Resumo da Semana: notícias do mercado imobiliário corporativo #103

Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 18/11 a 24/11, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.

Retomada de fortes aluguéis no 3º trimestre marca o setor de shoppings

17/11 – Revista Buildings

O setor de shoppings centers tem sido destaque ao longo do ano por demonstrar forte recuperação nas vendas e pela retomada do movimento das pessoas nos seus ambientes. Agora, apresenta forte recuperação dos aluguéis no 3º trimestre do ano.

De acordo com a Abrasce, as vendas nos shoppings registraram uma alta de 13,5% em setembro, quando comparadas com o mesmo mês do ano ado. Os dados foram divulgados no início do mês de novembro.

Notícia recente aponta que em relação ao desempenho do pré-pandemia (setembro de 2019), o aumento nas vendas foi de 7,9%, sendo a quinta elevação consecutiva nessa métrica.

Imagem: Unsplash

Neste momento, outro fator que se destaca é a forte cobrança de aluguéis – que deve consolidar a recuperação dos shoppings brasileiros daqui para a frente.

Apesar do cenário econômico desafiador, na visão de analistas da Fitch Ratings, o momento é de otimismo.

Nesse sentido, os aluguéis contribuirão para o aumento da geração de fluxo de caixa. E mais: para o retorno dos indicadores de crédito aos patamares anteriores à pandemia.

Essa análise aparece no relatório da agência internacional de avaliação de crédito. O aumento dos aluguéis é uma ótima notícia para as as de centro de compras, como Multiplan, Iguatemi e Aliansce Sonae.

Para conferir a notícia completa, e a Revista Buildings.

Incorporadoras têm projetos aprovados para 2023, mas cenário depende da economia

18/11 – Portal Ublink

De acordo com artigo do portal UbLink, algumas incorporadoras têm projetos imobiliários aprovados para os próximos meses. Estes, inclusive, vão permitir o crescimento da economia e do mercado. Por outro lado, os juros, a inflação e a questão fiscal serão monitorados de perto, antes da tomada de quaisquer decisões.

Imagem: FreePik

O cenário macroeconômico e as condições de mercado serão cruciais na definição dos lançamentos imobiliários de 2023 pelas incorporadoras.

De julho a setembro, houve desaceleração do ritmo de apresentação de projetos imobiliários ao mercado. Contudo, esse patamar foi abaixo do que se esperava.

Foram consolidados lançamentos e vendas da Cury, Cyrela, Direcional, Even, EZTec, Gafisa, Helbor, Rossi e outras.

De janeiro a setembro, a EZTec apresentou R$ 1,3 bilhão em projetos. Com o que está previsto pela incorporadora para os últimos meses do ano, o Valor Geral de Vendas (VGV) pode chegar a R$ 1,9 bilhão, em linha com o de 2021.

A EZTec informou ter projetos aprovados com VGV conjunto correspondente a R$ 3,5 bilhões, mas que fará lançamentos em patamar menor em 2023.

Já a Even, de janeiro a setembro, lançou R$ 1,03 bilhão, com VGV 35,4% abaixo do registrado no mesmo período do ano ado.

Para a Cyrela, o ano de 2023 deve ser parecido com 2022 em lançamentos. Segundo Raphael Horn, copresidente da empresa, há muitas incertezas em relação ao mercado e à economia.

Região mais cobiçada de São Paulo, Faria Lima registra alta de preços

21/11 – Revista Buildings

A região da Nova Faria Lima continua com o preço mais elevado da cidade de São Paulo.

Segundo matéria do Estadão, com o mercado financeiro mostrando pouco apego ao home office, o retorno mais acelerado aos escritórios tem provocado a falta de espaços corporativos para alugar na região da Avenida Faria Lima.

Metro quadrado de laje corporativa na Faria Lima já chega a R$ 250, o mais alto de toda cidade de São Paulo Foto: Felipe Rau/Estadão –

Ela é o principal corredor financeiro do País. Lá se concentram as sedes de vários bancos de investimento, gestoras de fundos e butiques de fusões e aquisições.

