Notícias do mercado imobiliário corporativo #227

Confira as últimas notícias do mercado imobiliário corporativo de São Paulo e outras regiões, abrangendo o período de 03 a 08 de maio de 2025. Além disso, explore artigos e conteúdos relacionados que trazem insights valiosos sobre o setor. Para não perder nenhuma novidade, inscreva-se no canal da Buildings no YouTube clicando aqui.

Santa Catarina é um dos estados que mais cresce no mercado de galpões fora do Sudeste

02/05 – Revista Buildings

Depois de São Paulo e Minas Gerais, Santa Catarina tem se destacado no mercado de galpões logísticos fora do Sudeste. Para se ter ideia, o estado catarinense detém um estoque logístico e industrial de 2,1 milhões de m², distribuídos em 58 condomínios de todas as classes, segundo o Buildings CRE Tool.

Nesse sentido, a região apresentou absorção líquida positiva por três trimestres seguidos (mais locações que devoluções). O resultado alcançado foi de 39 mil m² no primeiro trimestre de 2025. Além de 118 mil m² na somatória do terceiro e quarto trimestres de 2024.

Do mesmo modo, a região também recebeu 52 mil m² de novo estoque nesse primeiro trimestre. Apesar do novo estoque, a taxa de vacância segue baixíssima: apenas 3%.

Santa Catarina ainda apresenta uma atividade construtiva vibrante de 720 mil m², resultado maior que no trimestre anterior (empreendimentos de todas as classes).

Por fim, o preço médio pedido de locação também se destacou. Ele saiu de R$ 25,48 no 4T de 2024 para R$ 27,07 agora.

Para saber mais sobre o mercado logístico catarinense e novas locações de empresas na região, e conteúdo exclusivo na Revista Buildings.

Banco do Brasil amplia presença na Avenida Paulista, ao alugar 14 mil m² no eio Paulista

07/05 – MetroQuadrado

O Banco do Brasil será o mais novo inquilino do edifício eio Paulista, na Rua da Consolação, em São Paulo.

Nesse sentido, o banco estatal alugou 14 mil metros quadrados no prédio, um edifício de uso misto (com uma parte residencial) inaugurado em 2023 e desenvolvido pela Brookfield em parceria com a Fibra Experts.

Atualmente, os funcionários do banco trabalham em um prédio próprio na Paulista, ao lado do Shopping Cidade São Paulo, e desde 2019 estão também no edifício Cenesp, no bairro Jardim São Luiz, zona sul da cidade.

A escolha por ampliar sua presença na Paulista acompanha o aumento do interesse de empresas por escritórios na região.

Dados da consultoria Binswanger mostram que a taxa de vacância de edifícios comerciais de alto padrão (categorias A+ e A) na Paulista vem caindo.

A tese da Binswanger sobre o apetite do mercado pela Paulista está ligada à relação entre o preço pedido por metro quadrado e a localização. 

“Entre as principais áreas da cidade, a Paulista tem uma boa localização com um preço um pouco mais interessante para o ocupante,” disse o gerente de inteligência de mercado da Binswanger,  Paulo Izuka.

Segundo dados da Buildings, no primeiro trimestre de 2025, a taxa de vacância na Paulista caiu para 10,15%, considerado saudável para esse indicador.

Já a média de preço pedido por locação subiu de R$ 132,25 para R$ 133,14.

Por fim, outro destaque importante foi que no ano ado, a Buildings realizou a 14ª edição do Buildings Exclusive no eio Paulista, contando com a presença de 370 executivos do setor.

Shoppings mostram resiliência, mas dívidas elevadas acendem alerta entre Fundos Imobiliários

05/05 – InfoMoney

Os fundos imobiliários (FIIs) de shopping centers seguem demonstrando força, mesmo após os reflexos da pandemia e o atual ciclo de juros altos. 

Segundo relatório do Itaú BBA, a vacância dos principais fundos está abaixo de 10% — índice considerado saudável — e o volume de vendas do setor atingiu R$ 198,4 bilhões em 2024, alta de 1,9% em relação ao ano anterior, conforme dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

O setor também cresceu em área bruta locável (ABL): nove novos shoppings inaugurados em 2024 adicionaram 182 mil m², totalizando 648 empreendimentos no país. 

Para 2025, a previsão é abertura de mais 17 shoppings e incremento de 315,9 mil m² de ABL.

A mediana do dividend yield dos FIIs de shopping ficou em 9,9% em abril de 2024, ante 10,3% em março de 2025, com menor volatilidade nas distribuições. 

