Notícias do mercado imobiliário corporativo #212

Confira as últimas notícias do mercado imobiliário corporativo de São Paulo e outras regiões, abrangendo o período de 17 de janeiro a 23 de janeiro de 2025. Além disso, explore artigos e conteúdos relacionados que trazem insights valiosos sobre o setor. Para não perder nenhuma novidade, inscreva-se no canal da Buildings no YouTube clicando aqui.

Setor logístico brasileiro recebe 2,5 milhões de m² de novo estoque em 2024

22/01 – Revista Buildings

O setor logístico brasileiro continua a crescer de forma robusta. Fatores como comércio eletrônico e operadores logísticos impulsionam essa expansão. 

Dados recentes da Buildings indicam que o Brasil adicionou significativamente nove novos condomínios logísticos em diversas regiões no quarto trimestre de 2024.

O mercado incorporou expressivos 716 mil m², elevando o estoque total nacional para 38,8 milhões de m². Além disso, uma atividade construtiva vibrante, que continua na casa de 4,6 milhões de m², evidencia a contínua expansão do setor.

Outro destaque interessante é que na somatória dos quatro trimestres de 2024, o setor recebeu quase 30 novos empreendimentos logísticos. Isso totaliza mais de 2,5 milhões de m² de novo estoque.

Já a absorção líquida no 4T de 2024 foi de 697 mil m², superando os 670 mil m² registrados no terceiro trimestre do mesmo ano.

Além dos dados positivos, o preço médio de locação aumentou para R$ 25,43 por m². Isso demonstra a alta demanda por espaços logísticos de qualidade e reflete sua valorização no mercado.

Da mesma forma, apesar do novo estoque adicionado, a taxa de vacância mostrou uma contínua tendência de queda, situando-se agora em 8,20% — a menor da série histórica da Buildings, iniciada em 2013.

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Escritórios em São Paulo têm crescimento expressivo no 4º trimestre de 2024

21/01 – Revista Buildings

No cenário dinâmico do mercado imobiliário corporativo, o 4º trimestre de 2024 apresenta resultados que atestam de forma contundente o fortalecimento do setor de escritórios em São Paulo. 

Segundo os dados apurados pela Buildings e disponíveis para consulta na plataforma CRE Tool, é possível testemunhar a continuidade do crescimento dos principais indicadores do setor, que reforçam a resiliência e a atração deste mercado.

O estoque de prédios corporativos disponíveis para locação cresceu para 12.312 milhões de metros quadrados. Nesse sentido, 131 mil metros quadrados de novo estoque foram adicionados apenas no último trimestre, elevando para 1.646 o número total de edifícios comerciais.

São Paulo acolheu 10 novos empreendimentos, ao mesmo tempo em que saíram prédios e entraram outros.

Ainda seguindo a tendência positiva por treze trimestres consecutivos, a absorção líquida de escritórios foi de 116 mil metros quadrados. Isso corrobora com um mercado em constante crescimento, mesmo com redução em comparação ao trimestre anterior. 

Do mesmo modo, frente a este movimento, o preço médio pedido por metro quadrado subiu de R$ 79,75 para R$ 86,03. Trata-se de um sinal claro da valorização e demanda contínuas dentro do setor.

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XP Investimentos projeta potencial de valorização de 24% para HGBS11

22/01 – MoneyTimes

A XP Investimentos revisou sua tese para o fundo imobiliário Hedge Brasil Shopping (HGBS11) e sinaliza um potencial de valorização de 24%, apesar do ativo não constar em sua carteira recomendada.

Recentemente, o fundo finalizou sua 10ª emissão de cotas, arrecadando R$ 41 milhões, e adquiriu 25% do Shopping Jaraguá Araraquara por R$ 63 milhões.

De acordo com o analista Marx Gonçalves, o fundo é uma opção de “compra”, devido a uma combinação de fatores positivos.

Entre os motivos para um cenário de otimismo aparecem:

Portfólio Robusto: o fundo conta com shoppings bem consolidados, garantindo maior resiliência nos resultados.

Indicadores Sólidos: os indicadores operacionais estão sólidos, com uma reserva acumulada que pode gerar dividendos atraentes em 2025.

