Confira as últimas atualizações do mercado imobiliário corporativo de São Paulo e outras regiões, abrangendo o período de 04 de outubro a 10 de outubro de 2024. Além disso, explore artigos e conteúdos relacionados que trazem insights valiosos sobre o setor. Para não perder nenhuma novidade, inscreva-se no canal da Buildings no YouTube clicando aqui.
Mercado de escritórios de São Paulo e setor logístico: destaques do 3º trimestre de 2024
Os resultados do 3º trimestre de 2024, apurados pela Buildings e já disponíveis para consulta na plataforma CRE Tool, atestam que os indicadores positivos do setor continuam em alta.
O estoque de edifícios corporativos da cidade de São Paulo alcançou 12.163 milhões de m² locáveis (todas as classes), representando aumento de quase 80 mil m² de novo estoque adicionado se comparado ao trimestre anterior.
Além disso, no 3º trimestre de 2024 o mercado de escritórios no universo Corporate Classe A de São Paulo apresentou resultado de absorção líquida novamente positivo, cerca de 10 mil m² maior que no trimestre anterior.
Nesse sentido, o resultado apresentado foi de 90 mil m² (3T/2024).
Em relação à taxa de vacância, diminuiu para 19,60%, resultado menor que o trimestre anterior.
De igual modo, quanto ao preço médio pedido de locação, o setor também reagiu. Saiu de R$ 102,18 o m² do trimestre anterior para R$ 107,74 o m², um aumento de 5,5 pontos percentuais.
Outros indicadores
Também no 3º trimestre, 68 mil m² foram acrescentados ao estoque da cidade de São Paulo (Corporate, Classe A), resultado maior que no trimestre anterior.
“O mercado de escritórios neste 3º trimestre apresentou números convincentes, tanto no mercado de São Paulo, como no mercado carioca. A absorção líquida acima de 130 mil m² em São Paulo (Corporate, todas as classes) é um número muito acima da média dos últimos anos, reforçando não apenas a força do setor, mas o senso comum entre empresários da importância das operações de volta ao escritório. A tendência para esse setor é seguir crescendo”, analisa Fernando Didziakas, sócio-diretor da Buildings.
A entrega de novos imóveis comerciais em regiões importantes e cobiçadas da cidade marcou o 3º trimestre.
O maior empreendimento entregue em metragem quadrada ocorreu justamente na Nova Faria Lima, o coração financeiro da cidade.
Para saber mais sobre todos os indicadores do trimestre, leia conteúdo exclusivo na Revista Buildings.
Multiplan anuncia venda parcial do Jundiaí Shopping por R$ 251,4 milhões
Em uma movimentação estratégica no setor de investimentos imobiliários, a Multiplan, renomada empresa do ramo, anunciou na última terça-feira (8/10) sua intenção de vender 25% de participação no Jundiaí Shopping.
A transação, avaliada em R$ 251,4 milhões, marca um momento significativo para a companhia e para o mercado imobiliário da região.
A Multiplan formalizou sua intenção através da de um memorando de entendimentos, documento que estabelece os termos e condições preliminares para a concretização do negócio.
O acordo prevê um cronograma de pagamento estruturado da seguinte forma:
- 50% do valor total será pago no fechamento da operação
- 25% será desembolsado 12 meses após o fechamento
- Os 25% restantes serão pagos 18 meses após a do contrato
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) corrigirá os valores da transação, usando 4 de novembro de 2024 como data base. Esta cláusula de correção monetária protege o valor da transação contra os efeitos da inflação durante o período de pagamento, que se estenderá até 2025, considerando o cronograma de desembolsos.
A Multiplan executa um movimento estratégico ao vender parcialmente o Jundiaí Shopping, visando otimizar seu portfólio de investimentos. Esta transação permite à empresa capitalizar parte do valor de um de seus ativos, potencialmente liberando recursos para novos investimentos ou para fortalecer sua posição financeira.
O shopping center, localizado em Jundiaí, cidade a aproximadamente 57 quilômetros de São Paulo, é um ativo importante no mercado imobiliário da região.
Além disso, a venda parcial do Jundiaí Shopping pela Multiplan representa um movimento significativo no mercado de investimentos imobiliários. Com um valor expressivo de R$ 251,4 milhões, esta transação não apenas impacta a estrutura de ativos da empresa, mas também pode influenciar as tendências do setor de shopping centers no Brasil.
FIIs de Shopping lideram queda no Mercado de Fundos Imobiliários em outubro
O mercado de Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) no Brasil enfrentou um início de outubro desafiador, com os FIIs de shopping centers registrando o pior desempenho entre todos os segmentos.
Dados divulgados pela iTrix, plataforma da TRX Investimentos, revelam um cenário de cautela entre os investidores, refletindo preocupações macroeconômicas e setoriais.
Nos primeiros quatro pregões de outubro, os FIIs de shopping apresentaram uma queda média de 1,57%, liderando as perdas no setor.
O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) acumulou uma queda de 0,99% no mesmo período.
Outros segmentos também registraram resultados negativos:
- iTrix Tijolo: -0,81%
- iTrix Papel: -0,99%
- iTrix Varejo: -0,06%
- iTrix Galpões: -0,46%
- iTrix Escritórios: -0,86%
Apesar do desempenho negativo no início de outubro, o panorama de 12 meses (até 4 de outubro) mostra-se mais positivo para a maioria dos segmentos, com exceção dos FIIs de escritórios.
Iguatemi negocia compra de shoppings Paulista e Pátio Higienópolis
O Iguatemi firmou um acordo de exclusividade para comprar as participações da Brookfield nos shoppings Pátio Paulista e Pátio Higienópolis, ambos localizados na cidade de São Paulo.
Segundo notícias, o Iguatemi tem 30 dias para apresentar uma oferta vinculante.
O Iguatemi é sócio do Pátio Higienópolis. Tem participação de 11,5%. É ainda o do shopping. A Brookfield tem fatia de 55,9% no Pátio Paulista e de 50,1% no Higienópolis.
Conforme publicação, Iguatemi, Allos, Syn e um investidor pessoa física disputavam os ativos da Brookfield. O Iguatemi teria feito a melhor oferta, oferecendo um cap rate de 7% para o Pátio Paulista e de 6,7% pelo Higienópolis.
A parte da Brookfield nos ativos é avaliada de R$ 2,5 bilhões a R$ 3 bilhões.
Taxa de vacância em escritórios de São Paulo cai para 21%, aponta consultoria
No último trimestre, a taxa de vacância na capital paulista caiu para 21%, uma melhora de um ponto percentual em relação ao trimestre anterior, de acordo com uma recente pesquisa da Colliers.
Esse movimento é acompanhado por uma absorção líquida de 43 mil metros quadrados de área corporativa, refletindo a retomada da demanda por imóveis de alto padrão.
A pesquisa também destaca o crescente interesse por imóveis monousuários, ou seja, edifícios ocupados exclusivamente por uma única empresa.
“Um exemplo recente desse movimento é a ocupação integral do Edifício Verbo Divino, na Chácara Santo Antônio, pela Gol Linhas Aéreas, além do Banco Master, que transferiu parte de suas operações para o Edifício Auri Plaza, consolidando sua presença sua presença na Vila Olímpia”, diz Paula Casarini, CEO da Colliers.
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