Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 06/01 a 12/01, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.
A Faria Lima chilena e o resultado do 4T de 2022 em Santiago
Assim como conhecemos bem a força das regiões primárias de São Paulo, que se destacam pela qualidade dos ativos, infraestrutura da região, valorização imobiliária e forte concorrência, está na hora de também conhecer a força de algumas das principais regiões de Santiago.
O sonho de expandir o trabalho da Buildings para a América Latina começou em 2018. Pouco tempo depois, Fernando Libardi (sócio-diretor) desembarcou em Santiago, no Chile. Era meados de 2019.
O saldo da pesquisa iniciada lá atrás pode ser conferido no Buildings CRE Tool, com dados a partir do 4T/2021 do mercado de escritórios corporativos e office, de todas as classes.
Quando analisamos os números gerais do mercado de escritórios de Santiago, o estoque total é de aproximadamente 6,3 milhões de m² (975 edifícios). A atividade construtiva atual já ultraa os 200 mil m².
Dito isso, agora faremos um comparativo de duas das principais regiões de Santiago, para você também conhecer as características dos ativos existentes lá.
A “Nova Faria Lima” chilena é a região de Las Condes. Lá se localizam boas empresas em escritórios de alto padrão, com boa infraestrutura na região.
Para se ter ideia, 76% dos prédios são de padrão corporate e é neste lugar que se concentra grande parte dos edifícios altos da cidade.
Para saber mais, leia matéria completa na Revista Buildings.
Combinação de negócios: brMalls se torna subsidiária integral da Aliansce Sonae
Foi concluída na sexta-feira ada (6), a combinação dos negócios da Aliansce Sonae (ALSO3) e brMalls (BRML3). Com isso, encerrou-se a negociação das ações de emissão da brMalls na B3.
Em novembro, a Aliansce havia se tornado a maior acionista individual da brMalls com quase 11% do capital. Isso porque o Cade – Conselho istrativo de Defesa Econômica – aprovou a combinação de negócios entre as duas companhias. Além disso, as gestoras Squadra, Capital International e Atmos também detêm participações relevantes na companhia.

Foto: brMalls/Divulgação
O novo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), apontou que a Aliansce Sonae e a brMalls continuarão a se dedicar às suas atividades.
Com a combinação de negócios, será mantido o registro de companhia aberta da Aliansce Sonae e a listagem de suas ações no segmento do Novo Mercado da B3. O movimento configura a brMalls subsidiária integral da Aliansce Sonae, segundo fato relevante.
Para saber mais, e a Revista Buildings.
Confira 10 fatos do mercado imobiliário que foram destaque em 2022
A Buildings publicou nesta semana, no seu canal no Youtube, o primeiro vídeo de 2023. Nele Fernando Didziakas relacionou 10 fatos do mercado imobiliário corporativo que foram destaques ao longo de 2022.
Entre eles, transações de compras, destaque com resultados melhores de escritórios em São Paulo e Rio de Janeiro, fundos imobiliários, setor logístico, setor de shoppings e mais.
Vamos conferir alguns?
1) Transação Brookfield e BR Properties (6B) por 12 edifícios corporativos
Essa transação envolveu algo como R$ 380 a 400 mil m². Foram 12 edifícios corporativos, 8 deles em São Paulo, 3 no Rio de Janeiro e 1 em Brasília. O valor pago foi algo em torno de R$ 5,9 bilhões de reais.
Como destaques dos edifícios, temos as Torres do Parque da Cidade e a Torre B do Complexo JK, que representou 80% da venda.
Os demais 20% pertencia ao FII PVBI11 e também foi vendido recentemente, no mês de novembro, pelo valor aproximado de R$ 39,5 mil o m².
2) Compras de FIIs despencaram
Em 2021, os FIIs apareceram como grandes compradores de imóveis. Para escritórios, tivemos alguma exemplos como BlueMacaw, Hedge, Pátria, CSHG, Kinea, BTG.
Já em 2022, as compras de FIIs praticamente zeraram. Tivemos uma ou outra operação, como Pátria comprando no Brascan Corporata Towers, mas com metragens muito pequenas. Os FIIs apareceram mais como vendedores que compradores. Isso se deu pela alta de inflação, que abriu espaço para empresas privadas.
3) O mercado de escritório de São Paulo consolida retomada
Embora já tenhamos falado disso antes, vale ressaltar que o ano de 2022 inteiro teve absorção líquida positiva para o mercado de escritórios em São Paulo (todas as classes). Isso é um claro indicador de crescimento do setor. Vimos o universo Classe A iniciando esse processo – absorvendo mais que devolvendo, mas quando olhávamos todos os perfis (A, B e C), ainda havia mais devoluções que absorções.
Esse resultado é ótimo para a cidade de São Paulo.
Ainda faltam 7 destaques. Tem interesse em saber quais são?
Leia matéria completa na Revista Buildings e confira o vídeo exclusivo no nosso canal.
Mercado prevê alta da inflação e Selic para 2024, indica Focus
Analistas consultados pelo Banco Central aram a ver a taxa básica de juros, a Selic, mais alta em 2024 em meio ao aumento das expectativas para a inflação, tanto neste ano quanto no próximo, de acordo com a pesquisa Focus.
O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou que as expectativas para a alta do IPCA em 2023 e 2024 subiram respectivamente a 5,36% e 3,70%, de 5,31% e 3,65% antes.

