Gestora planeja estrear em fundos de “tijolo” aproveitando queda da Selic 4s5j31

Notícia do Neo Feed aponta ou consolida o que já era esperado: a queda da taxa básica de juros tende a ser benéfica para os fundos de investimento imobiliários (os FIIs). Para saber mais, leia: FIIs que investem no aluguel de escritórios, shoppings e galpões voltam a ganhar força 3u4d6a

Com o início do ciclo de corte na Selic, a inflação controlada e a valorização dos ativos, o setor deve receber mais a atenção dos investidores. Tanto fundos de papel, quanto os de tijolo. Os primeiros investem em instrumentos como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs); o segundo modelo adquire imóveis “físicos”.

“Os fundos de papel ainda estão captando com o varejo. Há uma mudança gradual para o tijolo, que está atraindo os institucionais”, afirma Brunno Bagnariolli, CIO da Mauá Capital.

Segundo a Mauá Capital, seu objetivo é capitalizar esse novo cenário. A gestora concluiu a segunda emissão de um fundo de papel. Com isso, captou quase R$ 500 milhões no FII Mauá Capital Crédito Estruturado. Foram 11 mil investidores pessoa física, todos ligados à XP.

Com essa nova captação, a gestora chegou a R$ 5 bilhões sob gestão em fundos imobiliários.

O movimento do FII Mauá Capital Crédito Estruturado chama a atenção pela rapidez entre o seu lançamento e a reabertura. Criado há sete meses, o fundo praticamente dobrou seu patrimônio líquido para R$ 930 milhões.

Outras movimentações 2p22w

Antes de mais nada, até essa nova captação, o Mauá Capital Crédito Estruturado tinha realizado 10 investimentos. O valor médio é de R$ 41 milhões por operação, com uma taxa média de IPCA mais 9,9% ou CDI mais 5,6%.

“O grande diferencial de fundos estruturados de crédito é sentar diretamente com o possível devedor. Além disso, ter uma negociação mais próxima para fazer uma operação estruturada. Mas é preciso de escala para fazer um cheque grande”, afirma Bagnariolli.

Ainda segundo a notícia, a ideia da gestora é fazer operações estruturadas e cheques entre R$ 30 milhões e R$ 60 milhões. A alocação de recursos já está mapeada.

Nesse sentido, em maio, por exemplo, foram concluídas quatro alocações, num total de R$ 200 milhões. Um CRI de série única (CDI + 6%) para financiamento de final de obra do empreendimento Las Piedras, na praia do Campeche, em Florianópolis.

O valor da transação é de R$ 49 milhões e um CRI de R$ 44,8 milhões de série única (IPCA + 8,6%). Este tem garantia em alienação fiduciária de lajes corporativas do edifício Plaza Iguatemi, em São Paulo.

Leia também: – Demanda por imóveis comerciais de alto padrão cresce em São Paulo – Prospecção de clientes na arquitetura corporativa 514f57

Queda da Selic produz esperança 46523q

De acordo com artigo da Você S/A, mesmo com a Selic pagando bem mais do que um aluguel tradicionalmente paga, os FIIs voltaram a ver uma luz no fim do túnel. Em junho de 2023 alcançaram o recorde: 2,2 milhões de cotistas. E também em junho, completaram 30 anos de vida no Brasil.

Fato é que este mercado é formado, majoritariamente, por pessoas físicas. Prova disso é que do valor total alocado em FIIs durante o mês de junho, 74,9% pertencia a investidores individuais, contra 18,7% de investidores institucionais.

Nos primeiros seis meses de 2023, entraram 206 mil novos investidores. Isso bombou a valorização das cotas, que varia ao sabor da demanda, tal como ações de empresas.

O Ifix, índice que acompanha o desempenho dos principais fundos imobiliários do mercado brasileiro, subiu 10% no período – mais do que os 7,6% do Ibovespa. E alcançou o maior nível desde janeiro de 2020, pouco antes de a pandemia provocar problemas ao mercado.

Fundos de tijolo serão a nova aposta 3h252l

Ainda segundo a notícia do Neo Feed, com o apetite dos investidores, a Mauá Capita quer abrir seus outros três produtos de papel para captação ainda neste segundo semestre. Além disso, se prepara para entrar nos chamados fundos de tijolo.

“Somos a gestora independente que mais captou nos últimos 24 meses, o que nos coloca em uma posição forte no crédito. Esse business tem sua atratividade em todos os momentos do ciclo e os fundos vão continuar captando”, diz Bagnariolli.

Entre os três FIIs da gestora, a maior expectativa é com a captação do Mauá Capital High Yield FII, que tem R$ 365,4 milhões de patrimônio líquido. Com 56% do portfólio em CRI e 36% em debêntures, o fundo foi aberto em junho de 2021, mas era voltado apenas para investidores institucionais.

“Tanto o fundo como o varejo ganharam maturidade suficiente. Desde que ele começou, em 2020, é o que mais pagou dividendo de toda a indústria de fundos imobiliários, mas nunca foi vendido. Está na hora de debutar esse fundo no mercado”, diz o CIO da Mauá.

Da mesma forma, com um dividend yield anualizado de 17,8%, a cota vem sendo negociada a 1,09 do valor patrimonial. A maior posição desse FII, com 21,3% do patrimônio líquido, é a debênture de um galpão logístico localizado a 60 km do centro do RJ. A rede varejista Renner é a locatária.

Conheça os outros FIIs da gestora 5e5g5e

O segundo nessa lista de captação é o FII Mauá Capital Recebíveis Imobiliários, que tem patrimônio líquido (PL) de R$ 1,63 bilhão. A relação entre o preço e o valor patrimonial é de 0,95.

Lançado em dezembro de 2019, o FII tem um retorno de 28,6% ante 9,8% do Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (Ifix). O CRI WT Morumbi ocupa 16,1% do PL, um CRI de série única que tem como garantia a alienação fiduciária do edifício WT Morumbi, considerado AAA.

O terceiro nessa lista é o Mauá Capital Hedge Fund, que tem pouco mais de R$ 308 milhões de PL com cota sendo negociada a 0,98 do valor patrimonial. A maior posição dele, com 33%, são cotas do Mauá Recebíveis High Yield, da própria gestora.

“Esse hedge fund é híbrido entre o crédito e outras estruturas. Apesar de menor, ele tende a responder muito bem nesse momento do ciclo. Ele pega um pouco do tijolo, mas o menos maduro, de obra, retrofit etc. Tende a ser mais lucrativo. Estamos de olho para fazer esse fundo crescer”, afirma Bagnariolli.

Notícia do Neo Feed

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