Escritórios de alto padrão de São Paulo têm resultados melhores no 2T de 2023

O mercado de alto padrão de São Paulo entregou mais de 130 mil m² de novo estoque no 2T ante estoque zerado do 1T de 2023. Setor também recupera a absorção líquida. 

Conforme os dados do 2T de 2023 apurados pela Buildings, a cidade de São Paulo possui hoje 11,826 milhões de m² locáveis de escritórios em edifícios Corporate (lajes corporativas). De todas as classes. Em relação ao mercado de escritórios Corporate Classe A (alto padrão), os mais procurados pelas grandes empresas, são 284 edifícios. Isso representa 4,918 milhões de m² de estoque total.

Os resultados apontam alguns destaques interessantes no segundo trimestre do ano. 

O principal deles se refere a um dos mais importantes indicadores de crescimento ou retração do mercado – a absorção líquida. Ela voltou a ser positiva no universo Corporate Classe A (de alto padrão) em mais de 56 mil m². No 1T/2023, o saldo havia sido negativo em mais de 11 mil m².

Agora, no entanto, pode-se constatar que o mercado reagiu, absorvendo mais de 56 mil m². Ou seja, um resultado bastante expressivo em relação ao anterior.

Em relação ao novo estoque, o salto foi enorme: entre abril e junho, o universo Classe A entregou mais de 130 mil m² no 2T/2023 ante estoque zerado do 1T de 2023.

Já a atividade construtiva foi um índice de recuo: foram 495 mil m² no 2T/2023 ante 556 mil m² no 1T/2023. Esse resultado expressa justamente a entrega dos novos edifícios.

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Novas entregas e vacância

Na esteira dos novos empreendimentos entregues no 2T de 2023, o mercado foi aquecido com mais de 100 mil m². São eles:

  • Auri Plaza Faria Lima, na região da Vila Olímpia: com mais de 13 mil m²;
  • Brasília Square Offices – Torre I, na região da Leopoldina/Barra Funda: 24.300 m²;
  • Brasília Square Offices – Torre II, na região da Leopoldina/Barra Funda: 24.300 m²;
  • Complexo LUNA – Torre Nova, na região da Chácara Santo Antônio: mais de 33 mil m²;
  • Itaú Jabaquara, na região da Saúde/Jabaquara: mais de 23 mil m²;
  • Vista Nações Unidas, na região da Berrini: mais de 11 mil m².

Em relação à taxa de vacância, o mercado de escritórios Classe A de São Paulo teve um pequeno aumento: era 22,53% no 1T e foi para 23,44% no 2T/2023. Destaca-se que isso ocorreu, também, pelas novas entregas.

“Vale destacar que tivemos boas locações no trimestre. Além disso, o mercado está bem mais agitado que no início do ano, com boas locações e um volume de devoluções bem menor que o trimestre anterior. Um grande fator foram as obras que estavam em andamento (muitas delas adiadas), acabaram sendo entregues no 2º trimestre de 2023, como citadas acima. Isso contribuiu para o aumento da vacância. Mas o mercado também cresceu, a exemplo da absorção líquida positiva e expressiva que tivemos agora”, explica Jonas Libardi, Gerente de Pesquisa da Buildings.

Já conhece o BigData do Mercado de Real Estate

Os dados citados acima do mercado de escritórios foram extraídos da plataforma Buildings CRE Tool, o BigData do Mercado de Real Estate. Além das duas maiores cidades do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro, a Buildings monitora também todos os edifícios comerciais de outras 15 cidades brasileiras, bem como de todos os condomínios industriais e logísticos em todo o território nacional. Também possui atuação no mercado corporativo chileno.

Para saber mais sobre o mercado imobiliário corporativo, conheça a plataforma CRE Tool, clicando abaixo:

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