Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 14/10 a 20/10, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.
Mercado de FIIs ganha 73 mil novos investidores em setembro
O mercado de fundos imobiliários ganhou em setembro 73.196 novos investidores, de acordo com relatório mensal da B3. É o maior número de novos cotistas registrado em um mês ao longo deste ano.
Há atualmente 1,903 milhão de investidores pessoas físicas de FIIs.
A participação dos Fs na base de investidores de fundos imobiliários é de 74,3%. Os investidores institucionais aparecem na sequência, com 19,5%. Em relação ao volume negociado, as pessoas físicas são responsáveis por 67,6% do total.

Imagem: FreePik
Ainda segundo o estudo da B3, o patrimônio líquido dos fundos imobiliários ficou em R$ 188 bilhões em agosto, acima dos R$ 181 bilhões registrados em julho. O valor de mercado dos FIIs também subiu entre os dois meses, de R$ 141 bilhões para R$ 149 bilhões.
O volume médio diário de negociação dos FIIs em 2022 está em R$ 239 milhões, abaixo do número registrado no ano ado, de R$ 269 milhões – o maior da história na comparação anual.
IGP-M cai 0,83% na segunda prévia de outubro
O IGP-M, Índice Geral de Preços – Mercado, utilizado como base para os reajustes de aluguéis comerciais e residenciais, caiu 0,83% na segunda prévia de outubro, conforme levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Os dados foram divulgados na manhã da última quinta-feira (20). Na segunda prévia de setembro, o recuo foi de 0,91%.

Imagem retirada do site Eu Quero Investir
O indicador é um índice de medição de preços que vai desde bens industriais, matérias-primas até produtos ligados ao consumidor final. É considerado um dos principais índices de inflação do país.
Na quarta-feira, uma lista promovida pela consultoria Austin Rating informou que o Brasil ocupa a 14ª posição no ranking que mede as maiores inflações entre os países do G20.
O ranking traz Turquia em primeiro lugar, com 83,5% no acumulado de 12 meses, seguido pela Argentina (83%) e Rússia (13,7%).
O Monitor do PIB-FGV aponta retração de 0,8% na atividade econômica em agosto na comparação com julho, considerando-se dados com ajuste sazonal. Na comparação interanual a economia cresceu 3,7% em agosto e 3,3% no trimestre móvel findo em agosto.
Prologis conquista certificação LEED Platinum em mais três galpões no Brasil
A Prologis acaba de receber a certificação LEED Platinum para mais três galpões logísticos. São eles o 100 e o 200 do Prologis Castelo 41 e o galpão 600 do Prologis Dutra RJ I.
O LEED (Leadership in Energy and Environment Design) é o selo ecológico com maior reconhecimento internacional.

Imagem do site Jornal Dia Dia
O Brasil é pioneiro entre os parques da empresa no mundo, na conquista dessa certificação. Os investimentos nesses parques foram feitos através da Prologis Brazil Logistics Venture (PBLV), uma t-venture com a Ivanhoe Cambridge que investe em imóveis logísticos em São Paulo e no Rio de Janeiro.
A empresa entende que centros de distribuição e galpões logísticos têm um impacto permanente no meio ambiente. Para cada instalação construída ou reformada são integradas características de design e práticas de construção sustentáveis, começando com o processo de planejamento e seguindo por toda a vida útil do empreendimento.
Com esses três selos, a Prologis no Brasil agora conta com 11 certificações LEED Platinum focada em sustentabilidade e eficiência.
De acordo com o Buildings CRE Tool, a maior plataforma do mercado de Real Estate brasileiro, quanto à quantidade de metros quadrados ocupados no Brasil, a Prologis tem 11 propriedades industriais, totalizando 1.306.219 m² com apenas 1% de taxa de vacância.
Para saber mais, e www.cretool.buildings.com.br
Home office acabará com os fundos imobiliários de escritório?
Os fundos imobiliários de lajes corporativas “já aram pelo pior momento” proporcionado pelo isolamento social em decorrência da pandemia, segundo Fernando Didziakas, sócio da Buildings, empresa de pesquisa imobiliária.
Apesar de muitos investidores terem a ideia de que o mercado de fundos imobiliários para lajes corporativas possa sofrer com o avanço do home office, o especialista pontuou que não é bem assim.

Imagem: FreePik
Didziakas explicou que a característica cíclica e o momento em que o setor de construção se encontra mostram que o investidor pode encontrar oportunidades no mercado imobiliário de São Paulo, cidade mais populosa do país.
O executivo defendeu que o mercado se encontra em equilíbrio quando a taxa de vacância ronda os 10%. As estimativas para o terceiro trimestre de 2022 apontam para uma taxa de vacância de 20,8% em São Paulo, o que sugere que o próximo movimento será de maior procura por aluguéis e diminuição da taxa de imóveis desocupados.
“O mercado encontra equilíbrio entre taxa de vacância e preço em 10%. Aí, o poder de barganha não tá nem na mão do proprietário, nem do inquilino”.
Por outro lado, o nível de construção de novos empreendimentos em São Paulo está abaixo da média histórica.
E como o mercado, em seu movimento cíclico, não encontrará uma grande variedade de novos empreendimentos para serem ocupados, a tendência é que o preço do aluguel do metro quadrado seja jogado para cima, beneficiando os cotistas dos fundos imobiliários.
JHSF vê alta nas vendas em incorporação e nos shoppings no 3º trimestre
As vendas contratadas de incorporação da JHSF subiram 12,4% no terceiro trimestre na comparação com o mesmo período de 2021. O saldo chegou a R$ 375,2 milhões, de acordo com prévia operacional divulgada na última quarta-feira, dia 19.
A companhia realizou um lançamento, com valor geral de vendas potencial de R$ 300 milhões.

Imagem: FreePik
As vendas do Boa Vista Village subiram 28,6% no ano, a R$ 128,4 milhões. A Fazenda Boa Vista aumentou 62,6%, a R$ 48,9 milhões. Já as vendas da Boa Vista Estates caíram 54,2%, a R$ 84,5 milhões, e a do Fasano Cidade Jardim recuaram 26,2%, a R$ 13,9 milhões.
Nos shoppings da companhia, as vendas subiram 13,1% no terceiro trimestre, a R$ 972,9 milhões. Sobre o mesmo período de 2019, o crescimento foi de 64,2%.
O custo de ocupação e a taxa de ocupação ficaram praticamente estáveis na comparação anual e com 2019, em 9% e 97,2%, respectivamente.
Por fim, a JHSF diz que o movimento no São Paulo Catarina Aeroporto Executivo Internacional, em São Roque (SP), aumentou 27,3% na comparação anual. Houve um crescimento de 352,2% nos voos internacionais e de 146,5% em litros abastecidos.
No Módulo Shoppings da Buildings dados de mais de 600 shoppings estão mapeados em um só lugar. Informações como ABL total do shopping, nome dos proprietários, quantidade de lojas, vagas de estacionamento etc, podem ser facilmente ados.
Para saber mais sobre o setor de shoppings centers no Brasil, e a Revista Buildings e agende uma apresentação.
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