Notícia do Estadão aponta que a gestora de investimentos Kinea surpreendeu o mercado ao concluir a captação de R$ 962 milhões para um novo fundo destinado à aquisição de edifícios corporativos. 661t6s
Isso ocorreu na última semana.
O fundo em questão teve uma demanda de investidores que ultraou a oferta inicial de cotas (R$ 770 milhões). Além disso, consumiu todo o lote adicional (R$ 192,5 milhões).
Batizado de Kinea Oportunidades Real Estate (KORE11), a surpresa foi pelo fato de que os prédios de escritórios representam o setor do mercado imobiliário que mais sofreu diante dos efeitos da pandemia.
De antemão, a crise sanitária popularizou o home office. Como consequência, provocou a diminuição da ocupação dos escritórios, que não se recuperaram totalmente até hoje, embora estejam caminhando para isso. Para saber mais, leia: Setor de escritórios em São Paulo segue em recuperação
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O mercado segue cauteloso 6t4hf
Segundo a notícia, ao longo deste ano, não houve captações relevantes pelos fundos voltados ao setor de prédios corporativos. A exceção foi o VBI Prime Properties, com uma captação de R$ 600 milhões em andamento.
No caso do fundo da Kinea, o dinheiro captado já tem destino certo. Será para pagar quatro prédios que foram comprados da São Carlos em setembro, segundo fontes de mercado.
Os imóveis ficam no Rio e em São Paulo. São eles: Centro Empresarial Botafogo, Morumbi Office Tower, Corporate Plaza e Alameda Santos 2477. Ao todo, têm 58,8 mil m² de área bruta locável (ABL), com uma ocupação na faixa de 90%. Este nível é considerado saudável, pois está bem acima da média de mercado, que é de cerca de 75% na cidade de São Paulo, e 70% no Rio.
Do lado da São Carlos, a venda serviu ao objetivo de reduzir dívidas, distribuir dividendos e levantar recursos para investir em novos empreendimentos. Para a Kinea, a estratégia foi de montar um fundo para atender investidores que buscam renda recorrente vinda dos aluguéis mensais dos escritórios.
Notícia do Estadão
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