Confira as últimas notícias do mercado imobiliário corporativo de São Paulo e outras regiões, abrangendo o período de 24 de janeiro a 29 de janeiro de 2025. Além disso, explore artigos e conteúdos relacionados que trazem insights valiosos sobre o setor. Para não perder nenhuma novidade, inscreva-se no canal da Buildings no YouTube clicando aqui.
Escritórios em Santiago: análise completa do 4º trimestre de 2024
Entre as notícias do mercado imobiliário que se destacaram nesta semana, o setor de escritórios em Santiago roubou a cena. No quarto trimestre de 2024, o mercado de escritórios de Santiago apresentou algumas movimentações importantes, tanto de locação quanto mudança de edifícios em algumas regiões de destaque.
Segundo dados da Buildings, o setor de escritórios corporativos de Santiago corresponde a 4,992 milhões de m². Isso equivale a 724 edifícios prontos (todas as classes).
Já em relação ao mercado corporativo Classe A (alto padrão), são 228 edifícios prontos. Isso corresponde a 2,956 milhões de m².
O novo estoque entregue na cidade no quarto trimestre de 2024 foi pequeno, sobretudo se comparado ao trimestre anterior. Foram 3,8 mil m² no quarto trimestre ante 10,2 mil m² do terceiro trimestre (todas as classes).
Entre as movimentações interessantes do período, o edifício Los Jardines III, na região de Huechuraba, foi o imóvel responsável pelo novo estoque entregue no trimestre. Vale destacar que o empreendimento está 100% disponível para venda.
Do mesmo modo, entre as locações ocorridas, a empresa EY Consultoría expandiu para mais um endereço, em Las Condes, no edifício FFV Gertrudis Callao. Foram locados um total de 6.919 m² construídos em Gertrudis Echenique, na região Buildings de El Golf.
Já na região de Vitacura, a empresa Constructora OVAL comprou e está ocupando a propriedade de 2.606 m² no edifício Tarapacá.
O Walmart também alugou escritórios em dois prédios na região de Huechuraba. A empresa está crescendo nesta região, tendo alugado 605 m² no primeiro trimestre de 2024 e mais 1.461 m² no terceiro trimestre de 2024 no edifício ao lado, localizado na Avenida Del Valle.
Conheças as maiores locações de escritórios de São Paulo ocorridas em janeiro
O início de 2025 trouxe uma dinâmica notável ao mercado imobiliário de São Paulo, com locações de escritórios significativas em regiões estratégicas da cidade. Antes mesmo de janeiro terminar, várias movimentações corporativas já começaram a remodelar o cenário urbano, destacando-se entre as notícias do mercado imobiliário.
À frente dessas transações, conforme dados da plataforma Buildings CRE Tool, desponta o Edifício Centenário, situado na região da Berrini. Alugado integralmente pela Via Varejo, parte do prestigiado Grupo Casas Bahia, o edifício agora abriga a sede principal da Via em São Paulo.
Nesse sentido, com uma impressionante área de 16,5 mil metros quadrados, o edifício é de propriedade da Brookfield Properties. Antes ocupado pela WeWork (dezembro de 2024), essa negociação simboliza uma tendência crescente entre grandes corporações de concentrar suas operações em localizações-chave.
Por conseguinte, em um movimento que reflete oportunidades de mercado favoráveis, o edifício Luna Nova foi alugado pela XP Investimentos. De propriedade da Autonomy Investimentos, o imóvel conta com uma área de 12,9 mil metros quadrados.
Já na região da Chucri Zaidan, a torre Diamond do complexo Rochaverá também se destacou com uma área locada de 11,2 mil metros quadrados, para ocupação da Clínica Seven.
Este edifício, istrado pela Autonomy Edifícios Corporativos Fundo de Investimento Imobiliário, é um exemplo de estrutura corporativa robusta que atrai negócios com necessidade de espaços vastos.
Notícias do mercado imobiliário: Preço médio pedido de aluguel de escritórios em São Paulo aumenta 14% em 2024
Notícia do portal FIIs.com.br aponta que os valores médios de locação de escritórios comerciais (lajes corporativas) em São Paulo atingiram seu maior patamar no quarto trimestre, chegando a R$ 116,49 por metro quadrado.
Segundo informaram, é uma alta de 5,43% em comparação ao preço médio ao fim do trimestre anterior, de R$ 110,49.
