Notícias do mercado imobiliário corporativo #205

Confira as últimas notícias do mercado imobiliário corporativo de São Paulo e outras regiões, abrangendo o período de 15 de novembro a 22 de novembro de 2024. Além disso, explore artigos e conteúdos relacionados que trazem insights valiosos sobre o setor. Para não perder nenhuma novidade, inscreva-se no canal da Buildings no YouTube clicando aqui.

Escritórios em São Paulo: todas as regiões sobem em ocupação no 3º tri

21/11 – Revista Buildings

 Como já trouxemos em conteúdo recente, os resultados do 3º trimestre de 2024 atestam que os indicadores do mercado de escritórios em São Paulo continuam em alta. Com destaque para a ocupação de escritórios – que subiu em todas as regiões da cidade.

Nesse sentido, a cidade de São Paulo experimentou uma absorção líquida quase recorde no terceiro trimestre de 2024. A cidade absorveu 135 mil m² em edifícios corporativos (todas as classes).

Esse resultado só foi menor que o 4º trimestre de 2023 (com 142 mil m²) de resultado positivo.

Além disso, na somatória dos três primeiros trimestres deste ano já são mais de 200 mil m² de resultado positivo para o segmento Classe A (alto padrão). Para se ter ideia do bom momento do setor, apenas no 3º trimestre foram 97 mil m² positivos.

Outro destaque importante, apresentado durante a 15ª do Buildings Exclusive, apontou que a absorção líquida de escritórios foi positiva em todas as regiões de São Paulo no 3º trimestre de 2024.

Por outro lado, quando avaliamos o indicador no universo Corporate, a região da Paulista roubou a cena, com um resultado superior a 40 mil m² no trimestre (todas as classes). Ela vem seguida da Chucri Zaidan, com 23 mil m², com Pinheiros bem próximo: 20 mil m².

Já a região do Butantã/Jaguaré apareceu em quarta colocação no ranking, com resultado de 10 mil m², colado à Faria Lima com 9.654 m².

Interessante observar que apenas duas regiões da cidade apresentaram resultado negativo de absorção e, mesmo assim, bem pequenos.

Já quando se avalia esse indicador do mercado de escritórios Corporate Classe A, outras regiões consolidaram o crescimento do setor.

Quer saber quais são e quais foram os resultados de absorção líquida? Leia conteúdo exclusivo na Revista Buildings. 

Fundo imobiliário de shopping fará sua 10ª emissão de cotas

19/11 – MoneyTimes

Um dos fundos imobiliários de shoppings mais antigos da bolsa, o Hedge Brasil Shopping (HGBS11), vai realizar a sua 10ª emissão de cotas. O objetivo é captar R$ 149,8 milhões no mercado.

Serão 670.200 novas cotas pelo preço de R$ 223,54.

Do mesmo modo, a nova emissão busca permitir que o FII gere rendimentos em shoppings centers construídos e localizados em regiões com área de influência por meio de uma gestão ativa.

De acordo com a avaliação do BB Investimentos, os recursos arrecadados devem ser direcionados para a aquisição de um ativo dominante com potencial de crescimento. Este oferecerá um cap rate de 9%, alinhado às práticas de mercado.

Além disso, considera-se a expansão de ativos já presentes na carteira, visando locações com melhores preços por metro quadrado. Além de um possível retrofit no West Plaza para recuperar sua participação de mercado.

Segundo o último relatório gerencial, o portfólio do fundo inclui 19 shoppings distribuídos em 14 cidades e seis estados. Contudo, a maior parte dos ativos está concentrada em São Paulo, com 87% do portfólio, especialmente após a aquisição para 90% do Shopping Jardim Sul.

O fundo também detém participações superiores a 87% nos Shoppings Penha e West Plaza.

O Hedge Brasil Shopping possui um patrimônio líquido de R$ 2,86 bilhões, com 126 mil cotistas e uma liquidez média diária de R$ 3,43 milhões.

Galpões logísticos: e-commerce amplia busca por imóveis perto de São Paulo

20/11 – FIIs.com.br

O mercado de galpões logísticos se mantém fortemente aquecido, parecendo imune ao cenário macroeconômico que projeta mais um período de elevação da Selic, e as empresas de e-commerce vêm se destacando por uma mudança em sua estratégia de ocupação: o aumento do uso de imóveis nas proximidades de São Paulo.

A necessidade de atender de forma cada vez mais rápida os clientes do maior mercado consumidor do país resultou em avanço expressivo da ocupação de condomínios logísticos por inquilinos do segmento, no raio de até 60 quilômetros de São Paulo.

O levantamento é da consultoria Binswanger Brazil. No terceiro trimestre, a soma das áreas locadas por Amazon, B2W, Magalu, Mercado Livre, Shein e Shopee, no raio de 30 quilômetros da capital paulista, chegou a 887.571 metros quadrados, com incremento de 18,5% na comparação com o mesmo período de 2023.

