Apresentamos abaixo as principais e mais recentes notícias do mercado imobiliário corporativo, além de artigos com temas relacionados.
Fundos de renda fixa atrelados à inflação ganham atenção com alta de preços
Dia 26 de novembro, Valor Investe
Um fantasma que até pouco tempo atrás estava adormecido volta a dar sinais: a inflação. Claro que ainda estamos distantes dos 10,67% acumulados em 2015, mas a aceleração de preços que vem sendo observada nos últimos meses, aliada à taxa Selic na mínima histórica, acende um alerta na carteira dos investidores.
Laurence Mello, gestor responsável pela estratégia de crédito privado da AZ Quest, explica que, geralmente, os investimentos que rendem o mesmo que a Selic acabam entregando uma composição de inflação com algum ganho real.
Contudo, em momentos de choque, o Banco Central pode demorar a revisar a Selic e sobrar para o bolso do investidor o tal “juro real negativo”, ou seja, até rende, mas depois que você descontar a inflação do período verá que perdeu poder de compra.
É o que acontece hoje com a Selic em 2% ao ano e a inflação oficial do país, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), bem acima, em 3,92% nos 12 meses acumulados até outubro.
Se a aplicação render 100% da Selic, descontando a inflação, o investidor terá perdido em termos reais algo próximo de 2%.
Vacância de galpões logísticos é a menor desde 2013. É hora de investir?
Com a chegada da pandemia ao Brasil em março, o crescimento do comércio eletrônico levou empresas como Mercado Livre, Magazine Luiza e Amazon a novos investimentos para dar conta da demanda crescente.

Centro de logística do Mercado Livre em Cajamar, a “Faria Lima” do segmento de logística (Divulgação/Divulgação)
Como consequência, o setor de logística se aproveitou dessa onda, assim como fundos imobiliários que investem no segmento. Contudo, a oferta de novos galpões também avançou, o que cria um alerta para quem aplica nesses fundos e no segmento.
Pesquisa da consultoria JLL mostra que no terceiro trimestre deste ano a vacância no segmento atingiu o menor valor desde o início de sua série histórica, em 2013.
A vacância registrada foi de 17,49%, em média, em todas as regiões monitoradas pela pesquisa, predominantemente São Paulo, mas também Rio de Janeiro, Minas Gerais e algumas capitais das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sul.
Em 2013, a taxa estava em 21,78%; e ela chegou a 28,16% em 2016, no ápice da crise econômica para o segmento.
O aquecimento também se reflete nos preços.
Em São Paulo os valores estão relativamente estáveis desde 2019: no início do ano, as unidades eram alugadas com um preço por volta de R$ 18,60 reais o metro quadrado, uma diferença de 16% do preço transacionado.
No terceiro trimestre deste ano, o preço subiu para R$ 18,98 reais o metro quadrado, e a diferença do preço transacionado diminuiu para 12%.
Varejistas aceleram investimentos em logística
O e-commerce brasileiro teve uma alta de quase 57% nas vendas nos primeiros oito meses do ano, totalizando R$ 42 bilhões de reais. Nessa corrida para vender de tudo online, as grandes varejistas tiveram o maior crescimento até aqui.
No último resultado reportado, o maior e-commerce do país, o Mercado Livre, teve uma alta de 112,2% na receita no Brasil — totalizando R$ 3,4 bilhões de reais.
A disputa para fidelizar consumidores está cada vez mais acirrada e o principal foco das empresas neste momento está na logística.
Com investimentos milionários, elas correm para encurtar a distância com seus clientes e diminuir o tempo de entrega de produtos. O Mercado Livre, a B2W, o Via Varejo e a Amazon já anunciaram a abertura de novos centros de distribuição em diferentes regiões do país.
Varejistas que possuem lojas físicas também estão transformando esses espaços em minicentros de distribuição, como é o caso do Magazine Luiza.
Quem não tem loja física, por outro lado, como o Mercado Livre, tem se aliado cada vez mais a lojas locais para poder estocar produtos.
Mercado aumenta previsão de inflação e prevê queda menor do PIB
23 de novembro, da Agência Brasil
O mercado financeiro prevê queda menor da economia e aumenta a estimativa de inflação para este ano. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, subiu de 3,25% para 3,45%. Essa foi a 15ª elevação seguida na estimativa.

