Resumo da Semana: notícias do mercado imobiliário corporativo #106

Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 09/12 a 15/12, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.

Fundo imobiliário conclui compra de 9% de shopping por R$ 78 milhões

13/12 – Money Times

O fundo imobiliário Ancar IC (ANCR11) concluiu a compra da fração imobiliária de 9,13% do Minas Shopping, em Belo Horizonte (MG), por R$ 78,2 milhões. O montante foi pago nesta semana.

(Foto: Flávya Pereira/Money Times)

Além disso, o FII comunicou aos cotistas que incorporou a parcela cindida do fundo de investimento Ancar Ivanhoe Shopping Centers, no valor de R$ 82,9 milhões.

O Minas Shopping tem 50.377 de Área Bruta Locável (m²), 112.172 de Área Construída (m²) e 85.772 Área do Terreno (m²), além de 2.000 Vagas de Estacionamento.

Se você tem interesse no setor de Shoppings, consulte o Módulo Shoppings na Plataforma CRE Tool.

A fim de ajudar investidores e clientes a fazerem consultas e análises seguras, desde 2021, o Buildings CRE Tool tem sido abastecido com informações obtidas com os lojistas e proprietários dos imóveis.

Para se ter ideia da robustez da pesquisa, todos os shoppings centers de São Paulo e Rio de Janeiro já estão disponíveis na base de dados. Com isso, já é possível conhecer as movimentações do setor e fazer análises. Isso sem falar do setor de Fundos Imobiliários (os FIIs). 

Para saber mais, agende uma apresentação com o setor comercial da Buildings.

BR Malls conclui a venda da sua participação no Campinas Shopping a três fundos

09/12 – Eu Quero Investir

No mês de setembro, a empresa de shoppings centers BR Malls assinou um acordo para a venda da sua participação no Campinas Shopping. O ativo está localizado na cidade de Campinas (SP). O valor apontado para essa negociação foi de R$ 411,4 milhões.

Na semana ada, a BR Malls (BRML3) concluiu seu intento. O comunicado de alienação de sua participação no Campinas Shopping a fundos foi encaminhado ao mercado.

A venda foi realizada para três fundos: o Vinci Shopping Centers Fundo de Investimento Imobiliário (55% do stake), o XP Malls Fundo de Investimento Imobiliário (25% do stake) e o Malls Brasil Plural Fundo de Investimento Imobiliário (20% do stake).

De acordo com o documento, trata-se da totalidade da sua participação no referido ativo.

Eles também apontaram que a operação se deu pelo valor de R$ 411,4 milhões (o mesmo apontado inicialmente). O valor foi pago à vista, representando um cap rate implícito para 2022 de 8,9% e para 2023 de 9,5%.

A brMalls recebeu, à vista e em dinheiro, R$ 92,2 milhões.

Fundos imobiliários em 2023 tendem a se recuperar

07/12 – FIIs

Artigo do portal FIIS fez uma análise do ano de 2022 em relação aos fundos imobiliários. As perspectivas para os FIIs em 2023 são bem mais otimistas que antes.

Essa é a avaliação de Moise Politi, gestor responsável pelos fundos imobiliários da REC Gestão de Recursos.

Imagem: Pexels

Politi tem sob sua direção quatro fundos: RECR11, RECT11, RELG11 e RECX11. Na visão dele, 2023 será um ano de inflação controlada, juros decrescentes e crescimento econômico, o que ajudará os fundos imobiliários.

“Vai ser um ano positivo”, afirmou o gestor da REC sobre as perspectivas para 2023. Segundo ele, o cenário econômico deve beneficiar as distribuições de dividendos dos FIIs e a valorização das cotas.

Os dois elementos que mais prejudicaram os fundos foram as taxas de juros mais altas e o home office consolidado.

Esse ponto foi mais decisivo nos fundos de lajes corporativas, com o aumento da vacância. Contudo, os funcionários já voltaram para os escritórios e o movimento tem voltado ao normal.

Na área de fundos de papel, houve um componente extraordinário: três meses de deflação.

Mesmo com esses desafios, a gestora conseguiu ir na contramão do mercado.

“A REC conseguiu reduzir a vacância no fundo do RECT11, saindo de 33% para 11% de vacância”, destacou Politi.

DVL inaugura centro de distribuição em Contagem

10/12 – Diário do Comércio

Com mais de 33 anos de atuação no mercado de distribuição de produtos e uma das líderes do segmento, a DVL Distribuidora acaba de se instalar em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Para isso investiu cerca de R$ 5 milhões no processo de construção e implantação de uma nova sede logística, localizada no condomínio de galpões Terra Verde Business Park.

Imagem: Unsplash

O antigo centro de distribuição (CD), que ficava em Santa Luzia, também na Grande BH, está sendo desativado. Além disso, contará com uma infraestrutura maior e melhor do que a anterior.

O novo galpão terá ao todo 12 metros de altura, 25 docas, cinco câmaras frias e 6.500 posição paletes.

Conforme informações do sócio e diretor de logística da empresa, André Soares, a expectativa de faturamento para o ano de 2023 é de R$ 340 milhões.

“Contagem representa um importante polo logístico e possui galpões com a estrutura que a DVL precisa para o crescimento projetado para os próximos anos”, disse Soares.

61% dos brasileiros compram mais pela internet do que em lojas físicas

13/12 – E-commerce Brasil

O e-commerce brasileiro tem o maior crescimento da América Latina e é sempre bom lembrar, ainda, que o setor chega a movimentar US$ 49,2 bilhões em receita.

Resta saber o que há de novidades e, principalmente, de oportunidades para quem quer se aventurar no e-commerce.

Imagem: Pexels

Por isso, a Octadesk e a Opinion Box se uniram para lançar o E-commerce Trends 2023, para traçar um retrato do consumidor brasileiro e explorar as tendências do comércio eletrônico no país.

Foram entrevistados 2.064 consumidores online acima de 16 anos de todo o Brasil e de todas as classes sociais entre outubro e novembro de 2022, para entender seus hábitos, perspectivas e o que faz com que essas pessoas impulsionem o e-commerce no Brasil.

Todas as pessoas entrevistadas realizaram pelo menos uma compra online nos últimos seis meses. A margem de erro da pesquisa é de 2,1 pontos percentuais.

Considerando os últimos 6 meses, 61% dos entrevistados dizem comprar mais pela internet do que em lojas físicas; 22% compram mais em lojas físicas; 12% compram igualmente nos dois canais de vendas e apenas 6% compram apenas pela internet.

Também chama atenção que a frequência de compra é relativamente alta no e-commerce, já que mais de 40% compram online mais de uma vez por mês. Isso pode ser explicado, entre outros fatores, pelo menor atrito que a compra online naturalmente tem.

O cliente pode ser impactado por marketing enquanto navega pela internet e comprar na hora, sem a necessidade de se deslocar até uma loja e “se preparar mais” para uma compra.

Apesar de a pandemia ter impulsionado o hábito de comprar pela internet, mais de 40% dos consumidores entrevistados já são adeptos do e-commerce há mais de 5 anos.

Desse recorte, cerca de, 19% já somam mais de uma década como consumidores virtuais.

Quando perguntados, 7 em cada 10 consumidores disseram que a frequência de compras online aumentou no último ano. Segundo a maioria dos consumidores, a frequência de compra deve seguir aumentando no ano seguinte.

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