Esses números são de um levantamento realizado pela Binswanger Brazil, e se referem aos edifícios de padrão A e AA.
Já recentes informações da Folha de S.Paulo apontam que os aluguéis comerciais no Brasil experimentaram um aumento de 7,8% em 2024. Esse resultado atinge um recorde segundo o índice FipeZap que acompanha os preços em dez grandes cidades desde 2013.
Por outro lado, segundo dados do Buildings CRE Tool, o maior banco de dados imobiliários corporativos do Brasil, a cidade de São Paulo, em particular, apresentou uma elevação de 14% no preço médio pedido de aluguel de escritórios no acumulado de 2024, entre o primeiro e o último trimestre do ano.
Esse aumento abrange os imóveis comerciais de todas as classes.
Da mesma forma, o setor de imóveis de perfil Classe A, amplamente procurado por grandes empresas devido ao seu alto padrão, observou um aumento médio de 12% nos preços médios pedidos de locação entre o primeiro e o quarto trimestre de 2024.
No início do ano, o preço médio pedido de aluguel na cidade de São Paulo era de R$ 75,47 para os imóveis de todas as classes. Esse indicador encerrou o ano em R$ 86,03.
Por outro lado, para imóveis especificamente de perfil Classe A, os valores dos aluguéis aram de R$ 101,83 no primeiro trimestre para R$ 114,18 no último trimestre do ano.
Notícias do mercado imobiliário: Faria Lima segue com alta demanda e preços elevados para escritórios em 2025
A região da Faria Lima continua a ser altamente demandada para escritórios, enquanto a oferta de novos espaços permanece limitada. Para 2025, a expectativa é que a entrega de novos imóveis seja restrita, o que deve manter os preços de aluguel elevados.
A área do Itaim lidera o ranking de preços, com média de R$ 295/m², seguida pela Nova Faria Lima (R$ 283/m²) e pela Faria Lima (R$ 175/m²), conforme levantamento da consultoria JLL.
A Nova Faria Lima, que abriga prédios mais novos e está mais próxima da Vila Olímpia, apresenta baixa taxa de vacância, de 6%, bem abaixo do índice considerado ideal de 15%.
O mercado de escritórios na cidade registrou o preço médio mais alto da última década em 2024. Nesse sentido, alcançou valores acima de R$ 100 por metro quadrado.
As áreas mais tradicionais, como Faria Lima e Itaim, seguem sendo favoráveis para os proprietários. Do mesmo modo, regiões como Chácara Santo Antônio, Rebouças e Pinheiros estão mais vantajosas para os inquilinos.
Em 2025, são esperadas apenas duas entregas de novos imóveis na Nova Faria Lima, com previsão para dezembro.
A falta de novos empreendimentos na Faria Lima reflete a escassez de terrenos na região, o que também é observado no mercado de alto padrão, que engloba outras áreas como JK e Avenida Paulista.
Embora os preços elevados possam fazer com que algumas empresas busquem regiões mais íveis, a perspectiva é de que os complexos mistos, que combinam áreas residenciais e comerciais, ganhem relevância.
Escritórios do Rio: cidade novamente tem absorção líquida positiva no 4º tri de 2024
O mercado de escritórios do Rio de Janeiro apresentou, novamente, um resultado positivo e estável em um dos principais indicadores do setor: a absorção líquida.
Nesse sentido, a absorção líquida, um dos principais indicadores de crescimento ou retração do setor, voltou a subir no quarto trimestre de 2024. Isso evidencia a melhora do mercado imobiliário comercial carioca. Além disso, reforça a tendência positiva observada anteriormente.
No quarto trimestre, a absorção líquida no segmento Corporate (todas as classes) aumentou de 26.774 m² para 36.405 m². Esse resultado representa um crescimento de 35,9% em relação ao trimestre anterior.
No entanto, no segmento de escritórios Classe A, embora tenha permanecido positiva em 19.225 m², o resultado do indicador foi menor do que os 55.802 m² registrados no terceiro trimestre.
Ainda assim, este segmento tem apresentado resultados positivos por quatro trimestres consecutivos. E vem numa soma superior a 97 mil m² de absorção líquida positiva ao longo do ano de 2024.
Na esteira de bons resultados, o preço médio pedido de aluguel aumentou para R$ 75,69, em comparação aos R$ 74,44 do trimestre anterior.
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