Baixa Alavancagem: comparado a outros fundos do mesmo setor, o HGBS11 possui baixos níveis de alavancagem, um aspecto valioso no atual cenário de altas taxas de juros e inflação.

Composição e Investimentos: o HGBS11 investe em 20 shoppings com cerca de 246 mil m² de área bruta locável (ABL), majoritariamente localizados em São Paulo (86%).

Outras localizações incluem Tocantins (7%) e Santa Catarina (3%). A distribuição dos ativos se dividem: 78,8% em imóveis, 13,41% em FIIs, 3,1% em fundos de renda fixa, 3,2% em CRIs e LCIs, e 1,9% em FIIs Líquidos.

Pesquisa do FipeZap aponta que preço do aluguel de escritórios subiu 7,8% no Brasil em 2024

21/01 – Folha de S.Paulo

Segundo a série histórica do índice FipeZap, os preços dos aluguéis comerciais no país subiram 7,8% em 2024. O índice monitora os preços de dez grandes cidades desde 2013.

Segundo analisaram, a alta dos aluguéis foi impulsionada pelo desempenho da economia brasileira, que cresceu acima das expectativas de analistas e pelo aquecimento do mercado de trabalho.

Quando avaliamos os dados da cidade de São Paulo, o maior mercado imobiliário do Brasil, de acordo com dados da Buildings, o setor de escritórios que contempla o perfil de todas as classes de imóveis apresentou 14% de aumento no preço médio de locação, entre o primeiro e o quarto trimestre de 2024.

Já no perfil de imóveis Classe A, de alto padrão, o aumento médio de preço de locação foi de 12% entre o primeiro e o quarto trimestre do ano ado.

Ainda segundo a pesquisa do índice FipeZap, São Paulo segue como a cidade com o metro quadrado mais caro para locação no país, avaliado em R$ 54,40, em média.

Os dados da Buildings apontam outros valores: entre janeiro e março do ano ado, o preço médio de locação na cidade de São Paulo era R$ 75,47 e fechou o último trimestre em R$ 86,03 (Corporate, todas as classes).

Já nos imóveis de perfil Classe A, entre janeiro e março do ano ado, o preço médio de locação na cidade de São Paulo era R$ 101,83 e fechou o último trimestre em R$ 114,18.

O índice FipeZap apontou que Niterói, na ala leste do Rio de Janeiro, liderou o ranking das dez cidades com as maiores variações nos preços dos aluguéis, que aumentaram 17,8% na região.

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É hora de comprar prédios de escritórios, diz Brookfield

20/01 – Estadão

Famosa pelos investimentos nos ciclos de baixa do mercado imobiliário, a Brookfield Properties, braço da multinacional canadense Brookfield no Brasil, acredita que este é o momento certo para ir às compras de prédios de escritórios no País.

A expectativa é que surjam oportunidades de aquisição de ativos com descontos, dado que há empresas endividadas e os juros estão em alta.

“O mercado de escritórios voltou a ser ativo, há bastante demanda por locação. Se nós pudermos comprar um ativo a um bom preço, este é o momento certo, com certeza”, afirmou o presidente executivo da Brookfield Properties, Hilton Rejman.

 A Brookfield é especialista em comprar prédios de escritórios em baixa e, por meio da Brookfield Properties, investir na revitalização e na atração de inquilinos. Depois que os imóveis estão bem ocupados e pagando aluguel, a empresa faz a revenda com lucro.

O mais recente exemplo desta estratégia foi a compra de uma participação relevante no Parque da Cidade. O complexo com cinco torres corporativas, uma torre de salas comerciais, três edifícios residenciais, shopping center, centro de saúde e hotel, ao lado da Marginal Pinheiros, em São Paulo.

“As empresas buscam áreas maiores, que já não encontram mais na Faria Lima. Unilever e Basf, por exemplo, saíram da Faria Lima para empreendimentos na região Chucri Zaidan/Marginal Pinheiros nos últimos anos”, conta o executivo.

Além disso, o preço de locação ali é um grande atrativo. O aluguel mensal no Parque da Cidade subiu de R$ 90/m² em 2022 para R$ 120/m² no fim de 2024, segundo Rejman. Ainda assim, é bem menor do que no eixo da Faria Lima, onde fica na faixa dos R$ 300/m², com os prédios estrelados ando de R$ 400/m².

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