Neste novo vídeo no canal da Buildings no Youtbe, Fernando Didziakas compartilha as dificuldades que o mercado de escritórios sofreu nestes últimos meses intensos de pandemia, mas também apresenta uma análise sobre as oportunidades que já se desenham para o mercado de lajes corporativos em São Paulo. 2x126
As devoluções de escritórios e os atrasos ou reduções de aluguéis geraram a desvalorização de muitos FIIs de escritórios. Houve a queda de dividendos, aumentos de juros. As tributações de FIIs foram muito faladas nestes últimos meses.
O que se pode esperar daqui para a frente e onde estão as oportunidades que o mercado imobiliário já vislumbra?
Pesquisa de edifícios corporativos da cidade de São Paulo 1j958
Existem 1581 edifícios prontos na cidade, com estoque total de 11,5 milhões de m². Existe também 2,4 milhões de m² de área vaga para ocupação – que surgiram em razão de algumas devoluções e também novas entregas.
E há, ainda, mais uma área que deve ficar vaga nos próximos meses, de inquilinos que já notificaram os proprietários que irão devolver seus espaços ou que foram disponibilizados para sublocação.
A opção de sublocação aparece como uma tendência, sobretudo por causa daqueles contratos que são longos e que amarram os inquilinos com multas altas para rescisão. Neste caso, compensa sublocar o espaço que não será ocupado, já que eles reduziram seus escritórios. Ela se torna uma oportunidade boa.
São 152 mil m² de ficará disponível muito em breve. Isso colocou a taxa de vacância no patamar de 21%.
No 1T2020 estava em 13% e estava em processo de queda. Com as devoluções e novos empreendimentos sendo entregues, a vacância aumenta.
Esse grande volume num curto período de tempo tende a perder força de agora em diante. As devoluções continuarão a acontecer, já isso faz parte da movimentação do mercado, mas isso ocorrerá de forma mais espaçada. O volume não será comparado com esse momento vivido.
Em contrapartida, temos visto muitas empresas que retomaram seus espaços nos escritórios. Algumas já estão e outras vão expandir seus espaços, ampliar seus negócios. Muitas empresas estão alugando e expandido seus ativos. Se lá atrás, muitas devolveram ou reduziram, agora o processo é o inverso.
Daqui para a frente, a tendência é que elas mais aluguem espaços e que as devoluções fiquem mais fracas.
Outra coisa que traz otimismo é que muitos empreendimentos que estavam em construção já foram entregue. Os que ainda estão em construção tem um volume menor, em regiões específicas. Isso gera uma expectativa positiva para o mercado de escritórios e para a própria economia.
A cidade de São Paulo tem muita demanda, e por isso, há otimismo por uma retomada e processo de recuperação mais rápido.
Leia também: – Adaptado à crises, mercado imobiliário demonstra resiliência – Como será o retorno gradativo aos escritórios? – Maioria das grandes empresas não reduziu seus escritórios, diz pesquisa da Buildings 2pt3i
Confira o vídeo na íntegra:
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