Matéria publicada na Exame aponta “Escassez de ativos de qualidade e o crescimento do aluguel como nova tendência do setor logístico”. Os dados de absorção bruta e líquida da Buildings foi utilizados como fonte para compor o texto.
O mercado de galpões logísticos segue apresentando dados fortes de crescimento. Apesar da já prolongada tendência de alta – iniciada em 2020, principalmente em decorrência da pandemia de COVID-19 e do boom do e-commerce, o setor não parece ter recuado.
Isso sem falar da turbulência macroeconômica de inflação e juros altos na qual o país e o mundo ainda estão inseridos.
Prova disso são as estatísticas do 1º trimestre de 2023 que indicam uma absorção bruta apenas 7% menor do que a observada no trimestre anterior. Além disso, apontam uma taxa de vacância abaixo dos 10%. Esse mesmo resultado foi atingido na metade de 2021 e se mantém até hoje, ao considerarmos todo o estoque brasileiro monitorado pela consultoria Buildings.
Entretanto, há um certo consenso de que os níveis de absorção geral tendem a se estabilizar, com alguma possibilidade de queda em alguns mercados. Isso, claro, levando em consideração a grande expansão recente do mercado e o nível de estoque entregue nos últimos meses.
Por outro lado, em uma análise qualitativa das ocupações, ainda é possível enxergar a manutenção da busca por espaços com o à infraestrutura de qualidade com o objetivo de diminuir vários dos riscos de se operar com uma grande e ineficiente cadeia logística de suprimentos. E são exatamente essas premissas que fazem com que uma nova tendência possa estar se estruturando.
Mais empresas ocupando novos espaços
Os últimos anos se mostraram “expansionistas” no sentido de que várias empresas ampliaram a sua capacidade instalada. Por consequência, ocuparam maior área nos galpões brasileiros. Isso aconteceu, por vezes, em empreendimentos de menor qualidade. E se deu simplesmente pelo fato de serem as únicas opções disponíveis naquele momento.
Agora, com boa parte dessas expansões já realizadas, as companhias seguem para aperfeiçoar suas operações, buscando ativos de melhor qualidade.
Os índices de absorção seguem elevados. Contudo, em uma análise da absorção líquida, ou seja, a área que de fato o mercado cresceu, identificamos que dos 510 mil m² absorvidos no 1º trimestre de 2023, 95% foram em empreendimentos de classe A+, ainda de acordo com a Buildings, sendo essa a maior proporção já observada nos últimos dois anos, como mostra o gráfico abaixo:
Leia matéria completa na Exame
NA MÍDIA EM 2023
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Já conhece o BigData do Mercado de Real Estate
Os dados apresentados acima do mercado logístico foram extraídos da plataforma CRE Tool, o BigData do Mercado de Real Estate. Além das duas maiores cidades do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro, a Buildings monitora também todos os edifícios comerciais de outras 15 cidades brasileiras, bem como de todos os condomínios industriais e logísticos em todo o território nacional.
Para saber mais sobre o mercado imobiliário corporativo, conheça a plataforma CRE Tool, clicando abaixo:
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