Resumo da Semana: notícias do mercado imobiliário corporativo #105

Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 02/12 a 08/12, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.

Carrefour prepara 50 projetos imobiliários para os próximos 10 anos

02/12 – Isto É Dinheiro

O Carrefour reinaugurou no dia 02 de dezembro a sua loja de número um no Brasil. Ela foi aberta, originalmente, em 1975, na Marginal Pinheiros, em São Paulo. Uma nova unidade foi erguida bem ao lado da original. Esta será demolida para dar lugar a um conjunto de prédios residenciais e comerciais, avaliado em R$ 3 bilhões.

Além disso, se estenderá pela antiga área de estacionamento. Com isso, o Carrefour está preparando 50 projetos imobiliários e as obras devem ser concluídas até 2025.

A transformação do local serve como exemplo de um plano de negócios que virá pela frente.

O Carrefour Property, braço de negócios imobiliários do grupo varejista francês, tem 50 projetos de complexos multiúso a desenvolver nos próximos dez anos. Será necessário a reconfiguração dos terrenos onde estão as lojas.

Foto: Divulgação

Com isso, seria possível multiplicar a área construída nesses locais entre três e cinco vezes. Essas áreas, em vez de hipermercados horizontais, poderão ganhar residências, salas comerciais, hotéis e minishoppings.

O Carrefour é um dos maiores proprietários de imóveis do País.

O desenvolvimento dos projetos de uso misto será acelerado após o grupo anunciar, neste mês, a intenção de transferir os ativos para a subsidiária imobiliária encarregada de fazer a gestão das edificações e desenvolver novos empreendimentos.

Fundo de R$ 500 milhões para projetos imobiliários é a nova aposta da XP

04/12 – Estadão

A XP Asset vai lançar no ano que vem um fundo de R$ 500 milhões para desenvolver projetos imobiliários. A empresa possui mais de R$ 152 bilhões de ativos sob gestão, divididos entre renda variável, multimercados, renda fixa e fundos de investimentos estruturados/alternativos.

Foto: WERTHER SANTANA/ ESTADAO

Nesta nova aposta a gestora está pensando no lucro com a venda futura dos empreendimentos, numa estratégia que se assemelha à atividade de incorporação.

O mercado de tijolos vem ganhando um peso cada vez maior na gestora. Atualmente ela acumula um total de R$ 13 bilhões em ativos imobiliários sob gestão.

Eles estão espalhados por 16 fundos, entre eles o XP Malls e o XP Log, bastante populares na Bolsa.

O 17º fundo imobiliário da XP trará uma mudança de conceito importante ao apostar na incorporação para venda. Vale observar que a maioria dos investidores do setor prioriza a chamada “renda recorrente”.

Isso significa o recebimento dos dividendos mensais originados na locação de lajes corporativas, galpões e pontos comerciais de shoppings.

Na incorporação, o retorno é concentrado na hora da venda dos empreendimentos, algo que não tem um prazo exato para acontecer. Isso porque depende de achar compradores dispostos a pagar o preço certo.

Qual a melhor cidade para investir no mercado imobiliário em 2022?

07/12 – Exame

O mercado imobiliário da cidade de São Paulo ganhou enorme destaque ao longo de 2022, dada sua recuperação e entregas imobiliárias. A inauguração do prédio mais alto da cidade, o Platina 220, foi um marco histórico. Não à toa, a capital paulista foi eleita a melhor cidade para fazer negócios no mercado imobiliário.

Sobre o Platina 220, o edifício tem 172 metros de altura, e está localizado no Tatuapé, na Zona Leste. Ele desbancou o até então inabalado Mirante do Vale, que tem 170 metros e fica no Centro.

Esse marco de São Paulo é um símbolo que reflete a posição da capital paulista – eleita a melhor cidade para fazer negócios no mercado imobiliário, segundo ranking da consultoria Urban Systems. Esse resultado foi publicado na EXAME.

Para a lista de 2022, foram analisados municípios com mais de 100.000 habitantes, e em seis eixos econômicos: comércio, serviço, indústria, mercado imobiliário, educação e agropecuária.

Nesta nona edição, foram avaliados mais de 60 quesitos e indicadores somando as seis áreas econômicas, com análises referentes à infraestrutura de saneamento, transportes, mobilidade urbana, logística e telecomunicações. A fotografia foi feita com dados referentes até outubro deste ano.

Pelo ranking apresentado, São Paulo está em primeira posição; vem seguida por Rio de Janeiro, Brasília, Manaus e Salvador. A lista aponta 100 cidades.

Banco Central mantém Selic em 13,75% ao ano e destaca incertezas no âmbito fiscal

07/12 – InfoMoney

Em sua última reunião do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa Selic em 13,75%. Pelo terceiro encontro consecutivo, a autoridade optou por não mexer nos juros. A decisão foi unânime.

Na reunião do dia 21 de setembro, o Copom interrompeu um ciclo de 12 altas seguidas na Selic, iniciado em março do ano ado.

“O Comitê entende que essa decisão reflete a incerteza ao redor de seus cenários e um balanço de riscos com variância ainda maior do que a usual para a inflação prospectiva, e é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui os anos de 2023 e de 2024”, explicou o colegiado, no texto que acompanha a decisão.

Os analistas e economistas já previam que a taxa Selic fosse mantida no atual patamar. De acordo com uma pesquisa da Reuters, 31 dos 32 economistas consultados esperavam continuidade da taxa básica de juros no mesmo nível.

Com a decisão, o BC manteve a Selic a um patamar 11,75 pontos acima da mínima histórica de 2% ao ano, atingida em meio à pandemia de Covid-19 e que vigorou até março do ano ado. A taxa básica segue no nível mais alto desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano.

Agora, o mercado avalia o tom que o BC deu às incertezas fiscais em seu balanço de riscos.

O Copom também enfatizou que os os futuros da política monetária poderão ser ajustados e não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado.

IGP-M tem deflação de 0,56% em novembro, diz FGV

30/11 – CNN Brasil

O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) teve deflação de 0,56% em novembro, após queda de 0,97% no mês anterior, conforme o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).

O mercado financeiro esperava queda de 0,38% no mês, segundo pesquisa da Reuters.

Com este resultado, o índice acumula alta de 4,98% no ano e de 5,90% em 12 meses. Em novembro de 2021, o índice variava 0,02% e acumulava alta de 17,89% em 12 meses.

O índice é conhecido como “inflação do aluguel” por ser usado para reajustar grande parte de contratos do setor.

Com queda menos intensa do que a registrada em outubro, o IGP-M teve contribuições para a aceleração da taxa de seus três índices componentes, destaca André Braz, coordenador dos índices de preços.

“No índice ao produtor, a soja foi o principal destaque ao registrar alta de 1,25%, ante queda de 0,66%, no mês anterior. No IPC, a principal contribuição para a aceleração do índice partiu da gasolina, cuja taxa ou de -3,74% para 1,58%. Por fim, no âmbito da construção, a pressão para a aceleração do índice partiu da mão-de-obra, cuja taxa avançou de 0,31% para 0,53%”, diz em nota.

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