Instituição filantrópica com mais de 100 anos de atividades, o Hospital Pequeno Príncipe, localizado em Curitiba (PR), tem o apoio da Buildings e de outras empresas para assegurar o atendimento a crianças e adolescentes de todo o país. Em tempos de pandemia, o apoio de toda a sociedade é fundamental para a continuidade dos trabalhos.
Para mais informações de como ajudar o HPP, clique aqui: www.doepequenoprincipe.org.br
A pandemia do coronavírus trouxe desafios a todos os setores da sociedade. Na área da saúde, instituições filantrópicas como o Hospital Pequeno Príncipe, de Curitiba (PR), um dos mais completos centros pediátricos do Brasil, precisaram equilibrar as previsões negativas no orçamento com a necessidade de investimentos no enfrentamento à COVID-19.
Mesmo com tantos obstáculos, médicos e colaboradores assumiram – como verdadeiros heróis – seus papéis na linha de frente nesta fase de cuidados e prevenção contra o vírus. Em entrevista à equipe Buildings, parceira do maior hospital pediátrico do país, a diretora executiva do Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro, revela, por exemplo, como a doação de parte do Imposto de Renda faz a diferença em prol da saúde infantojuvenil.
Confira a entrevista:
Buildings: De que forma a doação de parte do IR, até o dia 30 de dezembro, fará diferença nas rotinas do Hospital Pequeno Príncipe?
Ety Cristina Forte Carneiro – A destinação de até 6% do Imposto de Renda de pessoas físicas, que declaram por formulário completo, como de pessoas jurídicas, tributadas por lucro real, que também podem contribuir com um percentual de até 9% utilizando diferentes leis de incentivo, garante não só a manutenção das nossas atividades, como possibilita – por exemplo – o investimento em pesquisa, na capacitação de profissionais e também em tecnologia. Vale lembrar que o prazo final é 30 de dezembro.
As empresas podem ajudar o trabalho do Hospital das mais diversas maneiras, como por meio de investimentos diretos, apoio a projetos, participação e patrocínio em eventos, mobilização de seus colaboradores e também pelos incentivos fiscais, tanto PJ quanto PF.

Ety Cristina Forte Carneiro, diretora executiva do Hospital Pequeno Príncipe.
Buildings: De que maneira outras empresas podem contribuir com o trabalho do Hospital Pequeno Príncipe?
Ety Cristina Forte Carneiro – As empresas podem ajudar o trabalho do Hospital das mais diversas maneiras, como por meio de investimentos diretos, apoio a projetos, participação e patrocínio em eventos, mobilização de seus colaboradores e também pelos incentivos fiscais, tanto PJ quanto PF. A ferramenta Buildings nos auxilia a sermos mais assertivos em nossas marcações de reunião, nos dando o a contatos de empresas, reduzindo custos e captando cada vez mais recursos.
Buildings: Por conta da pandemia, esse apoio torna-se ainda mais fundamental?
Ety Cristina Forte Carneiro – Com certeza. Neste período, registramos queda nas receitas, motivada pelo cancelamento de procedimentos eletivos, diminuição na taxa de ocupação de leitos e também na procura pelo atendimento nas emergências. Além disso, contabiliza-se o aumento das despesas, provocado pelo crescimento, de até 400%, na compra de equipamentos de proteção individual (EPIs) e pela alta de preços desses materiais que, em alguns itens, ultraou 1000%. Diante desse quadro, estima-se um déficit de cerca de R$ 15 milhões em 2020 em função do desequilíbrio financeiro decorrente do enfrentamento à COVID-19.
Buildings: Como tem sido a mobilização da sociedade e dos apoiadores nesta fase de combate à COVID-19?
Ety Cristina Forte Carneiro – Em uma situação adversa, como a pandemia, percebemos o carinho e o compromisso das empresas e cidadãos com o trabalho da nossa instituição em prol de milhares de crianças e adolescentes. Nós nascemos para apoiar o desenvolvimento de uma infância saudável. Ao longo dos anos, entendemos que saúde e demais direitos andam de mãos dadas. Alimentação, educação, cultura, convivência familiar, respeito e amor compõem um conjunto indissolúvel para garantir uma infância saudável. É para isso que trabalhamos por mais de 100 anos e nos comprometemos a continuar pelos próximos 100. Para que isso seja possível, a destinação de parte do Imposto de Renda faz a diferença.
