Confira as últimas notícias do mercado imobiliário corporativo de São Paulo e outras regiões, abrangendo o período de 03 a 08 de maio de 2025. Além disso, explore artigos e conteúdos relacionados que trazem insights valiosos sobre o setor. Para não perder nenhuma novidade, inscreva-se no canal da Buildings no YouTube clicando aqui.
Santa Catarina é um dos estados que mais cresce no mercado de galpões fora do Sudeste
Depois de São Paulo e Minas Gerais, Santa Catarina tem se destacado no mercado de galpões logísticos fora do Sudeste. Para se ter ideia, o estado catarinense detém um estoque logístico e industrial de 2,1 milhões de m², distribuídos em 58 condomínios de todas as classes, segundo o Buildings CRE Tool.
Nesse sentido, a região apresentou absorção líquida positiva por três trimestres seguidos (mais locações que devoluções). O resultado alcançado foi de 39 mil m² no primeiro trimestre de 2025. Além de 118 mil m² na somatória do terceiro e quarto trimestres de 2024.

Do mesmo modo, a região também recebeu 52 mil m² de novo estoque nesse primeiro trimestre. Apesar do novo estoque, a taxa de vacância segue baixíssima: apenas 3%.
Santa Catarina ainda apresenta uma atividade construtiva vibrante de 720 mil m², resultado maior que no trimestre anterior (empreendimentos de todas as classes).
Por fim, o preço médio pedido de locação também se destacou. Ele saiu de R$ 25,48 no 4T de 2024 para R$ 27,07 agora.
Para saber mais sobre o mercado logístico catarinense e novas locações de empresas na região, e conteúdo exclusivo na Revista Buildings.
Banco do Brasil amplia presença na Avenida Paulista, ao alugar 14 mil m² no eio Paulista
O Banco do Brasil será o mais novo inquilino do edifício eio Paulista, na Rua da Consolação, em São Paulo.
Nesse sentido, o banco estatal alugou 14 mil metros quadrados no prédio, um edifício de uso misto (com uma parte residencial) inaugurado em 2023 e desenvolvido pela Brookfield em parceria com a Fibra Experts.

Atualmente, os funcionários do banco trabalham em um prédio próprio na Paulista, ao lado do Shopping Cidade São Paulo, e desde 2019 estão também no edifício Cenesp, no bairro Jardim São Luiz, zona sul da cidade.
A escolha por ampliar sua presença na Paulista acompanha o aumento do interesse de empresas por escritórios na região.
Dados da consultoria Binswanger mostram que a taxa de vacância de edifícios comerciais de alto padrão (categorias A+ e A) na Paulista vem caindo.
A tese da Binswanger sobre o apetite do mercado pela Paulista está ligada à relação entre o preço pedido por metro quadrado e a localização.
“Entre as principais áreas da cidade, a Paulista tem uma boa localização com um preço um pouco mais interessante para o ocupante,” disse o gerente de inteligência de mercado da Binswanger, Paulo Izuka.
Segundo dados da Buildings, no primeiro trimestre de 2025, a taxa de vacância na Paulista caiu para 10,15%, considerado saudável para esse indicador.
Já a média de preço pedido por locação subiu de R$ 132,25 para R$ 133,14.
Por fim, outro destaque importante foi que no ano ado, a Buildings realizou a 14ª edição do Buildings Exclusive no eio Paulista, contando com a presença de 370 executivos do setor.
Shoppings mostram resiliência, mas dívidas elevadas acendem alerta entre Fundos Imobiliários
Os fundos imobiliários (FIIs) de shopping centers seguem demonstrando força, mesmo após os reflexos da pandemia e o atual ciclo de juros altos.
Segundo relatório do Itaú BBA, a vacância dos principais fundos está abaixo de 10% — índice considerado saudável — e o volume de vendas do setor atingiu R$ 198,4 bilhões em 2024, alta de 1,9% em relação ao ano anterior, conforme dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).
O setor também cresceu em área bruta locável (ABL): nove novos shoppings inaugurados em 2024 adicionaram 182 mil m², totalizando 648 empreendimentos no país.

