Conteúdo Exclusivo – Por Ellen Costa 6l4m5o
Escritórios Classe A de São Paulo também são destaque para regiões como Faria Lima, Berrini, Chucri Zaidan e Paulista, refletindo recuperação e valorização do mercado corporativo.
São Paulo, 26 de maio de 2025 – O mercado de escritórios Classe A de São Paulo apresenta sinais claros de fortalecimento, com a taxa de vacância atingindo 17,85% no primeiro trimestre de 2025 — o menor índice desde o terceiro trimestre de 2020, período ainda marcado pela pandemia.
Nesse sentido, o dado representa uma redução significativa de 1,64 pontos percentuais em relação ao quarto trimestre de 2024, quando a vacância era de 19,49%.
Segundo dados do Buildings CRE Tool, São Paulo, o maior polo corporativo do Brasil, conta atualmente com 1.640 edifícios corporativos, dos quais 309 são classificados como alto padrão (Classe A e A+), totalizando um estoque de 5,2 milhões de m².
Para efeito de comparação, no terceiro trimestre de 2020, o estoque era de 4,5 milhões de m², com uma taxa de vacância de 16,80%.
Nesse sentido, a evolução positiva do mercado também é refletida na absorção líquida de espaços corporativos. Durante o auge da crise sanitária, o mercado enfrentou sucessivos trimestres negativos, com devoluções superando as novas locações: -79 mil m² no 3T de 2020, -36 mil m² no 4T de 2020, -48 mil m² no 1T de 2021 e -38 mil m² no 2T de 2022.
A partir do terceiro trimestre de 2022, o cenário começou a se inverter, com absorção líquida positiva de 10,9 mil m², acumulando um total de 600 mil m² de absorção líquida nos últimos dois anos. Leia mais aqui: Escritórios Classe A de São Paulo somam 600 mil m² de absorção líquida em dois anos
Escritórios Classe A de São Paulo: destaques regionais k451d
- Faria Lima
Com um estoque total de 70,9 mil m² de edifícios Corporativos de padrão Classe A, a região da Faria Lima mantém sua posição como área de escassez de espaços comerciais. Do mesmo modo, contou com a taxa de vacância reduzida para 9,2% no primeiro trimestre de 2025. Esse resultado é menos da metade do índice registrado no trimestre anterior (21,81%).
Essa baixa disponibilidade tem impulsionado a movimentação das empresas para regiões vizinhas consideradas primárias.
- Nova Faria Lima
Já a Nova Faria Lima conta um estoque total de 1 milhão de m² de edifícios Corporativos de padrão Classe A, destacando-se por possuir o metro quadrado mais caro de São Paulo: R$ 271,00 o preço médio pedido de locação. Destacam-se alguns imóveis com R$ 370,00 por m² o preço pedido.
Além disso, a Nova Faria Lima recuperou o resultado negativo de absorção líquida do trimestre anterior, alcançando 6,5 mil m² de resultado no primeiro trimestre. Do mesmo modo, também registrou queda na taxa de vacância: 9,7%
- Berrini
Na Berrini, a taxa de vacância também apresentou queda, ando de 14,27% para 13,25%. Paralelamente, o preço médio de locação valorizou 5,42%, saltando de R$ 82,29 para R$ 86,75 por m², indicando maior demanda e valorização do mercado local.
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Chucri Zaidan e Paulista também são destaque 2q3lq
Por conseguinte, a região da Chucri Zaidan registrou uma redução na taxa de vacância. Saiu de 20,40% para 17,40%, o menor resultado desde o segundo trimestre de 2020 (período da crise sanitária).
Além disso, a absorção líquida foi positiva em 27 mil m², mais que o dobro do trimestre anterior, refletindo maior dinamismo.
Por outro lado, a região teve queda no preço médio de locação, que ou de R$ 97,56 para R$ 92,10 por m².
Já a região da Paulista também acompanhou a tendência de queda na vacância, que ou de 15,93% para 14,15%. A absorção líquida foi de 10,8 mil m², consolidando uma sequência de seis trimestres consecutivos com resultados positivos. Além disso, totalizou 75 mil m² acumulados, o que reforça a recuperação sustentável dos escritórios Classe A de São Paulo.
Por fim, esses indicadores evidenciam uma melhora significativa na ocupação e valorização dos escritórios de alto padrão da cidade. Isso sinaliza um mercado mais ativo e otimista que deixa qualquer sombra preocupante para trás.
A redução da vacância, o aumento da absorção líquida e a valorização dos preços de locação em regiões estratégicas reforçam a tendência de recuperação e crescimento do setor imobiliário corporativo na capital paulista. Para um panorama completo, e o Buildings CRE Tool.
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