Notícias do mercado imobiliário corporativo #208

Confira as últimas notícias do mercado imobiliário corporativo de São Paulo e outras regiões, abrangendo o período de 06 de dezembro a 12 de dezembro de 2024. Além disso, explore artigos e conteúdos relacionados que trazem insights valiosos sobre o setor. Para não perder nenhuma novidade, inscreva-se no canal da Buildings no YouTube clicando aqui.

Go Offices vai entregar quatro prédios corporativos em São Paulo em 2025 

06/12 – Estadão

Empresas do mercado imobiliário celebram a retomada do trabalho nos escritórios. A Go Offices, companhia que atua com aluguéis corporativos em São Paulo, é uma delas.

Depois de registrar um crescimento de 29% nos primeiros 11 meses de 2024, a empresa anunciou o investimento de R$ 45 milhões para inaugurar quatro novos empreendimentos em 2025 em São Paulo.

Serão três prédios na Avenida Paulista e um em Pinheiros, regiões nobres da capital paulista e com alta concentração de escritórios.

Para se ter ideia, dados da Buildings apontam que a região da Paulista apresentou três indicadores com resultados positivos no terceiro trimestre. A absorção líquida quase dobrou: era 22 mil m² no segundo trimestre, tendo alcançado 43 mil m² agora.

Além disso, o preço médio pedido subiu de R$ 82,72 para R$ 84,63. Por fim, a taxa de vacância caiu de 17,05% para 15,47%.

“Sabemos que a Faria Lima é badalada, mas temos outros três prédios lá que não têm a mesma tração da Paulista”, pontua Fernando Bottura, CEO da Go Offices. 

Pinheiros também se destaca

Já em relação à região de Pinheiros, dados do CRE Tool da Buildings apontam melhora na taxa de vacância, que caiu de 13,28% no segundo trimestre para 11,28% agora (Corporate, todas as classes).

No universo de escritórios Classe A, os indicadores foram ainda melhores.

A taxa de vacância caiu de 17,07% no segundo trimestre para 12,66% agora. Além disso, o preço médio pedido por locação saiu de R$ 155,94, subindo para R$ 158,21 (Classe A).

O movimento escolhido para a expansão do negócio da Go Offices é justificado pela consolidação da volta ao trabalho presencial no País.

“Durante a pandemia, as maiores incorporadoras do mercado corporativo não iniciaram grandes construções, então a demanda naturalmente aumentou. A isso se soma o amadurecimento das empresas em relação aos benefícios do coworking”, acrescenta Bottura. 

Multiplan conclui venda de 25% do Jundiaí Shopping, em São Paulo

10/12 – Capitalist

A Multiplan (MULT3) anunciou a conclusão da venda de 25% de sua participação no Jundiaí Shopping ao fundo XP Malls. O valor da transação será de R$ 253,2 milhões de reais (Duzentos e cinquenta e três milhões e duzentos mil reais).

Esse valor corresponde a mais de R$ 27.000 reais por metro quadrado do empreendimento.

A transação será realizada em três parcelas, sendo 50% do valor pago na data da , com o saldo dividido em duas parcelas de 25% a serem pagas em 12 e 18 meses, corrigidas pelo IPCA.

Com a conclusão da venda, a Multiplan a a deter 75% do Jundiaí Shopping, reforçando sua posição no empreendimento. 

No terceiro trimestre de 2024, a Multiplan registrou lucro líquido de R$ 279,5 milhões de reais, uma alta de 6,1% em relação ao mesmo período de 2023. 

RBRP11 celebra novo contrato de aluguel no Edifício River One

10/10 – Investidor10

No mercado de fundos imobiliários, enquanto muitos ainda enfrentam dificuldades, o Fundo RBR Properties (RBRP11) tem motivos para comemorar. Isso porque na última terça-feira, mesmo com a maioria dos fundos enfrentando quedas, as cotas do RBRP11 subiram quase 2%. 

