Em matéria publicada hoje, 22, na EXAME, Fernando Didziakas foi entrevistado pela jornalista Marília Almeida para falar sobre o expressivo crescimento do mercado logístico em São Paulo, a partir dos dados do fechamento do 4T de 2020. 1c452r
A crise provocada pela pandemia ou longe dos galpões logísticos. Ao contrário do mercado de escritórios, que se retraiu, o setor expandiu seus negócios em diversas regiões, surfando o aquecimento do comércio eletrônico no país. Apenas no último trimestre de 2020 o segmento registrou crescimento de 800 mil metros quadrados em espaços ocupados quando comparado ao trimestre anterior, segundo pesquisa da consultoria imobiliária Buildings divulgada para a EXAME Invest. É o maior número desde 2013, início da série histórica.
Como resultado, a taxa de vacância fechou 2020 em queda: 13,4%. Apesar de ser a menor desde o início da série histórica, em 2013, essa taxa ainda é considerada alta, aponta Fernando Didziakas, sócio diretor da Buildings. “Consideramos que começa a haver uma pressão nos preços quando essa taxa fica menor do que 10%”.
Mas essa é a taxa média no país: quando olhamos para a Faria Lima dos galpões, a região de Jundiaí, a 30 quilômetros da cidade de São Paulo, a vacância já está chegando nesse marco. “A taxa de vacância na região ou de 16,7% no terceiro trimestre para 11,6% no quarto trimestre. Se no primeiro trimestre baixar para 10%, haverá uma pressão de preços na região”, diz o sócio-diretor da Buildings.
Apenas na região foram absorvidos quase 260 mil metros quadrados no quatro trimestre de 2020, com destaque para Cajamar e Louveira. Na região há 59 condomínios logísticos, um estoque de 3,8 milhões de metros quadrados.
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