A criação de bons espaços de trabalho e o reflexo na produtividade.
As expectativas das pessoas quanto aos ambientes internos nunca foram tão complexas como são hoje. E as grandes empresas têm levado isso em conta em suas estratégias de inovação. Ainda recentemente, não havia tanto conhecimento e dados científicos que demonstrassem o impacto que os ambientes internos têm nos indivíduos. No entanto, com as pesquisas desenvolvidas por profissionais de alto nível – como médicos, psicólogos, arquitetos e designers –, não podemos negar que os melhores espaços já são projetados com o ser humano em mente, trazendo resultados palpáveis em aumento da criatividade e produtividade, ajudando as pessoas a se sentirem mais em contato com o seu propósito. Para a Interface, estes são os chamados +Positive Spaces.
Estudos recentes demonstram que o cérebro e o corpo humano precisam de espaços mais humanizados, com luz natural, plantas e até mesmo texturas que nos remetam à natureza. Pode não parecer, mas este tipo de ambiente traz, além da maior produtividade, a retenção de talentos, tendo em vista que as novas gerações querem fazer parte de empresas que tenham este propósito maior em relação a todos os stakeholders.
Neurocientistas afi rmam que o ambiente afeta o sistema nervoso dos indivíduos, infl uenciando na saúde, na motivação e até mesmo no ritmo de entrega das equipes. E mais, derrubam o mito de que o ser humano consegue realizar várias tarefas simultaneamente. Na verdade, nestas situações, o cérebro alterna sua atenção entre as várias atividades e não dedica toda sua capacidade a nenhuma delas.
Outra grande preocupação é reduzir o nível de ruído. De acordo com uma pesquisa de 2014, divulgada pela Quiet Mark Certifi cation, distrações com ruídos podem fazer com que os associados percam até 86 minutos de trabalho por dia.
Sendo assim, os escritórios precisam ser humanizados para atender às necessidades cognitivas das pessoas. Por isso, nós da Interface divulgamos o conceito do +Positive Spaces e o estudo da biofilia, que propõem o uso de elementos e texturas da natureza dentro do espaço de trabalho. Segundo um estudo de Bill Browning, um dos principais pensadores e estrategistas no ramo da construção sustentável, “escritórios que incorporam elementos naturais como vegetação e luz solar aumentam em 15% a capacidade criativa de seus associados”. Os espaços são bem-sucedidos se eles respondem ao e mudam para atender às necessidades das pessoas. Se o espaço oferece uma escolha entre sol e sombra, estimulação e reflexão, conectividade e privacidade, temos um senso de controle e bem-estar, com variações importantes que são consideradas ainda na fase de projeto.
Pesquisas globais apontam que cerca de 80% dos custos da maioria dos negócios estão relacionados com a mão de obra. Portanto, se o design e a arquitetura melhorarem o modo como os trabalhadores criam, produzem e executam, fica evidente que o retorno do investimento será maior.
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