O exemplo mais recente de retrofit foi protagonizado pela São Carlos; ocorreu na Avenida Paulista, um dos cartões postais da cidade. 42165h
Proprietária e operadora de um portfólio de imóveis composto por edifícios de escritórios de alto padrão e centros de conveniência, a São Carlos entregou no início de dezembro um prédio corporativo na cidade de São Paulo. O endereço é a Alameda Santos, ao lado da Avenida Paulista e se trata de um retrofit de 12 meses.
Retrofit é o nome que se dá às reformas que buscam modernizar a estrutura de uma construção. Para saber mais, leia: Leis e normas para retrofit
Investir em retrofit traz diferentes benefícios ao imóvel, especialmente para os centros urbanos nas grandes cidades. A prática proporciona modernização tecnológica e consequente redução de custos. Para os novos inquilinos e empresas ocupantes oferece satisfação, sendo também uma maneira de modernizar a região e tirar o aspecto de “abandono” do espaço.
No edifício em questão, construído nos anos 1970 no número 2.477, muitas mudanças ocorreram:
- Toda a fachada foi removida e substituída por pele de vidro;
- Os vãos entre as lajes foram ampliados, para aumentar a entrada de luz;
- Os elevadores foram trocados;
- O número de vagas aumentado, com a retirada de um cofre no subsolo, que rendeu espaço também para bicicletário e vestiário.
- Foi preparada ainda uma área no topo do prédio para virar rooftop.
Segundo Carlos Montenegro, diretor de operações da companhia em fala ao jornal Valor Econômico, o investimento na obra foi de R$ 16 milhões, um terço além dos R$ 47 milhões pagos pelo prédio. O empreendimento foi adquirido em dezembro do ano ado.
A fundação fez uma operação de “sale and lease back” parcial. Nesse acordo, o dono de um prédio vende o ativo e a a locá-lo. A Vivest, antiga proprietária, vai ficar com metade dos cerca de 6,5 mil metros quadrados.
A ocupação do restante da área já está no pipeline da São Carlos. Além disso, chamou a atenção da companhia o interesse de startups.
“Nos surpreendeu essa demanda, estamos vendo que empresas de porte menor, que precisam de 500 a mil metros quadrados e buscam mobilidade têm escolhido essa região da Paulista”.
Leia também: – Faria Lima segue com preços valorizados no 3 tri; mercado projeta novas altas no aluguel – Região mais cobiçada de São Paulo, Faria Lima registra alta de preços – Incorporadoras têm projetos aprovados para 2023, mas cenário depende da economia 6m1zm
Startups e coworkings também têm demonstrado interesse em outro ativo da companhia na região. Trata-se de um prédio no número 1.912 da avenida Paulista. O segundo imóvel ainda vai ar por retrofit.
Apesar da Faria Lima continuar dominando a questão de preço, outras regiões seguem atraente para escritórios e com baixa vacância. E nesse sentido, retrofits são opção para a falta de terrenos na cidade.
Outro prédio que ou por retrofit em São Paulo foi o Centro Empresarial do Aço. Para saber mais, leia: Retrofit do CEA trouxe inovações e mais espaço ao edifício
Média de preço pedido no 3T de 2022 3l3m1f
Como trouxemos em conteúdo recente, o preço de locação sempre foi um forte indicador de crescimento e/ou valorização de qualquer região.
Quando olhamos para a média de preço pedido, a Nova Faria Lima continua com o preço mais elevado da cidade: R$ 161,62 o m².
Em segundo lugar em questão de preço, aparece a região de Pinheiros com R$ 152,65. Ela é seguido da Paulista com R$ 116,63. Esses retrofits que estão acontecendo na região podem voltar a aquecê-la nos próximos trimestres.
Em quarto lugar aparece a Vila Olímpia, com R$ 114,47 o m²; na sequência vem Faria Lima, Chucri Zaidan e Berrini, com R$ 107,25, R$ 92,55 e R$ 87,87, respectivamente. Para saber mais, leia artigo: Nova Faria Lima continua com o preço mais elevado da cidade de São Paulo
Com informações do Valor Econômico
Deixe uma respostaCancelar resposta 11sj