Em notícia publicada dia 30/04 na Revista Oeste os dados e análies da Buildings foram considerados para o mercado de escritórios. 504436
Parece que o fantasma da pandemia está finalmente deixando o mercado de escritórios de São Paulo. Pela primeira vez em dois anos, a taxa de vacância — que mostra a quantidade de edifícios corporativos desocupados — diminuiu na maior capital do país, segundo dados da Buildings, consultoria especializada em pesquisa imobiliária corporativa.
No primeiro semestre de 2020, a taxa de vacância era de 13,3%. No último trimestre de 2021, atingiu o pico de 21,3%. Já no primeiro trimestre de 2022, baixou para 21%. Pode parecer pouco, mas para Fernando Didziakas, sócio-diretor da Buildings, essa redução demonstra que as coisas estão voltando ao normal de forma natural.
“A gente sempre entendeu que o movimento de escritórios fechados e todos os funcionários em casa era algo temporário. Não existe um mundo em que as pessoas não voltem para o trabalho presencial.”
De fato muitas empresas devolveram seus escritórios durante a pandemia, mas outro fator contribuiu muito mais para aumentar a quantidade de escritórios desocupados: a entrega de novos empreendimentos, em um volume grande.
“Só para ilustrar, entre 2016 e 2017, amos por uma crise econômica e nessa mesma época tivemos muitas entregas de novos empreendimentos, que tinham começado a ser construídos em 2013. Por causa desse boom de entregas, a taxa de vacância foi maior do que o visto na pandemia”, conta Fernando.
Volta ao presencial 6v4j1t
Para Didziakas, uma das motivações por trás do movimento foi a mudança de pensamento das empresas. Quando as companhias que apostaram muito no home office como algo definitivo perceberam o desgaste que o modelo de trabalho gerava na equipe, resolveram voltar ao presencial.
“A gente ouvia de amigos, que eles estavam trabalhando mais de casa do que o normal e nem todos tinham uma boa estrutura para fazer escritório.”
Segundo Amaury Cunha Carvalho, diretor da OM30, empresa de tecnologia da informação, a principal razão da volta total ao escritório foi a necessidade de aumentar a produtividade. Sem contar os profissionais de TI (tecnologia da informação) — que moram em outros estados — todos os trabalhadores da empresa sempre atuaram presencialmente. Por isso, em março de 2020, quando começou a pandemia e houve a necessidade de afastamento social, os funcionários tiveram de se acostumar a trabalhar em casa.
Amaury conta que houve dificuldade para achar um ritmo de entrega, e a comunicação entre os trabalhadores ficou mais lenta, o que acabou atrapalhando um pouco a produtividade. “No dia a dia, por exemplo, existem demandas urgentes, e quando estava em home office, o controle ficava mais aberto, porque demorava para chamar todos, colocá-los em uma sala virtual para tratar do assunto.”
Quando o impacto da pandemia começou a refrear, automaticamente os responsáveis pela empresa pensaram no retorno presencial. “Entre março a abril do ano ado alugamos a sala do lado, aumentando o espaço do escritório, e começamos a intercalar a vinda dos funcionários. A volta de uma forma mais maciça deles ocorreu em junho de 2021”, conta o diretor da OM30. “Hoje, se acontece algo urgente, chamo todos os gestores de áreas para uma sala de reunião, tratamos do assunto e todos saem com demanda.”
Para ter todos os trabalhadores no escritório foram feitas adaptações: mais espaçamentos entre áreas, mudança na climatização — instalação de ar-condicionado e janelas grandes nas salas — e implementação de vidros entre os funcionários.
Para conferir a matéria na íntegra, e a Revista Oeste 5cs
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