Imagem: Pexels
Para 2022, a projeção para a inflação ficou em 5,62%.
Todas as estimativas superam o centro da meta, estabelecida em 3,5% para 2022, 3,25% para 2023 e 3,00% para 2024, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
Diante da pressão inflacionária, os analistas mantiveram a perspectiva de que a Selic encerrará este ano a 12,25%, ante patamar atual de 13,75%. Mas aram a ver a taxa em 9,25% em 2024, de 9,0% antes.
Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento foi ajustada em 0,01 ponto percentual para baixo para 2022, a 3,03%, e recuou 0,02 ponto para este ano, a 0,78%. Para o próximo ano permanece a projeção de um crescimento de 1,50%. O cenário do dólar para 2023 ou de R$ 5,27 para R$ 5,28. Há um mês, a mediana era de R$ 5,25.
Fundos imobiliários para 2023: o que se pode esperar?
Em meio ao contexto atual de incertezas, muitos investidores se perguntam sobre o cenário para os fundos imobiliários em 2023.
O Professor Baroni, VP de fundos imobiliários da Suno Research, abordou as perspectivas para os FIIs neste novo ano.
Segundo o especialista, atualmente, a grande vantagem dos fundos imobiliários de papel é que eles “aceitam o desaforo pelo desconto que têm”.

Imagem: Pexels
Baroni comenta que, implicitamente, esse tipo de FII está negociando com taxas reais bastante atrativas “e aceita bastante desaforo por ser um ativo resiliente, e a história já mostrou isso”.
O especialista afirma que, mesmo em cenário de juros e inflação “orbitando fora das metas”, os fundos imobiliários de papel conseguem entregar um resultado real “satisfatório”.
Esses fundos já negociam a múltiplos “extremamente razoáveis e favoráveis, com uma margem de segurança bastante significativa para um cenário desafiador em 2023”.
No caso dos fundos imobiliários de tijolo, o especialista comenta que a perspectiva varia conforme o caso.
Segundo Baroni, por exemplo, as lajes corporativas, “embora tenham descontos absurdos, gigantescos de valores patrimoniais, há fundos alavancados, fundos em que o gestor não está tão disposto a vender os ativos”.
O Professor Baroni comenta que o mercado de lajes corporativas é bastante sensível à economia. O motivo é que “as empresas reduzem muito rápido, se precisar, e demoram muito para ampliar”.
Diante do aspecto deste tipo de fundos imobiliários, “laje corporativa sempre tem que ter muito cuidado na escolha dos ativos, na composição da carteira e na estrutura de capital do fundo”.
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