Confira as últimas notícias do mercado imobiliário corporativo de São Paulo e outras regiões, abrangendo o período de 10 de janeiro a 16 de janeiro de 2025. Além disso, explore artigos e conteúdos relacionados que trazem insights valiosos sobre o setor. Para não perder nenhuma novidade, inscreva-se no canal da Buildings no YouTube clicando aqui.
Brookfield Properties faz locação estratégica para Via Varejo no Edifício Centenário, na Berrini
Em um movimento impactante no setor imobiliário corporativo de São Paulo, a renomada empresa canadense Brookfield Properties realizou a locação integral do icônico Edifício Centenário para a Via Varejo, do prestigiado Grupo Casas Bahia, Ponto Frio, Extra, entre outras marcas importantes no mercado brasileiro.
Com a transferência de 16.494,97 m² de área para a Via Varejo, o Edifício Centenário, que já foi 100% locado pela WeWork (até dezembro de 2024), acolhe um novo e importante inquilino, que fará no novo endereço sua sede principal em São Paulo.
Ocupando o Edifício Centenário por completo, esta mudança não só reafirma o compromisso da região com excelência corporativa, mas também solidifica a posição da Via como um dos principais influenciadores do mercado local.
Segundo dados do Buildings CRE Tool, a Via Varejo possui atualmente 31.510 m² de área locada para escritórios, dividido em três ocupações (ará para duas). Além disso, a gigante do e-commerce possui 941.249 m² de área locada para o setor industrial, dividida em 17 ocupações. Saiba mais aqui.
Nesse sentido, ainda segundo dados da Buildings, o Edifício Centenário, de perfil Classe “double A”, possui sete andares e modernas lajes a partir de 1.607 m². Além disso, oferece uma infraestrutura moderna com quatro elevadores sociais. Nesse sentido, o edifício também ou por um processo de retrofit em 2020.
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Mauá Capital Logística conclui emissão de cotas e arrecada R$ 1,2 bi
O fundo Mauá Capital Logística (MCLO11) completou com sucesso sua primeira emissão de cotas. Nesse sentido, o resultado não poderia ter sido melhor: atrair 14 mil cotistas, arrecadando um total de R$ 1,2 bilhão.
Voltado para galpões logísticos localizados a 45 quilômetros das principais capitais, o fundo oferece uma estratégia inovadora para investidores.
Segundo notícia publicada no MoneyTimes (14/01), Brunno Bagnariolli, sócio e CIO da estratégia de imóveis da JiveMauá destacou que “um mercado de capitais eficiente é aquele que consegue levantar recursos para bons investimentos mesmo nos momentos mais desafiadores”
Segundo ele, comprar durante os períodos de escassez e maximizar o tempo para maturação dos investimentos são a chave para ótimos retornos. “Com esse resultado, a captação do MCLO11 nos coloca em uma posição privilegiada para começar 2025 com o pé direito”, ressaltou.
Por conseguinte, o MCLO11 está estruturado em duas categorias de cotas. A primeira delas é a cota sênior, destinada ao público em geral. A segunda é uma cota subordinada, direcionada a investidores institucionais e qualificados.
A cota sênior promete uma rentabilidade de IPCA mais 9% ao ano, ao longo de um período de cinco anos. Ela é negociada como cetipado, ou seja, no mercado de balcão e não diretamente na B3. Essa estrutura aproveita as prerrogativas da Resolução CVM 175, o que permite segregar adequadamente o risco e o retorno para cada tipo de investidor.
Fundo de escritórios, VINO11 sobe mais de 7%
O índice IFIX de fundos imobiliários fechou a última quarta-feira (15) em alta de 0,83%, atingindo 3.090,78 pontos, e revertendo as quedas anteriores da semana.
Nesse sentido, o fundo imobiliário VINO11 destacou-se com uma valorização de 7,05%, cotado a R$ 4,86, acompanhando o pagamento de proventos de R$ 0,05 por cota em dezembro.
Segundo dados do Buildings CRE Tool, o VINO11 conta com 10 propriedades de Escritórios, totalizando 44,5 mil m² de área, com uma disponibilidade de 2,7 mil m², o que representa apenas 6% de taxa de vacância. Entre os principais inquilinos do fundo aparecem: C&A, BMA Advogados, Vitacom Empreendimentos, Rede Globo e Grupo IESE – Faculdade Bela Vista, para citar alguns.
A a do Fundo é a BRL Trust, tendo como gestor comercial o Vinci Partners.
Outros fundos notáveis nesta semana foram o VGIP11, com alta de 5,31% a R$ 79,98, e o RBRP11, subindo 4,98% para R$ 50,40.
Por outro lado, o CCME11 caiu 3,66%, fechando a R$ 8,17, enquanto o HSAF11 recuou 2,31% para R$ 75,30.
Com quatro meses consecutivos de alta, o mercado de FIIs continua positivo, impulsionado pelo reinvestimento de dividendos. No entanto, especialistas alertam para possíveis pressões nas cotações devido à expectativa de elevação da Selic na próxima reunião do Copom.
Fundo Genial Malls conclui aquisição de 45% no Rio Anil Shopping
O fundo imobiliário Genial Malls (MALL11) finalizou a compra de 45% do Rio Anil Shopping, em São Luís/MA, por R$172,23 milhões.
O pagamento será feito parcialmente à vista, com R$121,13 milhões, financiados por recursos da 6ª emissão de cotas, e o restante, R$51,1 milhões, via Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) com taxas de IPCA+7,95% e CDI+1,95% ao ano.
A transação, com cap rate de 9,15%, visa diversificar o portfólio do fundo, segundo Carolina Borges, analista de fundos imobiliários.
A aquisição alinha-se com a estratégia regional do MALL11 e mantém a gestão profissional sob a Allos, que já representa 30% do portfólio. Borges destaca que o nível de dívida do fundo permanece controlado, representando apenas 9% do valor do ativo.
Mercado de prédios corporativos do Rio tem melhor desempenho em 5 anos, diz estudo
13/01 – O Globo
O mercado de escritórios de alto padrão do Rio teve, em 2024, seu melhor desempenho em cinco anos, segundo a consultoria Colliers. De acordo com o levantamento, o espaço vazio nos prédios corporativos foi reduzido em 50 mil metros quadrados no ano ado — área equivalente a mais de seis campos de futebol —, diminuindo a taxa de vacância de 28% para 25% na cidade.
As principais locações do último trimestre de 2024 foram para empresas dos setores público, de energia e de seguros. Em termos geográficos, o principal destaque foi a região classificada na pesquisa como Orla, que abrange bairros como Glória, Flamengo e Botafogo, onde o indicador de vacância ficou abaixo de 10%.
Segundo Paula Casarini, CEO da Colliers, essa é uma boa notícia para a região com maior estoque de escritórios vazios no Rio: o Centro.
Para os próximos trimestres, a perspectiva da consultoria é que as empresas optem pela região central, tendo em vista a baixa oferta na Orla. Segundo Casarini “Os preços pedidos de locação devem apresentar pouca variação em relação ao ano anterior”, explicou.
Como não houve entrega de novos prédios em 2024, o inventário de escritórios de alto padrão no Rio permaneceu em 1,7 milhão de metros quadrados, o que contribuiu para a redução da vacância.
Para este ano, também não há previsão de novos prédios, e a expectativa da consultoria é que a recuperação mantenha o fôlego ao longo de 2025.
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