Edifício-sede do Banco Central no Setor Bancário Norte.
Para 2021, a projeção de inflação ou de 3,22% para 3,40%, na quinta elevação seguida. A previsão para 2022 e 2023 não teve alteração: 3,50% e 3,25%, respectivamente.
Para 2021, a meta é 3,75%. Para 2022 de 3,50%; e para 2023, de 3,25%, com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, em cada ano.
Quando à atividade econômica, a previsão do mercado financeiro para a queda da economia brasileira este ano foi ajustada de 4,66% para 4,55%.
Para o próximo ano, a expectativa de crescimento ou de 3,31% para 3,40%. Em 2022 e 2023, o mercado financeiro continua a projetar expansão de 2,50% do PIB.
Segundo especialistas, demanda por escritórios bem localizados e de alta qualidade seguirá firme
Nos últimos meses marcados pela pandemia, as companhias líderes em seus setores de atuação, com capacidade de crescer mesmo em momentos de depressão econômica, representaram o porto seguro de investidores ávidos por ativos resilientes.
No segmento imobiliário corporativo o quadro não é muito diferente. Na avaliação de especialistas de gestoras de recursos e de incorporadoras, os escritórios de alta qualidade, chamados triplo A, que se preocuparam com o conforto do inquilino, e não meramente com a funcionalidade, não só foram os que melhor conseguiram atravessar o período mais agudo da pandemia, como devem continuar sendo os mais demandados por empresas e investidores.
Segundo Martín Andrés Jaco, CEO da BR Properties, o pior momento provocado pela crise já ficou para trás.
“O que notamos nos últimos cinco meses foi a aceleração exponencial de todas as tendências que já iriam acontecer”.
Quando se trata do home office, embora talvez não siga no patamar em que se encontra atualmente, não deve também retroceder para os níveis pré-pandemia, prevê Jaco.
Nesse novo contexto, a qualidade e o conforto oferecido pelos escritórios serão o fiel da balança no momento das empresas decidirem onde vão concentrar suas operações, no caso daquelas que devem reduzir o espaço ocupado.
“Quando se fala de escritórios após a pandemia, existe uma mudança de patamar, com maior exigência de qualidade do ocupante”.
Artigos Buildings
Antes de finalizar, convidamos que você também confira os últimos artigos publicados na Revista Buildings.
Nesta semana, trouxemos conteúdos exclusivos sobre:
Mobilidade e estacionamento: como será o futuro?
Analisando a história é possível compreender que a mobilidade está diretamente conectada à necessidade do ser humano em fazer constantes deslocamentos, para diversos pontos, com o intuito de realizar determinada atividade. O objetivo desse artigo é justamente debater esse tema.
A prática do deslocamento exerce uma função importante dentro da evolução humana e, principalmente, da sociedade moderna.
A partir disso, foi-se capaz de desenvolver grandes centros urbanos e conectar regiões metropolitanas, facilitando o ir e vir diário não só de pessoas, mas também de produtos.
Para conferir na íntegra, clique aqui.
Buildings renova parceria com o Núcleo de Real Estate da USP
O Núcleo de Real Estate (NRE), vinculado ao Grupo de Ensino e Pesquisa em Real Estate da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, USP, realiza estudos e pesquisas que promovem a aproximação entre a universidade e o setor produtivo.
Assume liderança ao fomentar a aplicação do conhecimento acadêmico no desenvolvimento de soluções e práticas empresariais, com foco em manter o rigor técnico-científico e gerar benefícios qualitativos para a sociedade.
Além disso, faz parte de grupos de pesquisa e desenvolvimento internacionais com o objetivo de valorizar o diálogo entre a economia setorial e o cenário macroeconômico.
Para conferir na íntegra, clique aqui.
O valor e a importância da manutenção de um investimento imobiliário
Embora a expressão “é melhor prevenir do que remediar” seja popular no Brasil, pode-se dizer que ainda não foi incorporada ao comportamento dos brasileiros, especialmente quando o assunto é a istração de edifícios comerciais.

Edifícios comerciais em São Paulo
De acordo com o IBAPE-SP (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo), 66% dos acidentes em edificações com mais de 30 anos de construção têm como causa a deficiência na manutenção, a perda precoce de desempenho e a deterioração acentuada.
Esse levantamento revela não só a importância da manutenção das construções, mas principalmente a urgência em deixar de se considerar este investimento como despesa.
Para conferir na íntegra, clique aqui.
Buildings e Funds Explorer lançam plataforma para investidores de FIIs pessoa física
O número de pessoas físicas na bolsa de valores ou pela primeira vez a marca de 3 milhões. Segundo dados da B3 divulgados na primeira semana de outubro, agora são 3.065.775 de brasileiros com contas abertas na bolsa, sendo que 1.103.132 investem em Fundos de Investimento Imobiliário (FII).
Acompanhando esse crescimento exponencial de investidores em FIIs, a Buildings e o Funds Explorer se uniram para desenvolver e oferecer ao mercado uma plataforma agregadora das informações já disponíveis no Funds Explorer somadas aos dados imobiliários da Buildings, empresa referência em pesquisa imobiliária.
Por meio de uma , os atuais e os novos investidores que se interessam por fundos imobiliários terão o à plataforma FUNDS DATA, e por meio dela poderão navegar e pesquisar os fundos imobiliários e ar dados dos imóveis que fazem parte dessa carteira.
Para conferir na íntegra, clique aqui.
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