Desde a queda acentuada em 2020, durante o auge da pandemia, o setor registra recuperação consistente nas vendas, superando o patamar pré-crise já em dezembro de 2022.

Analistas do Itaú BBA destacam que shoppings localizados em grandes centros urbanos, como São Paulo, vêm apresentando melhor desempenho, puxados pela força econômica e densidade populacional.

Na análise de nove FIIs do segmento, o Itaú BBA recomendou a compra de quatro fundos: HGBS11 (Hedge Brasil Shopping), HSML11 (HSI Malls), VISC11 (Vinci Shopping Centers) e XPML11 (XP Malls). 

Já BBIG11, BPML11, SH11, GZIT11 e MALL11 (Genial Malls) receberam recomendação neutra, devido a fundamentos menos robustos ou maior alavancagem.

Notícias do mercado imobiliário: Argentina impulsiona alta de 44% no lucro do Mercado Livre no 1º trimestre

07/05 – CNN Brasil

O Mercado Livre divulgou na última quarta-feira (7) um aumento de 44% no lucro líquido no primeiro trimestre em relação ao ano anterior, acima das estimativas dos analistas, com a recuperação das operações na Argentina.

A companhia, empresa mais valiosa da América Latina em valor de mercado, teve lucro líquido de US$ 494 milhões no trimestre encerrado em março, acima da média de previsões de analistas de US$ 420,9 milhões, compilada pela Lseg.

Os fortes números da Argentina colocaram o país de volta à segunda posição entre os maiores mercados da companhia em receita, ultraando o México e ficando atrás do Brasil, que tradicionalmente lidera o ranking. 

A Argentina havia perdido a posição no ano ado.

No Brasil, como trouxemos em conteúdos recentes, o Mercado Livre continua na liderança do setor logístico, atuando como um veterano de guerra robusto no quesito espaços industriais ocupados.

Desde que começou a operar os centros logísticos no Brasil, em 2018, a gigante argentina expandiu sua presença para a impressionante marca de 2,5 milhões de m² de área locada total. 

Suas ocupações estão distribuídas em 72 espaços industriais, espalhadas em diversas regiões. Isso representa um crescimento superior a 4.700% em menos de sete anos.

Para se ter ideia, em 2024 o Mercado Livre fez 33 movimentações, entre novos espaços, negociações ou renegociações de espaços logísticos. 

Além disso, o Mercado Livre tem atualmente outros 300 mil m² já pré-locados, de imóveis ainda em construção, mas já destinados às suas operações.

As previsões de entrega destes centros de distribuição estão distribuídas entre 2025 e início de 2026.

Notícias do mercado imobiliário: Itaú BBA vê oportunidades em FIIs de shoppings e recomenda compras

05/05 – MetroQuadrado

Enquanto as cotas dos fundos imobiliários (FIIs) de shopping sofrem na bolsa, os ativos de seus portfólios vêm registrando melhora operacional – criando oportunidades de compra no setor, segundo o Itaú BBA.

Em relatório recente, o banco analisou nove FIIs do segmento e recomendou a compra de quatro deles:

Hedge Brasil Shopping (HGBS11): destaque para a forte exposição a São Paulo, onde estão 86% dos ativos – incluindo West Plaza e Villa Lobos. A gestão da Hedge é considerada capacitada, e há potencial para resultados extraordinários com reciclagem do portfólio. O dividend yield é de 9,8% ao ano. 

HSI Malls (HSML11): foco em participação majoritária nos sete empreendimentos do portfólio, o que dá poder de decisão à gestão. Os ativos são dominantes em suas regiões, e a receita é previsível devido ao aluguel mínimo com lojistas. O Shopping Metrô Tucuruvi tem vacância acima do portfólio (ocupação de 92,1% contra média de 95,8%), mas há ações para melhorar o mix de lojas.

Vinci Shopping Centers (VISC11): um dos portfólios mais diversificados do segmento, com 30 ativos em 16 estados e 11 diferentes as. Apesar da posição majoritária ser exceção, a gestão é elogiada e o fundo possui resultados acumulados para futuras distribuições. 

XP Malls (XPML11): o maior FII da categoria, com patrimônio de R$ 6,6 bilhões e 25 imóveis, especialmente classes A e B. Recentemente, expandiu sua carteira, inclusive com a compra de participação no Shopping Pátio Higienópolis. Parte da ampliação veio via alavancagem (R$ 554 milhões em dívida), mas o banco recomenda apenas que os cotistas acompanhem o endividamento.

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