Matéria do Valor Econômico traz dados e análises da Buildings sobre o atual momento do mercado logístico no Brasil. O setor ainda vai crescer mais? 2o3t6x
Dos 4,7 milhões de metros quadrados de galpões de alto padrão em construção no país, 60% serão entregues até dezembro.
O crescimento ininterrupto do e-commerce desde a pandemia de covid-19 (10,5% só em 2024, com faturamento de R$ 204,3 bilhões) e o avanço de operações logísticas não só fizeram disparar a demanda de parques logísticos, como também permitiram uma queda na ociosidade nesse mercado e provocaram um aumento nos preços dos aluguéis industriais.
Nem mesmo o patamar elevado dos juros e a inflação acima da meta estão impedindo a expansão do setor.
“Num cenário de juros altos, a construção de novos galpões e condomínios logísticos se mostra mais difícil. Contudo, o investidor que vai construir é institucional e, por isso, enxerga a longo prazo. Ele vai investir agora para ter retorno lá na frente. Além disso, eles [os players] possuem caixa para novas construções, não precisando depender de bancos para financiar os seus projetos”, explica Fernando Didziakas, sócio-diretor da Buildings, empresa especializada em pesquisa imobiliária corporativa, que conta ainda com o maior banco de dados do setor.
Didziakas diz que, no momento, 4,7 milhões de metros quadrados de galpões logísticos de alto padrão estão em construção no país. Desse total, 2,6 milhões de metros quadrados na região Sudeste (só em São Paulo, dois milhões de metros quadrados). Isso não significa, entretanto, que essa área em construção será disponibilizada para o mercado ainda neste ano.
A Cushman & Wakefield, empresa global de serviços imobiliários corporativos, calcula que pouco mais de dois milhões de metros quadrados de galpões logísticos serão entregues até dezembro. Ou seja, cerca de 60% do que está em obras.
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