Confira as últimas notícias do mercado imobiliário corporativo de São Paulo e outras regiões, abrangendo o período de 17 a 24 de abril de 2025. Além disso, explore artigos e conteúdos relacionados que trazem insights valiosos sobre o setor. Para não perder nenhuma novidade, inscreva-se no canal da Buildings no YouTube clicando aqui.
Setor Logístico: Minas supera São Paulo em alguns indicadores no 1º tri de 2025
O setor logístico brasileiro continua a crescer de forma robusta no primeiro trimestre do ano. Novos empreendimentos e a demanda por entregas rápidas têm contribuído para isso.
Dados do primeiro trimestre de 2025 apurados pela Buildings indicam que o Brasil adicionou sete novos condomínios logísticos em diversas regiões do país. Minas Gerais recebeu três deles.
Entre os dados positivos, o preço médio de locação pedido no Brasil aumentou de R$ 25,49 para R$ 26,24 por m² (imóveis de todas as classes). Isso demonstra a alta demanda por espaços logísticos de qualidade e reflete sua valorização no mercado.
Embora a comparação entre São Paulo e Minas Gerais não seja igualitária (já que São Paulo detém um mercado cinco vezes maior que Minas), alguns indicadores chamaram a atenção no período.
Do primeiro trimestre de 2024 para o este, Minas recebeu 10 novos condomínios logísticos, enquanto São Paulo recebeu 8 condomínios no total.
Em relação ao novo estoque adicionado, São Paulo recebeu 36,4 mil m², enquanto Minas recebeu 72,1 mil m².
Em relação ao resultado de absorção líquida (diferença entre locações e devolução no período), Minas apresentou 230 mil m² de absorção líquida positiva no primeiro trimestre de 2025 contra 76 mil m² do estado paulista.
Quer conhecer todos os dados e indicadores do setor logístico de Minas e São Paulo? e conteúdo exclusivo na Revista Buildings.
Notícias do mercado imobiliário: Cacau Show amplia seu império em Itapevi com compra de terreno por R$ 138 milhões
O fundador da Cacau Show, Alê Costa, ampliou sua presença estratégica em Itapevi, São Paulo, com a compra de um terreno de 550 mil metros quadrados por R$ 138 milhões.
Esse valor é o equivalente a R$ 250 por metro quadrado, que representa um desconto de 60% em relação ao preço inicial pedido, que variava entre R$ 500 e R$ 700 por m².
A área fica às margens da Rodovia Castelo Branco, próxima à megaloja da empresa e ao novo centro de distribuição (CD) em construção no km 36 da SP-280, cujo investimento previsto é de R$ 320 milhões.
O terreno, herdado pelo empresário Gilson Leite de Araújo para quitar dívidas antigas, foi inicialmente oferecido em fóruns e redes sociais, sem sucesso, e depois a empresários da região, até despertar o interesse de Alê Costa.
Classificado como área industrial pelo zoneamento municipal, o terreno não possui áreas de preservação permanente nem reserva legal, o que aumenta sua atratividade.
Segundo a consultoria Erea Galpões, os preços praticados na região variam entre R$ 130 e R$ 300 por m² para glebas médias, considerando limitações logísticas como restrições à circulação de carretas e caminhões.
No acordo, a Cacau Show pagou R$ 70 milhões de entrada, com o saldo restante parcelado, reforçando sua estratégia de expansão logística no eixo oeste da Grande São Paulo e preparando-se para um novo ciclo de crescimento baseado em eficiência operacional e controle da cadeia de suprimentos.
Notícias do mercado imobiliário: Compra de galpões logísticos em São Paulo faz fundo imobiliário subir 1%
As cotas do fundo imobiliário GGR Covepi Renda (GGRC11) registraram alta de quase 1% na última terça-feira (23), após o FII anunciar a de um compromisso de compra e venda com o Alianza Urban Hub Renda (AURB11) para adquirir dois ativos logísticos localizados no estado de São Paulo: os imóveis Urban Hub Guarulhos e Urban Hub Mauá.
O valor total da transação é de R$ 156,5 milhões.
O pagamento será dividido em R$ 7,5 milhões como sinal e o saldo restante será quitado por meio de compensação de créditos.
O galpão Urban Hub Guarulhos, localizado na Rodovia Ayrton Senna, na Grande São Paulo, possui 63.257 m² de terreno e 21.129 m² de área bruta locável (ABL). Atualmente, o imóvel abriga quatro locatários e gera uma receita mensal aproximada de R$ 553 mil.
Já o Urban Hub Mauá conta com 54.126 m² de terreno e 26.630 m² de ABL, também com quatro inquilinos, e renda mensal estimada em R$ 557 mil.
