Em matéria publicada no dia 26/11 na Folha de S.Paulo, Fernando Didziakas fala sobre a importância de se ter (e manter) um escritório na Faria Lima e das entregas de novas lajes corporativas previstas na cidade para 2022 e 2023. 6i4v3g
A volta ao trabalho presencial ganhou fôlego nos últimos meses com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e alimenta a expectativa do setor de locação de escritórios de São Paulo para uma recuperação.
A taxa de vacância de escritórios de alto padrão na cidade fechou o terceiro trimestre em 25,9%, aumento de 1 ponto percentual em relação ao segundo trimestre e de 6,5 pontos percentuais na comparação com um ano atrás, indica pesquisa feita pela consultoria imobiliária JLL.
Um mercado considerado em equilíbrio tem taxa de vacância por volta de 15%, explica Yara Matsuyama, diretora de locação de escritórios da JLL. Acima disso, os proprietários de imóveis precisam ser flexíveis para atrair a clientela.
Já a Faria Lima é buscada principalmente por negócios de tecnologia, advocacia e mercado financeiro, que têm caixa mais robusto no momento e conseguem manter o escritório locado mesmo com as equipes em casa.
“Essas empresas sabem que se devolverem andar na Faria Lima e quiserem voltar daqui a 6 ou 12 meses, pode ser que não encontrem disponível, então vão segurar, porque a longo prazo o escritório vai ser importante”, afirma Fernando Didziakas, sócio-diretor da consultoria Buildings.
A cerca de cinco quilômetros dali, a avenida Paulista foi outra região bastante atingida pela onda de devoluções. Se considerados os escritórios além do alto padrão, a região perdeu por volta de 190 mil m² de área desde o ano ado, segundo ele.
Didziakas aponta que a previsão de entrega de novas lajes corporativas na cidade em 2022 e 2023 está reduzida, em comparação com o estoque adicionado em 2020 e neste ano. A perspectiva é que cerca de 300 mil m² sejam adicionados, enquanto 480 mil m² de novos escritórios de alto padrão chegaram ao mercado paulistano desde 2020, o que deve facilitar a redução da vacância nos escritórios.
Em 2019, a cidade absorveu cerca de 290 mil novos m² de área corporativa, afirma Didziakas, mas seria muito otimismo esperar o mesmo para 2022. “Tem sinais positivos, mas não estaremos em velocidade de cruzeiro, levando em conta que vai ter eleição presidencial e que o cenário econômico está mais preocupante”, afirma ele.
CLIQUE AQUI para conferir na íntegra a matéria na Folha de São Paulo. 3j63o
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