A elevada demanda tem se refletido diretamente no preço dos aluguéis.

Sem novas ofertas de empreendimentos para o curto prazo, o metro quadrado de laje corporativa já chega a R$ 250, o mais alto de toda a cidade.

De acordo com a Buildings, a região da Nova Faria Lima possui atualmente 51 edifícios corporativos de alto padrão. Isso totaliza mais de 1 milhão de m² de estoque total.

A taxa de vacância na região no 3T/2022 ficou em 3,7% – segue abaixo dos 10% desde o segundo trimestre de 2018.

Quando olhamos para a média de preço pedido, a Nova Faria Lima continua com o preço mais elevado da cidade: R$ 161,62 o m².

Além disso, no 3º trimestre de 2022, analisamos um aumento dos preços pedidos comparados ao trimestre anterior, considerando a oferta no mesmo edifício.

Como efeito direto, a Faria Lima tem puxado para cima o preço médio do aluguel corporativo no Itaim, bairro onde está a avenida, de cerca de R$ 199 o metro quadrado.

Para se ter uma ideia, na região da Avenida Paulista, que na década de 80 também chegou a ostentar o título de centro financeiro da cidade, o valor é de R$ 134.

Na região da Berrini, que compete com a Faria Lima na atração de novos inquilinos, o preço pedido cai para R$ 95,70.

Confira matéria completa na Revista Buildings.

Divisão logística do Alibaba abre sede para América Latina no Brasil

14/11 – Exame

O Alibaba anunciou que o Cainiao, sua divisão de operações de logística, abriu sua sede para a América Latina em São Paulo. A expansão ocorre em um momento em que o crescimento do varejo da China desacelera.

O objetivo do grupo parece ser aumentar a presença internacional. A plataforma de comércio eletrônico da empresa, AliExpress, voltou-se recentemente para a Coréia do Sul e para o Brasil, além de estar tentando há anos uma entrada no mercado da União Europeia (UE).

O Cainiao é responsável pelo envio da maioria dos pedidos do AliExpress da China para o Brasil. Além disso, também trabalha com empresa brasileiras, com um centro de triagem próprio que foi instalado no Brasil, podendo cobrir mais de mil cidades e entregas em até um dia em São Paulo e alguns outros locais.

A empresa informou que nos próximos três anos planeja instalar mais mil centros de armazenamento logístico em 10 cidades do Brasil para entrega de pacotes e alimentos. 

A empresa também salientou que pretende lançar mais nove centros de distribuição em sete estados do Brasil.

Aliansce se torna a maior acionista individual da brMalls com quase 11% do capital

18/11 – Eu Quero Investir

O Cade – Conselho istrativo de Defesa Econômica – aprovou a combinação de negócios entre a BrMalls (BRML3) e a Aliansce Sonae (ALSO3). Essa informação consta em fato relevante encaminhado ao mercado.

De acordo com o documento, a aprovação se deu sem restrições.

Com o movimento, a Aliansce já é hoje a maior acionista individual da brMalls, com quase 11% do capital. Além disso, as gestoras Squadra, Capital International e Atmos também detêm participações relevantes na companhia.

Também está registrado no documento que nos termos da lei aplicável, a decisão de aprovação do Cade torna-se definitiva no prazo de 15 dias corridos contados da publicação do Despacho SG no Diário Oficial da União.

Até a data da consumação da operação, as companhias não sofrerão qualquer alteração na condução de seus negócios. Elas permanecerão operando de forma independente.

Para conseguir a aprovação do órgão regulador, as companhias promoveram desinvestimentos milionários. Isso teve a finalidade de reduzir o potencial de riscos de concentração.

Antes disso, os próprios acionistas já haviam aprovado a operação. Eles visavam a criação de uma gigante do setor de shoppings.

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