Notícias do mercado imobiliário: JHSF registra alta de 14,9% nas vendas dos shoppings
24/04 – CNN Brasil via Reuters
As vendas dos shoppings da JHSF somaram R$ 945,1 milhões no primeiro trimestre, representando um crescimento de 14,9% em relação ao mesmo período do ano ado.
No Shopping Cidade Jardim, em São Paulo, as vendas aumentaram 24,8%.
O empreendimento, que conta atualmente com 11 “flagships” exclusivas de marcas internacionais, terá em 2025 novas lojas, novidades gastronômicas e um espaço dedicado ao “wellness”, previsto para abrir até o final de junho.
As obras do Boa Vista Village Town Center avançaram para a fase final, com inauguração prevista no primeiro semestre, e as obras do Shops Faria Lima continuam em andamento.
Também foi concluída a construção do Fasano Tennis Club, que será oficialmente apresentado em breve.
No São Paulo Catarina Aeroporto Executivo Internacional, os movimentos cresceram 48,6% e os litros abastecidos aumentaram 29,5% em comparação ao primeiro trimestre do ano ado.
Atualmente, o setor de shoppings brasileiro conta com 668 shoppings em todo o Brasil. Isso representa mais de 85 mil lojas em atividade. São Paulo, claro, detém a maior fatia: são 205 shoppings em atividade, enquanto o Rio de Janeiro, a segunda maior cidade, possui 83 empreendimentos. Para saber mais, e o Shoppings Buildings.
Os demais – 380 shoppings – estão distribuídos noutros estados brasileiros.
Isso representa mais de 17,5 milhões de m² de área locável total. O setor dispõe, ainda, de shoppings na estrutura de Fundos Imobiliários: 71 no total.
Vale destacar que os shoppings movimentaram mais de R$ 200 bilhões em 2024, batendo um novo recorde de faturamento. Este valor, segundo dados da Associação Brasileira de Shopping Centers, representa um aumento de 3,6% em relação ao desempenho de 2023. Para saber mais, e o Shoppings Buildings.
Shoppings brasileiros crescem em vendas, mas enfrentam pressão na alavancagem e FFO
A temporada de resultados do primeiro trimestre de 2025 (1T25) começou na última quinta-feira (24) com a divulgação dos números da Multiplan (MULT3). Ela vem seguida por Iguatemi (IGTI11) em 29 de abril, JHSF (JHSF3) em 8 de maio. Por fim, a Allos (ALOS3) fecha a temporada em 14 de maio.
Analistas esperam um sólido desempenho dos shoppings brasileiros. Isso ocorre com crescimento ano a ano nas vendas, forte absorção líquida, baixas taxas de vacância e aluguéis mais altos devido ao reajuste pelo IGP.
Contudo, há preocupação com a alavancagem das companhias. Isso ocorre porque fusões, recompras de ações, dividendos e juros elevados devem reduzir o FFO agregado em cerca de 12% ao ano, segundo o BTG Pactual.
O BTG aponta a Allos como potencial destaque, por manter dívida controlada e recomprar ações, o que pode elevar o FFO por ação.
A expectativa é que a Allos atinja R$ 620,6 milhões em receita líquida, crescimento de 1% em relação ao 1T24.
Já o Santander prevê resultados sólidos para o setor, mas acredita que a Allos terá desempenho mais fraco. Isso é afetado por desinvestimentos e despesas financeiras, projetando receita líquida com avanço de 1,8% no trimestre.
Notícias do mercado imobiliário: Multiplan e Iguatemi
Para a Multiplan, o Santander espera indicadores robustos, apoiados pela retomada do efeito do IGP-DI nos contratos, expansão dos empreendimentos DiamondMall e ParkShoppingBarigüi.
Além do crescimento nas receitas de estacionamento, com receita líquida estimada em R$ 539,8 milhões, alta de 4,2% anual.
Do mesmo modo, a Iguatemi é apontada pelo Santander como o destaque do setor, com receita líquida projetada em R$ 323,5 milhões e aumento de 5,8% na comparação anual. Impulsionada por maior taxa de ocupação, retorno gradual da inflação do IGP-M e receitas da gestão do Shopping Rio Sul.
Em resumo, o setor de shoppings deve apresentar crescimento nas receitas e vendas, com desafios relacionados à alavancagem e despesas financeiras. Enquanto Allos, Multiplan e Iguatemi mostram perfis distintos de desempenho e riscos para o trimestre.
Para não perder nenhuma novidade, inscreva-se no canal da Buildings no YouTube clicando aqui.
Deixe uma resposta