Grandes players

O destaque entre os inquilinos ficou por conta do Mercado Livre, principal marketplace e maior locatário de galpões do Brasil, cuja área ocupada aumentou 37,1%, para 477.241 metros quadrados. 

A Shopee respondeu pelo segundo maior crescimento, de 25,3%, para 37.699 metros quadrados. Os imóveis nesse raio em geral têm o chamado perfil “last mile”, ou seja, o último ponto de manuseio dos objetos antes da entrega para o consumidor.

No raio entre 30 e 60 quilômetros da capital paulista, a expansão conjunta das cinco empresas que fazem parte do levantamento, alcançou 21,6%, no intervalo de julho a setembro, para 1.030.882 metros quadrados. Isoladamente, a Shopee elevou sua ocupação em 156,8%, para 115.867 metros quadrados.

Esse cenário explica algumas mudanças de estratégia do pontos de vista de fundos imobiliários do segmento, caso do BTLG11, que vem realizando um processo de reciclagem de portfólio com a intenção de ampliar sua presença na região metropolitana de São Paulo. Em outubro, o FII adquiriu um lote de 13 ativos, em que mais de 90% da receita vem de imóveis localizados num raio de até 60 km do centro da capital paulista.

Locação de escritórios em bairros alternativos avança em São Paulo; notícias do mercado imobiliário 

19/11 – FIIs.com.br

No terceiro trimestre, a absorção bruta de escritórios, em metros quadrados, foi maior em áreas consideradas secundárias e alternativas de São Paulo do que nas regiões primárias, que concentram a maior parte dos edifícios corporativos de alto padrão na cidade. Esta pesquisa é da consultoria imobiliária JLL.

Segundo apontaram, as áreas alternativas, como Barra Funda, Alphaville e a denominada “Marginal Norte”, que abrange Vila Leopoldina e Lapa, tiveram cerca de 100 mil m2 de absorção bruta no trimestre, ante 80 mil m2 das regiões primárias, como Faria Lima, Vila Olímpia, Berrini e Paulista. 

A absorção bruta considera todas as novas áreas locadas no período.

Yara Matsuyama, diretora da divisão de escritórios da JLL, analisa que as regiões primárias têm absorção historicamente mais alta, mas também mais sujeita a picos e vales, enquanto as regiões alternativas têm comportamento mais estável. 

No terceiro trimestre, no entanto, houve um pico de absorção. Novas entregas de prédios em áreas alternativas devem fazer com que o cenário continue positivo nessas regiões.

Locações 

Em outubro, a Brookfield Properties entregou um empreendimento de 55 mil m2 na Vila Leopoldina. Trata-se do Arquipeo, um BTS (“built to suit”) para o grupo de publicidade WPP. 

No formato BTS, o prédio é criado sob medida para o ocupante, que assina um contrato de locação mais rígido e longo – no caso, de 10 anos. O WPP vai ocupar 39 mil m2. A área restante está disponível para locação para outras empresas.

A região tem atraído mais empresas da economia criativa, conta Hilton Rejman, presidente executivo da Brookfield Properties, mas ele não limita a ocupação a esse perfil. “Acredito que vai ter boa aceitação, porque é um produto diferente”.

O Arquipeo não lembra as torres envidraçadas das regiões corporativas. Esse foi um pedido da WPP, afirma o executivo, que não queria um padrão Faria Lima ou Paulista. Seu design é mais de “campus”, formato de prédios mais baixos e “espalhados”, com áreas verdes. Tem uma praça no interior, terraço com horta e vai abrigar seis restaurantes e cafés.

Perto dali, mas com a Ceagesp de distância, estão outros dois empreendimentos corporativos, ambos da Altre, braço imobiliário do grupo Votorantim. O Atlas e o Spark somam 60 mil m2 e estão quase 100% locados, conta Haig Apovian, diretor executivo de investimentos da Altre.

Para saber mais, e a Revista Buildings.

Entre as notícias do mercado imobiliário, Multiplan inaugura maior expansão do ParkShoppingBarigüi

18/11 – Investidor 10

A Multiplan (MULT3) anunciou ao mercado a inauguração da terceira e maior expansão do ParkShoppingBarigüi, em Curitiba. Esta vai adicionar 14,3 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL).

Dessa maneira, o novo andar do ParkShoppingBarigüi traz 75 novas lojas, além de um Centro Médico com 25 especialidades. Também vai ampliar o mix de compras e serviços disponíveis para os visitantes.

Para lazer e entretenimento, o espaço conta com um playground interno para crianças, o FunPark, e com a Hotzone, um dos mais modernos parques indoor do Brasil.

No total, foram investidos R$ 400 milhões na expansão do ParkShoppingBarigüi. Agora, o empreendimento conta com uma ABL de 65,3 mil m² e 417 lojas. Com isso, tornou-se o quarto maior shopping do portfólio da Multiplan em termos de ABL.

Nos últimos cinco anos, a taxa de ocupação média do shopping foi de 98,9%, a maior do portfólio nesse período.

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