, 45,24% dos gestores apontam o endividamento dos fundos como o assunto mais preocupante.
Os analistas responsáveis pela pesquisa, Caio Araujo e Pedro Niklaus, avaliam que isso tem relação direta com a manutenção da taxa de juros em patamar elevado.
De igual maneira, a preocupação com o nível de ocupação dos fundos de tijolo foi citada por 21,43% dos gestores.
Os analistas acrescentam que esses FIIs registram altas taxas de vacância nos principais centros do Brasil. Destacou-se o segmento de lajes corporativas.
Juntamente com os outros temas citados, apareceu a inadimplência dos fundos, uma preocupação de 19,05% dos entrevistados. Além disso, a regulação foi lembrada por 9,52% dos respondentes.
Para conferir todos os resultados na pesquisa, e a Revista Buildings.
De Iguatemi a Grupo AD: Americanas deve R$ 11,6 milhões a 90 shoppings
O estrago provocado pelo pedido de recuperação judicial da Americanas afeta também os shoppings, onde a empresa aluga espaços para manter a operação das lojas físicas.
Segundo as cifras que constam na lista de credores do processo de recuperação judicial da varejista, entregue à Justiça do Rio de Janeiro, a companhia deve R$ 11,6 milhões aos shoppings espalhados por diversas regiões do País.

Americanas devem aluguéis para os shoppings (Imagem: Unsplash)
As cifras devidas estão consolidadas a 90 credores de shopping centers. Os valores não estão discriminados pelo tipo de despesas, mas, provavelmente, se referem a aluguéis e condomínios.
Os dez maiores shoppings credores concentram quase 80% das pendências da Americanas com setor. A maior dívida da varejista, de R$ 2,6 milhões, é com o Shopping Pantanal, de Cuiabá (MT), do grupo Ancar.
Na sequência vem o shopping Esplanada de Sorocaba (SP), da Iguatemi, cuja pendência da Americanas é de R$ 1,6 milhão. Se for somada a essa cifra, a pendência de R$ 741 mil com o Shopping Iguatemi de São Paulo, a dívida da Americanas com o grupo soma R$ 2,364 milhões.
O Grupo Ancar, o maior credor do setor com a varejista, informou, por meio de sua assessoria, que não vai se posicionar sobre o assunto. Também o Grupo AD esclareceu, por meio de nota, “que não comenta sobre questões contratuais relacionadas aos seus empreendimentos”.
Para ler a matéria completa, e a Revista Buildings.
Copom mantém taxa básica de juros da economia em 13,75% na primeira reunião do ano
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, na última quarta-feira (1º), manter a taxa Selic em 13,75% ao ano – patamar em vigor desde o início de agosto de 2022.
O Copom costuma se reunir a cada 45 dias para definir a taxa básica de juros da economia. Esta é a primeira reunião do grupo durante o novo governo eleito.
É também a quinta vez consecutiva em que o Copom se encontra e fixa a Selic em 13,75% – o resultado já era esperado pelo mercado.
Apesar da manutenção da taxa, a Selic permanece no maior patamar desde novembro de 2016, quando estava em 14% ao ano. Ou seja, em pouco mais de seis anos.
No mês ado, o presidente Lula chegou a criticar o atual nível da taxa de juros e a defender a queda da meta de inflação como estratégia para redução dos juros.
IGP-M varia 0,21% em janeiro de 2023
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,21% em janeiro, após alta de 0,45% no mês anterior. Com este resultado o índice acumula alta de 3,79% em 12 meses. Em janeiro de 2022, o índice variara 1,82% e acumulava alta de 16,91% em 12 meses.
O IGP-M costuma ser o índice usado pelo setor imobiliário, para reajustar os alugueis residenciais e comerciais.
“Entre os índices componentes do IGP-M, o índice ao produtor segue registrando arrefecimento das pressões inflacionárias. O preço das matérias-primas brutas desacelerou de 2,09% para 1,55% e, entre os bens intermediários, cuja taxa ou de -0,30% para -1,06%, a queda foi intensificada diante do comportamento de combustíveis e lubrificantes para a produção, cujos preços recuaram ainda mais ando de -2,26% para -5,05%. Na contramão da inflação ao produtor segue a do consumidor, que ou de 0,44% para 0,61% em dezembro, por força do reajuste das mensalidades de escolas e cursos, cujos preços subiram em média 4,55%”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.
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