Mercado de escritórios de alto padrão de São Paulo não registra novo estoque no 1T 6q6q5z

Além de não entregar novo estoque no 1T, taxa de vacância se manteve estável. 5r3156

A cidade de São Paulo possui hoje 11,826 milhões de m² locáveis de escritórios em edifícios Corporate (lajes corporativas), de todas as classes. Em relação ao mercado de escritórios Corporate Classe A (alto padrão) são 279 edifícios, o que representa 4,789 milhões de m².

Os dados apurados pela Buildings apontam alguns destaques no primeiro trimestre do ano.

O principal deles se refere ao novo estoque zerado do mercado de escritórios Classe A na cidade paulistana. Simplesmente não houve entrega de novo estoque no 1T de 2023. Este feito se repetiu também no 2T de 2022, quase um ano antes.

No 4T de 2022, no entanto, a entrega de novo estoque foi superior a 73 mil m². E no 3T/2022 foi superior a 28 mil m².

Antes destes dois períodos, o estoque zerado se repetiu no 4T de 2019.

Um dos principais indicadores de crescimento ou retração do mercado imobiliário, a absorção líquida, também surpreendeu.

Para se ter ideia, o mercado de escritórios Corporate Classe A vinha de uma sequência de seis trimestres consecutivos de absorção líquida positiva. E com resultado superior a 200 mil m² na somatória desses trimestres.

Quando avaliamos os resultados do 1T/2023, a absorção líquida foi negativa em 8.364 m². Anteriormente, apenas o 2T/2021 teve resultado negativo de 42 mil m², quando a devolução de espaços em razão da crise sanitária arrefeceu.

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Corporate todas as classes 5g5r6h

O universo Corporate todas as classes também apresentou um resultado aquém do esperado. No 1T de 2023 foram apenas 5.141 m² de novo estoque entregue. O 4T/2022 entregou mais de 79 mil m² e o 3T/2022 entregou 32 mil m². 

Esse baixo resultado também se repetiu no 2T de 2022, quando o setor entregou pouco mais de 3 mil m².

Por outro lado, vale destacar que o mercado Corporate B/C voltou a ter um crescimento de ocupação. A absorção líquida positiva de 20.356 m² (1T/2023) compensou a absorção negativa do 4T/2022, que foi superior a 17 mil m². Isso representa um bom sinal para esse perfil de imóvel.

“Esses primeiros números de 2023 estão em consolância ao momento da economia em nosso país. Vale observar que não tivemos neste trimestre a entrega de nenhum novo empreendimento no mercado Classe A, de alto padrão. Porém, muitos são aguardados ao longo do ano. Caso a economia dê sinais de crescimento, as empresas devem investir em novos negócios. Isso historicamente aumenta a demanda por espaços de escritórios e seria o contra-peso nessa equação”, analisa Fernando Didziakas, sócio-diretor da Buildings.

Vale destacar que a atividade construtiva na cidade continua alta, com mais de 560 mil m² (todas as classes). 

Outro número interessante, mas não necessariamente positivo, é que no 1T/2023, a taxa de vacância se manteve estável, em 21%.

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