Com isso, alcançou R$ 50 reais, um aumento significativo em relação ao fechamento anterior de R$ 48,86.

A razão por trás desse otimismo é a recente divulgação de um novo contrato de locação, que marca uma mudança positiva para o fundo imobiliário de tijolo, focado em lajes corporativas e escritórios nas regiões de São Paulo e Rio de Janeiro. 

Nesse sentido, após superar a inadimplência de um inquilino no edifício River One, localizado em São Paulo, o fundo anunciou um novo contrato de aluguel no mesmo imóvel. 

Este contrato visa a locação de mais de 1500 metros quadrados no nono andar do edifício, situado no bairro de Pinheiros, com um prazo de sete anos.

Com esta nova locação, a ocupação das lajes corporativas do edifício River One aumentará em 7,3%. Com isso, levará a taxa de ocupação física para 85,9%, o que representa 17,4 mil metros quadrados ocupados no total.

Segundo dados da Buildings, o River One possui atualmente 21,3% de taxa de vacância. Além disso, apresentou uma absorção líquida positiva de 6,5 mil m² no último trimestre. Já a área disponível para locação equivale a 4,3 mil m².

Quer saber mais? e a Revista Buildings.

BTG Pactual Log adquire condomínios logísticos por R$ 493 milhões

09/12 – InfoMoney

Na esteira de bons resultados para o setor logístico, o fundo imobiliário BTG Pactual Log (BTLC11) anunciou a de um acordo para a aquisição de dois grandes condomínios logísticos. 

Os empreendimentos estão localizados em Itaitinga, Ceará, e Viana, Espírito Santo, totalizando uma área bruta locável de 150 mil metros quadrados. 

O BTG Pactual Log adquiriu os dois condomínios logísticos por R$ 493 milhões.

Atualmente, os imóveis estão alugados para empresas de destaque, como Amazon, Mercado Livre, Shopee e Hypéra. 

A istração do fundo estima que a transação proporcionará um yield médio de aproximadamente 16% ao ano nos próximos dois anos. Leia mais aqui.

O que esperar dos Fundos Imobiliários em 2025?

10/12 – Invest Talk

Com inflação desancorada e retomada do ciclo de alta de juros, o segmento de recebíveis deve apresentar bom patamar de dividendos e potencial para valorização das cotas, se consolidando como uma boa opção para os investidores se posicionarem.

Por outro lado, este contexto deve seguir penalizando o desempenho dos fundos de tijolo de maneira geral, em especial os de escritórios e shoppings.

Nesse sentido, entre os fundos de Galpões Logísticos, destaca-se o BTG Logística (BTLG11).

Impulsionado pelo crescimento do e-commerce nos últimos anos, o segmento logístico se adaptou e iniciou uma série de expansões e construções de novos ativos, refletindo em um certo equilíbrio que levou a uma acomodação no nível de vacância e no preço de locação.

No 3º trimestre de 2024, segundo a Colliers, o segmento atingiu 8,8% de vacância, o menor patamar desde o final de 2011, e um crescimento de 34% no preço médio por m² dos últimos 3 anos. 

Isso, somado ao elevado desconto que alguns Fundos negociam, traz uma visão otimista para o segmento, principalmente para Fundos com ativos próximos de grandes centros urbanos.

Lajes Corporativas

Em relação às Lajes Corporativas, o segmento ainda tenta recuperar os níveis operacionais de 2019. Com a retomada do trabalho presencial e aquecimento da atividade, o mercado corporativo vem se recuperando, de forma lenta e gradual.

As regiões da Faria Lima (SP) e Zona Sul do Rio de Janeiro seguem com melhores indicadores de ocupação e preço médio por m². 

Por fim, no setor de Shoppings Centers, destaca-se o Hedge Brasil Shoppings (HGBS11). Apesar do cenário de queda de juros não se concretizar em 2024, o segmento de Shoppings acumula mais de R$ 6 bilhões em captações no ano, justificado pela manutenção de bons indicadores operacionais.

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