Notícia do Estadão aponta que a captação de recursos pelos fundos de investimentos imobiliários (Fiis) está voltando a alçar voo. Isso está acontecendo diante da conjuntura econômica mais favorável. 3d3n3c
Gestores do segmento acreditam que os cortes da Selic, atualmente em 13,75% ao ano, vai catapultar a indústria em direção a um ciclo virtuoso. E que isso pode durar anos.
Em primeiro lugar, as captações de recursos pelos FIIs têm potencial para superar os R$ 30 bilhões em 2023. Se isso se confirmar, representará um salto na comparação com 2022. Vale lembrar que em 2022 eles chegaram a R$ 21,4 bilhões. Essa análise é do sócio e presidente da Hedge Investments, André Freitas. Para saber mais, leia: Fundos de tijolos voltam a ganhar participação nas ofertas
Nesse sentido, entre janeiro e junho, as captações ficaram em R$ 6,3 bilhões. O volume ainda é considerado tímido. No entanto, há mais R$ 12,2 bilhões em ofertas protocoladas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Isso totaliza R$ 18,5 bilhões, o que indica um reaquecimento do setor.
Fundos de tijolos se destacam 626su
A grande novidade é que os fundos de tijolos voltarão a ganhar participação nas ofertas. Vale destacar que, durante os últimos anos de juros altos, os fundos de papel foram os protagonistas.
Os fundos mais propícios para lançar emissões de cotas são dos setores de renda urbana (102% do valor de mercado em relação ao patrimonial, na média), shoppings (101%) e logística (100%).
Depois vêm os fundos de fundos (96%), fundos de certificados de recebíveis, os CRIs (95%). E, no fim da fila, os fundos de prédios corporativos (78%), que vêm sofrendo com a falta de inquilinos e a perda de aluguéis desde a pandemia.
Leia também: – Fundos de tijolos voltam a ganhar participação nas ofertas – Setor de shoppings: Fundo Imobiliário compra 40% do shopping Jardim Sul em São Paulo – Fundos Imobiliários no Brasil completam 30 anos em 2023 9596y
De acordo com sócio da gestora Brei, Vitor Bidetti, assim como seus pares, ele também acredita que o movimento de valorização das cotas e de retomada das captações está só no começo. Além disso, tende a ganhar musculatura nos próximos meses.
Na visão do gestor, para que haja uma reversão dessa tendência é preciso que apareça algo negativo e com impacto muito relevante na conjuntura macroeconômica. A exemplo disso, ele cita a chegada da pandemia em 2020.
“Para dar errado, só se aparecer um cisne negro, algo completamente fora do radar”.
Notícia completa no Estadão
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