À medida que o trabalho híbrido se torna regra, as empresas buscarão ambientes que ofereçam tecnologia inteligente, espaço para colaboração e “santuários” para o bem-estar.
Agora que o trabalho híbrido entrou no mainstream, as empresas estão mudando a maneira como operam. De igual maneira, estão reduzindo a especulação imobiliária. Os proprietários precisam capitalizar a tendência híbrida adicionando espaços flexíveis ao seu portfólio. Isso acontece porque o que os empregadores desejam em um escritório mudou significativamente. O mundo do trabalho no pós-pandemia é outro.
Entender o que os locatários esperam do espaço de trabalho hoje é importante para promover mudanças, melhorias e adaptações ao mercado. Por isso, separamos algumas dicas importantes:
Flexibilidade
A mudança para o espaço flexível já estava em andamento antes da Covid-19 chegar. A pandemia, no entanto, acelerou a velocidade de adoção.
Isso levou a um aumento na demanda por locações mais curtas, com a opção dos funcionários trabalharem em locais flexíveis mais próximos de suas casas. No novo mundo do trabalho, espaços de escritório que podem ser reconfigurados para atender às necessidades de mudança do ocupante são muito importante. Espaços para conexão e colaboração e salas de reunião, também.
Um estudo da Verdantix examinou os principais fatores que estão ‘impulsionando a demanda por espaços de trabalho flexíveis’. Ele foi elaborado para a plataforma de tecnologia Essensys.
“Trata-se de dar aos inquilinos flexibilidade, uma experiência consistente e de fácil movimentação em toda uma rede de espaços”, diz Jeremy Bernard, CEO da Essensys na América do Norte”.
Ele acrescentou que “86% dos proprietários disseram que a flexibilidade de locação era um fator influente ou muito influente na condução do crescimento do espaço flexível”.
Coincidentemente, os inquilinos também apontaram a flexibilidade de locação como uma das tendências de mercado mais importantes, “com 66% classificando-a como muito importante”, finalizou.
Leia também:
– ibilidade no mercado imobiliário: Buildings renova parceria com o Guiaderodas
– O papel dos operadores de franchising e proprietários no futuro do espaço flexível
Espaços diferenciados
Nos próximos meses, os proprietários precisarão ser muito mais inovadores ao fornecer diversos espaços internos para atender a diferentes tipos de trabalho e aumentar a produtividade. No topo das listas de desejos de muitas empresas estarão as zonas interativas pensadas para colaboração.
Quer isso signifique salas de reunião ou lounges mais informais e áreas de descanso, trata-se de uma prioridade fundamental para os dias em que os funcionários se reúnem.
“A fazenda do cubículo tem que acabar”, diz McKinsey em artigo argumentando que o local de trabalho precisa se tornar mais “mágico”.
Segundo eles, as pessoas voltarão ao local de trabalho apenas se o espaço for seguro, confortável, fácil de se locomover. “Seria como convidar à colaboração e oferecer um fator ‘uau’”, dizem eles.
Dizem os autores que “Espaços inteligentes para conferências, áreas de colaboração e lounges que inspiram a colisão de ideias e criatividade vão definir o piso, dependendo da natureza do trabalho que está sendo realizado”.
Além de espaços de colaboração, os inquilinos vão querer mais cabines privativas onde os funcionários possam fazer videochamadas ou ter conversas particulares.
De fato, o IWG já aumentou o número de áreas dedicadas a salas de reunião e colaboração.
Tecnologia inteligente
Imagine, como empregador, se os funcionários tivessem um aplicativo que lhes permitisse navegar pelo prédio, encontrar a sala de conferências onde a reunião estava ocorrendo ou a mesa reservada para eles. E se você pudesse entender como seu espaço de trabalho foi usado em tempo real e ver quando ele está mais movimentado?
Esse tipo de tecnologia inteligente já está disponível. Além disso, promete tornar a gestão de escritórios mais eficiente nos próximos anos. A tecnologia sem toque também será uma benção, com o impacto persistente da pandemia.
Sistemas biométricos de segurança e gerenciamento de espaço permitirão o sem toque a prédios, espaço de trabalho e salas de reunião. No futuro, a digitalização do telefone poderá ser substituída por reconhecimento facial ou de voz. Da mesma forma como acontece com a tecnologia de pagamento biométrico.
Santuários de bem-estar
Instalações que apoiam o bem-estar físico e mental dos funcionários estão no topo da lista de prioridades de muitas empresas. Durante a pandemia, muitas pessoas relataram sentir-se solitárias.
Ao incentivar as pessoas a não trabalhar em casa em período integral, fornecendo o a um espaço de coworking conveniente nas proximidades, bem como a uma sede atraente, os indivíduos se beneficiaram de estar perto de outras pessoas. Além disso, simultaneamente, ficam longe do isolamento e das distrações da vida doméstica.
A pesquisa global da Knight Frank sobre ocupantes de escritórios corrobora isso. “Acreditamos que os espaços do santuário se tornarão uma característica mais discernível dos melhores edifícios de escritórios da categoria.
Em nossa opinião, a próxima onda de amenidades será em torno da educação, à medida que as empresas se familiarizam com uma extensa agenda de qualificação e requalificação”.
As três principais instalações que os ocupantes globais estão procurando agora, diz Knight Frank, são aquelas que apoiam o bem-estar mental (56%), armazenamento de bicicletas (55%) e pontos de entrega e coleta de encomendas (53%).
Outros recursos populares são creches e quartos para os novos pais alimentarem e trocarem seus bebês, além de espaço para sessões de ioga, meditação, massagem e pilates.
Regus Paulista Consola 323 Sao Paulo.
Eficiência energética
Com o combate às mudanças climáticas no topo da agenda, os ocupantes querem edifícios com boa pontuação em esquemas de certificação de eficiência energética, como LEED e BREEAM. E com isso, ajudá-los a atingir suas próprias metas ambientais e de governança social (ESG).
O Spaces Omniturm em Frankfurt, por exemplo, recebeu um certificado de platina pelo LEED. Uma característica fundamental do edifício é a sua vidraça de proteção solar. Este vidro possui um revestimento especial projetado para reduzir a quantidade de calor que entra em um espaço, refletindo e absorvendo a luz.
Além disso, filtra para reduzir o brilho. Isso ajuda a reduzir a necessidade de ar-condicionado, luz artificial e calor, reduzindo a pegada de carbono do edifício.
De acordo com a empresa de pesquisa global Market Research Future, edifícios de energia zero em todo o mundo (que geram tanta energia quanto consomem) provavelmente crescerão a uma taxa anual composta de 31,67% entre 2021 e 2028.
O espaço de trabalho flexível é o setor que mais cresce no mercado global de trabalho. Aproveite ao máximo esta excelente oportunidade de investimento em parceria com a IWG hoje.
Deixe uma resposta