Incorporadoras têm projetos aprovados para 2023, mas cenário depende da economia

De acordo com artigo da jornalista Chiara Quintão, do portal UbLink, algumas incorporadoras têm projetos imobiliários aprovados para os próximos meses. Estes, inclusive, vão permitir o crescimento da economia e do mercado. Por outro lado, os juros, a inflação e a questão fiscal serão monitorados de perto, antes da tomada de quaisquer decisões.

O cenário macroeconômico e as condições de mercado serão cruciais na definição dos lançamentos imobiliários de 2023 pelas incorporadoras. Sobretudo aquelas com atuação em produtos para as rendas média e alta.

De acordo com o texto, de julho a setembro, houve desaceleração do ritmo de apresentação de projetos imobiliários ao mercado. Contudo, esse patamar foi abaixo do que se esperava.

Foram consolidados lançamentos e vendas da Cury, Cyrela, Direcional, Even, EZTec, Gafisa, Helbor, ix (ex-PDG), Lavvi, Melnick, Mitre, Moura Dubeux, MRV&Co, Plano&Plano, RNI e Rossi.

Fatores de atenção

Tanto a eleição presidencial do Brasil (que foi para segundo turno) quanto a Copa do Mundo iniciada em novembro, se tornaram eventos que afetam a procura por imóveis. Com isso, boa parte das incorporadoras reduziu o ritmo de lançamentos. Elas também decidiram parar mais cedo a apresentação de projetos neste ano.

De janeiro a setembro, a EZTec apresentou R$ 1,3 bilhão em projetos. Com o que está previsto pela incorporadora para os últimos meses do ano, o Valor Geral de Vendas (VGV) pode chegar a R$ 1,9 bilhão, em linha com o de 2021.

A EZTec informou ter projetos aprovados com VGV conjunto correspondente a R$ 3,5 bilhões, mas que fará lançamentos em patamar menor em 2023.

Já a Even, de janeiro a setembro, lançou R$ 1,03 bilhão, com VGV 35,4% abaixo do registrado no mesmo período do ano ado.

Para a Cyrela, o ano de 2023 deve ser parecido com 2022 em lançamentos. Segundo Raphael Horn, copresidente da empresa, há muitas incertezas em relação ao mercado e à economia.

De modo geral, espera-se mais previsibilidade de custos no curto prazo, o que favorece a rentabilidade. Por outro lado, as incorporadoras continuarão a lançar mão de descontos e condições de pagamento facilitadas. Isso para estimular a comercialização de estoques em um ano de muitas entregas de empreendimentos.

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Os resultados do 3T de 2022 apresentam solidez do mercado imobiliário

Recentemente trouxemos artigo com os resultados do terceiro trimestre de 2022 para o mercado de escritórios de São Paulo, Rio de Janeiro e setor industrial. De acordo com os dados apurados pela Buildingsalguns resultados estão melhores no mercado de escritórios paulista no universo Classe A (alto padrão).

A atividade construtiva no mercado de escritórios de alto padrão em São Paulo continua aquecida: no terceiro trimestre chegou a 452 mil m². Esse resultado vem de uma sequência trimestral de mais de 480 mil m² (do 2T, do 1T/2022 e também do 4T/2021).

Esse resultado está em linha com os interesses das construtoras e incorporadoras em fazer novas entregas ao mercado.

Além disso, a absorção líquida também ganhou destaque: foi positiva pelo 5º trimestre consecutivo. Chegou a 185 mil m² na somatória dos últimos cinco trimestres, o que é muito bom.

No 3T/2022 foram mais de 22 mil m² de absorção líquida positiva. O trimestre anterior foi maior: mais de 32 mil m².

Tanto o estoque total quanto o estoque ocupado aumentaram alguns metros no 3 trimestre de 2022.

O primeiro – estoque total – era 4.691,987 milhões de m² no 2T/2022 e agora é 4.712,128 milhões de m² no 3T/2022.

O segundo – estoque ocupado – era 3.685.907,63 milhões de m² no 2T/2022 e agora é 3.700.934,03 milhões de m² no 3T/2022. Para ler matéria completa, e: A solidez do mercado imobiliário; confira os dados do fechamento do 3TRI de 2022

Texto com informações do do portal UbLink

Já conhece o BigData do Mercado de Real Estate

Os dados apresentados do mercado de escritórios de São Paulo, Rio de Janeiro e setor industrial foram extraídos da plataforma CRE Tool, o BigData do Mercado de Real Estate. Além das duas maiores cidades do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro, a Buildings monitora também todos os edifícios comerciais de outras 15 cidades brasileiras, bem como de todos os condomínios industriais e logísticos em todo o território nacional.

Para saber mais sobre o mercado imobiliário corporativo, conheça a plataforma CRE Tool, clicando abaixo:

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