Confira as últimas notícias do mercado imobiliário corporativo de São Paulo e outras regiões, abrangendo o período de 09 a 15 de maio de 2025. Além disso, explore artigos e conteúdos relacionados que trazem insights valiosos sobre o setor. Para não perder nenhuma novidade, inscreva-se no canal da Buildings no YouTube clicando aqui.
Escritórios de alto padrão do Rio têm menor taxa de vacância desde 2015
Na última quarta-feira, 7 de maio, o mercado de escritórios do Rio de Janeiro ganhou destaque durante o 17º Buildings Exclusive, realizado no edifício JHA Corporate Boutique, em São Paulo. A menor taxa de vacância de escritórios no Rio desde 2015 saltou aos olhos.
Enquanto o mercado de escritórios paulista impressionou com seus números e projeções, a cidade maravilhosa mostrou um cenário positivo no setor imobiliário corporativo.
Atualmente, o Rio conta com 659 edifícios corporativos prontos para ocupação, abrangendo todas as classes, e 129 imóveis de Classe A (alto padrão).
Além disso, há 9 imóveis em construção ou retrofit e 17 projetos em fase de planejamento.
Dados do primeiro trimestre revelam que a taxa de vacância no segmento Corporate caiu para 23% (engloba todas as classes). Trata-se do menor nível desde o terceiro trimestre de 2020.
Já no segmento Classe A, a vacância está em 29%, o menor índice desde o quarto trimestre de 2015.
Nesse sentido, outro indicador importante, a absorção líquida (que mede a diferença entre locações e devoluções de espaços), foi de 13,3 mil m² para o segmento de escritórios de todas as classes. Esse indicador marca o sexto trimestre consecutivo de resultados positivos.
Por outro lado, no segmento Classe A, a absorção líquida foi ainda maior. O resultado foi positivo em 19,6 mil m², superando o trimestre anterior e mantendo cinco trimestres consecutivos de crescimento.
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Mercado Imobiliário Corporativo: 17º Buildings Exclusive confirma dinamismo de escritórios e setor logístico
Na última quarta-feira, 7 de maio, o edifício JHA Corporate Boutique (da RBR Asset Management), foi palco de um dos eventos mais importantes do mercado imobiliário corporativo: o 17º Buildings Exclusive.
Exclusivo para os clientes da plataforma Buildings CRE Tool — o maior e mais completo banco de dados de Real Estate do Brasil —, o encontro foi novamente um sucesso de público, reunindo 350 executivos e líderes do setor para uma análise aprofundada dos cenários de escritórios e logística.
A edição destacou, entre outros pontos, a impressionante absorção líquida positiva de mais de 90 mil m² no segmento de escritórios Corporate Classe A (alto padrão) em São Paulo, enquanto os escritórios de Classes B e C seguiram com resultados negativos.
Outras informações de destaque incluíram a performance dos escritórios na região da Rebouças e o perfil de ocupação de escritórios corporativos na Faria Lima.
No setor logístico, um dos temas centrais foi a consolidação de Cajamar como “a Faria Lima dos galpões” — referência ao prestígio e demanda que a avenida representa no mercado corporativo paulistano. Contudo, o evento trouxe um questionamento importante: será que Cajamar seguirá com esse posto ou já encontra concorrentes à altura?
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Shopee bate 1 milhão de m² em CDs com chegada a Porto Velho
Operando há quase cinco anos no Brasil, a Shopee acaba de desbravar mais uma capital distante dos grandes centros de consumo.
Impulsionadas pelo crescimento do ecommerce, as gigantes do setor perceberam que precisam “avançar para o oeste” em busca de novos endereços para escoar seus produtos com mais velocidade.
Com isso, a Shopee acaba de chegar a Porto Velho, tão logo concluiu a expansão da sua operação em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.
Com a nova unidade em Porto Velho, a Shopee ou a ter operações logísticas próprias em 23 dos 26 estados e no Distrito Federal – reforçando uma aposta do mercado de galpões em descentralizar os ativos para além do Sudeste.