Buildings: Como quem tem interesse em doar parte do Imposto de Renda pode conseguir mais informações?
Ety Cristina Forte Carneiro –Temos um site completo para mais informações: www.doepequenoprincipe.org.br. Para saber o valor que pode ser destinado, basta calcular 6% do item “Imposto de Renda Devido” com base no último recibo de entrega da declaração ou fazer uma simulação diretamente em nosso site. A destinação pode ser feita de forma fácil e sem custos. Além disso, não importa se tem imposto a pagar ou a restituir. Caso tenha IR a pagar, o valor doado para a instituição será subtraído da quantia a ser paga. Já para o IR a restituir, o valor doado será somado à restituição que ele tem a receber e também corrigido pela Taxa Selic.

Tainara Vidal da Silva em atendimento no HPP.
Há mais de 100 anos, o Hospital Pequeno Príncipe transforma a vida de crianças e adolescentes de todo o país. Com até 70% da sua capacidade de atendimento destinada ao SUS, promove o contínuo aprimoramento técnico-científico, integralidade e humanização no cuidado, interação com a família, equidade e inovação. É o maior hospital pediátrico do Brasil, com mais de 30 especialidades pediátricas. Destaca-se em procedimentos de média e alta complexidade, como transplantes.
Buildings: Fale um pouco sobre os atendimentos e outros diferenciais do Pequeno Príncipe:
Ety Cristina Forte Carneiro – Há mais de 100 anos, o Hospital Pequeno Príncipe transforma a vida de crianças e adolescentes de todo o país. Com até 70% da sua capacidade de atendimento destinada ao SUS, promove o contínuo aprimoramento técnico-científico, integralidade e humanização no cuidado, interação com a família, equidade e inovação. Maior hospital pediátrico do Brasil, com mais de 30 especialidades pediátricas, destaca-se em procedimentos de média e alta complexidade, como transplantes. Por ano, realizamos mais de 280 mil atendimentos ambulatoriais, 22 mil internações e 20 mil cirurgias. Além disso, é um tradicional centro formador de pediatras para todo o país. Nossa instituição, mesmo antes da criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em 1990, implementou iniciativas que viriam a se tornar políticas públicas, como o Programa Família Participante e o Setor de Educação e Cultura.
A parceria com a Buildings se deu após um contato o Fernando [Didziakas]. Ao contar a ele sobre quem somos e a importância que a Buildings teria para nós, conseguimos duas s gratuitas para a utilização da ferramenta e, desde então, ela faz parte da rotina das nossas equipes de captação de recursos.
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– Buildings auxilia o Hospital Pequeno Príncipe na captação de recursos
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Buildings: Como o Hospital Pequeno Príncipe conheceu o trabalho da Buildings e em que momento enxergou uma possibilidade de parceria?
Ety Cristina Forte Carneiro – O contato com a Buildings começou em 2016 com o Vitor Mazurek, em São Paulo. Por se tratar de uma cidade muito grande e com deslocamento dificultado, o Vitor, que faz parte do nosso time de captadores, identificou que, para otimizar esses trajetos, seria interessante conhecer de antemão as empresas que estariam nas redondezas de onde fôssemos visitar. A Buildings é justamente uma ferramenta que nos permite conhecer quais empresas estão em determinados prédios e isso faz com que, ao agendarmos uma reunião, procuremos empresas próximas para agendar encontros em seguida.
A parceria se deu após um contato do Vitor com o Fernando [Didziakas], que é um dos dirigentes da empresa. Ao contar sobre quem somos e a importância que a Buildings teria para nós, o Hospital Pequeno Príncipe conseguiu duas s gratuitas para a utilização da ferramenta e, desde então, ela faz parte da rotina das nossas equipes de captação de recursos.
Buildings: Como tem sido o retorno dessa parceria? É possível quantificar e avaliar os resultados?
Ety Cristina Forte Carneiro – Quando tivemos contato com a ferramenta ficamos muito entusiasmados e satisfeitos pois ela foi determinante para otimizar nossa logística e oportunizar uma significativa economia de tempo, recursos e agilidade de contatos, possibilitando ampliação da meta de número de visitas mensais a apoiadores. Estabelecemos inclusive uma meta de prospecção. Os ganhos foram significativos e nos foi possível ar de duas para quatro visitas em alguns dias do mês.
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