O mercado de alto padrão da capital carioca tem sofrido recessão há alguns anos, e não aria imune aos reflexos da pandemia. Vive agora, entretanto, um novo momento.
Já falamos sobre o mercado de escritórios de alto padrão de São Paulo e Belo Horizonte em artigos recentes. Ambos em constante melhora, com resultados positivos no 2 trimestre de 2022. Neste momento, é a vez do mercado de escritórios de alto padrão do Rio de Janeiro apresentar melhora.
A chegada do pós-pandemia tem sido um período de lenta recuperação para o mercado de escritórios carioca. Vale lembrar que este já sofre recessão há alguns anos e a pandemia apenas acentuou o processo.
Contudo, de acordo com os dados do segundo trimestre de 2022 apurados pela Buildings, o mercado de alto padrão do Rio de Janeiro se destaca em relação à absorção líquida.
Em primeiro lugar, o mercado de escritórios corporate carioca é formado por 129 edifícios de alto padrão, o que representa 1,82 milhão de m².
Atualmente, no universo de alto padrão a absorção líquida foi positiva por quatro trimestres consecutivos. No 2T de 2022 encerrou com mais de 2500 m² de novas absorções de espaços. Como consequência, essa movimentação (ainda que pequena), reduziu os danos causados pela pandemia.
No 1T de 2022, a absorção líquida foi maior que o 2T: 8100 m²; no 4T e 3T de 2021 correspondeu a 46 m² e 1100 m², respectivamente.
No universo classe A e A+, a cidade do Rio de Janeiro tem 90 mil m² de atividade construtiva.
Embora a taxa de vacância permaneça alta, na casa de 39%, vale destacar que ela também seguiu estável por quatro trimestres consecutivos.
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Mercado corporate (Classes A, B e C)
Quando olhamos para o mercado corporate geral (Classes A, B e C), ele é formado por 663 edifícios. Isso representa 5,52 milhões de m². Quanto à absorção líquida, ela foi positiva no 2T de 2022 em mais de 28 mil m². No 1T havia sido negativa em 2600 m², ou seja, avançou.
No 4T de 2021, a absorção líquida foi positiva em mais de 35 mil m².
No universo Classes A, B e C, a cidade tem mais de 100 mil m² de atividade construtiva e taxa de vacância na casa de 25%.
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