Para 2025, a previsão é abertura de mais 17 shoppings e incremento de 315,9 mil m² de ABL.
A mediana do dividend yield dos FIIs de shopping ficou em 9,9% em abril de 2024, ante 10,3% em março de 2025, com menor volatilidade nas distribuições.
Desde a queda acentuada em 2020, durante o auge da pandemia, o setor registra recuperação consistente nas vendas, superando o patamar pré-crise já em dezembro de 2022.
Analistas do Itaú BBA destacam que shoppings localizados em grandes centros urbanos, como São Paulo, vêm apresentando melhor desempenho, puxados pela força econômica e densidade populacional.
Na análise de nove FIIs do segmento, o Itaú BBA recomendou a compra de quatro fundos: HGBS11 (Hedge Brasil Shopping), HSML11 (HSI Malls), VISC11 (Vinci Shopping Centers) e XPML11 (XP Malls).
Já BBIG11, BPML11, SH11, GZIT11 e MALL11 (Genial Malls) receberam recomendação neutra, devido a fundamentos menos robustos ou maior alavancagem.
Notícias do mercado imobiliário: Argentina impulsiona alta de 44% no lucro do Mercado Livre no 1º trimestre
O Mercado Livre divulgou na última quarta-feira (7) um aumento de 44% no lucro líquido no primeiro trimestre em relação ao ano anterior, acima das estimativas dos analistas, com a recuperação das operações na Argentina.
A companhia, empresa mais valiosa da América Latina em valor de mercado, teve lucro líquido de US$ 494 milhões no trimestre encerrado em março, acima da média de previsões de analistas de US$ 420,9 milhões, compilada pela Lseg.

Os fortes números da Argentina colocaram o país de volta à segunda posição entre os maiores mercados da companhia em receita, ultraando o México e ficando atrás do Brasil, que tradicionalmente lidera o ranking.
A Argentina havia perdido a posição no ano ado.
No Brasil, como trouxemos em conteúdos recentes, o Mercado Livre continua na liderança do setor logístico, atuando como um veterano de guerra robusto no quesito espaços industriais ocupados.
Desde que começou a operar os centros logísticos no Brasil, em 2018, a gigante argentina expandiu sua presença para a impressionante marca de 2,5 milhões de m² de área locada total.
Suas ocupações estão distribuídas em 72 espaços industriais, espalhadas em diversas regiões. Isso representa um crescimento superior a 4.700% em menos de sete anos.
Para se ter ideia, em 2024 o Mercado Livre fez 33 movimentações, entre novos espaços, negociações ou renegociações de espaços logísticos.
Além disso, o Mercado Livre tem atualmente outros 300 mil m² já pré-locados, de imóveis ainda em construção, mas já destinados às suas operações.
As previsões de entrega destes centros de distribuição estão distribuídas entre 2025 e início de 2026.
Notícias do mercado imobiliário: Itaú BBA vê oportunidades em FIIs de shoppings e recomenda compras
Enquanto as cotas dos fundos imobiliários (FIIs) de shopping sofrem na bolsa, os ativos de seus portfólios vêm registrando melhora operacional – criando oportunidades de compra no setor, segundo o Itaú BBA.
Em relatório recente, o banco analisou nove FIIs do segmento e recomendou a compra de quatro deles:
Hedge Brasil Shopping (HGBS11): destaque para a forte exposição a São Paulo, onde estão 86% dos ativos – incluindo West Plaza e Villa Lobos. A gestão da Hedge é considerada capacitada, e há potencial para resultados extraordinários com reciclagem do portfólio. O dividend yield é de 9,8% ao ano.

HSI Malls (HSML11): foco em participação majoritária nos sete empreendimentos do portfólio, o que dá poder de decisão à gestão. Os ativos são dominantes em suas regiões, e a receita é previsível devido ao aluguel mínimo com lojistas. O Shopping Metrô Tucuruvi tem vacância acima do portfólio (ocupação de 92,1% contra média de 95,8%), mas há ações para melhorar o mix de lojas.
Vinci Shopping Centers (VISC11): um dos portfólios mais diversificados do segmento, com 30 ativos em 16 estados e 11 diferentes as. Apesar da posição majoritária ser exceção, a gestão é elogiada e o fundo possui resultados acumulados para futuras distribuições.
XP Malls (XPML11): o maior FII da categoria, com patrimônio de R$ 6,6 bilhões e 25 imóveis, especialmente classes A e B. Recentemente, expandiu sua carteira, inclusive com a compra de participação no Shopping Pátio Higienópolis. Parte da ampliação veio via alavancagem (R$ 554 milhões em dívida), mas o banco recomenda apenas que os cotistas acompanhem o endividamento.
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