Notícia do Valor Econômico aponta que a Amazon está atrás apenas do Walmart no que diz respeito a investimentos em centros de distribuição no Brasil. Nos últimos dois anos – de 2020 para cá, a Amazon ou de um para 12 o número de CDs no país, com tamanhos entre 30 mil e 50 mil metros quadrados.
Isso ocorreu com o objetivo de ampliar sua participação no mercado nacional. Com isso, a gigante do comércio mundial perde apenas para Walmart, a maior varejista do mundo.
Especialistas apontam que existe atualmente um consumidor que quer receber suas compras em prazos cada vez menores. Daí surge a necessidade da entrega mais rápida.
Apesar da expansão, o número de unidades da Amazon ainda é menor que seus concorrentes. A Via (dona de Casas Bahia e Ponto) tem 30 centros, enquanto a Americanas S.A. (Lojas Americanas e B2W Digital) tem 25 de centros de distribuição. Já a Magazine Luiza soma 24 e o Mercado Livre tem 10.
Ao contrário do mercado mundial, onde é vice-líder, a Amazon ainda tem desempenho no Brasil muito aquém dos rivais.
Cross-docking e mini-hubs
Muitos varejistas também apostam no modelo “cross-docking” – um galpão menor para redirecionamento de entregas dentro da própria rede, como um entreposto.
Ou ainda no uso de lojas físicas como “mini-hubs” de distribuição, não apenas de produtos próprios (1P, no jargão do setor), mas também de terceiros (conhecidos como “sellers”, no chamado 3P) – caso do Magazine Luiza.
Ranking da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) dos maiores “marketplaces”, plataformas on-line que comercializam produtos próprios e de terceiros, aponta que a Amazon é a sexta colocada, com R$ 3,832 bilhões de mercadorias vendidas em 2021.
O valor não inclui as vendas de terceiros. Se consideradas essas outras vendas, o número estimado sobe para R$ 10 bilhões, de acordo com a consultoria Varese Retail.
Ainda assim, são cifras menores do que as das primeiras do ranking: Mercado Livre (R$ 68 bilhões), Americanas S.A. (R$ 42,195 bilhões), Magazine Luiza (R$ 39,751 bilhões) e Via (R$ 26,423 bilhões).
Embora tenha chegado em 2012, inicialmente vendendo apenas livros digitais e o Kindle (leitor), a ampliação da oferta de produtos e categorias foi gradual. Os livros físicos começaram a ser vendidos em 2014, depois vieram os itens em parceria com terceiros (“sellers”) e só em 2019 ou a adquirir produtos para revenda e vender dispositivos como a assistente virtual Alexa.
Atualmente, a Amazon tem uma variedade de 50 milhões de produtos à disposição dos clientes, em 30 categorias.
Notícia do Valor Econômico
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