Atualmente, a Shopee tem 12 centros de distribuição, entre os modelos de cross-docking e fulfillment, além de mais de 150 hubs de first mile e last mile em operação no Brasil, em acordos de built-to-suit ou locações tradicionais.
A empresa só não está presente nos estados do Acre, Amapá e Roraima, onde atua por meio de parceiros de entrega, como os Correios e outros players do mercado. Por enquanto, um centro próprio nesses endereços não está no radar.
Fundos sobem 10% em 2025 e ainda apresentam oportunidades atraentes para investidores
Os fundos imobiliários (FIIs) ensaiam uma retomada em 2025. Isso ocorre com o IFIX acumulando alta de cerca de 9,5% no ano, refletindo um ambiente mais favorável para investidores que buscam renda e valorização de capital.
Apesar dessa valorização, segmentos como fundos de shopping e fundos de recebíveis imobiliários (CRIs) ainda negociam com descontos relevantes em relação ao valor patrimonial. Isso oferece pontos de entrada vantajosos para o médio e longo prazo.
Bruno Nardo, sócio da RBR Asset, destaca que cotas de fundos de shopping estão sendo negociadas com descontos médios entre 10% e 20% do valor patrimonial. Segundo apontou, isso representa uma boa oportunidade para investidores focados em valorização.
Raul Grego, gestor da Trix Investimentos, reforça que os fundos de shopping, recebíveis e fundos de fundos (FoFs) são atualmente os mais atrativos, com o IFIX ainda negociando a 0,90 vez o valor patrimonial e apresentando dividend yield próximo de 11%.
Ambos os gestores veem potencial de valorização dos FIIs com a possível queda dos juros no futuro. Isso indica que o ciclo de recuperação está apenas começando.
Um estudo do InfoMoney, baseado em dados da Economatica, apontou 10 FIIs do IFIX que combinam retorno positivo nos últimos 24 meses com negociação abaixo do valor patrimonial. Entre eles destacam-se: BRPR Corporate Offices, BTG Pactual Shoppings, JS Real Estate Multigestão, Rio Bravo Renda Corporativa e RBR Properties FII.
Mercado Imobiliário Corporativo: São Paulo registra vacância abaixo de 20% em escritórios de alto padrão pela primeira vez desde a pandemia
Segundo a consultoria JLL, a taxa de vacância dos escritórios de alto padrão em São Paulo caiu para 18,3% no primeiro trimestre de 2025. Trata-se do menor índice desde o início da pandemia.
Dados atualizados do Buildings CRE Tool apontam 17,85% de taxa de vacância dos escritórios de alto padrão. Da mesma forma, 17,57% de escritórios todas as classes.
A escassez de espaços na região da Faria Lima, onde a vacância está em torno de 6%, deslocou a maior parte das movimentações para regiões vizinhas consideradas primárias, como Berrini e Chucri Zaidan, que juntas representaram mais de 70% das transações nessas áreas.
Ainda de acordo com a JLL, o aumento das locações e a redução da vacância impulsionaram o preço médio do metro quadrado em 15%. Isso gerou valores próximos de R$ 300 na Faria Lima. Na Chucri Zaidan, a consultoria aponta os aluguéis médios em torno de R$ 150/m² e na Berrini em R$ 100/m².
O primeiro trimestre de 2025 foi marcado pelo maior número de transações acima de 3 mil m² em uma década. Sendo também o segundo maior volume desde 2016 para locações acima de 10 mil m². Isso reduziu a disponibilidade de grandes espaços (acima de 10 mil m²) de 17 para 11 edifícios no comparativo anual.
Segundo a Buildings, na Chucri Zaidan, a taxa de vacância segue em queda nos escritórios Classe A. Caiu de 32,67% em 2023 para 17,4o% agora, refletindo forte absorção, apesar da oferta ainda significativa na região.
Esses dados indicam uma recuperação consistente do mercado de escritórios corporativos em São Paulo. Principalmente nas regiões nobres, com forte demanda por espaços amplos e valorização dos preços de aluguel.
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