Neste primeiro vídeo de 2023 no canal da Buildings no Youtube, Fernando Didziakas relacionou 10 fatos do mercado imobiliário corporativo que foram destaques ao longo de 2022. Entre eles, transações de compras, destaque com resultados melhores de escritórios em São Paulo e Rio de Janeiro, fundos imobiliários, setor logístico, setor de shoppings e mais.
Vamos a eles?
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1) Transação Brookfield e BR Properties (6B) por 12 edifícios corporativos
Essa transação envolveu algo como R$ 380 a 400 mil m². Foram 12 edifícios corporativos, 8 deles em São Paulo, 3 no Rio de Janeiro e 1 em Brasília. O valor pago foi algo em torno de R$ 5,9 bilhões de reais.
Como destaques dos edifícios, temos as Torres do Parque da Cidade e a Torre B do Complexo JK, que representou 80% da venda. Os demais 20% pertencia ao FII PVBI11 e também foi vendido recentemente, no mês de novembro, pelo valor aproximado de R$ 39,5 mil o m².
2) Compras de FIIs despencaram
Em 2021, os FIIs apareceram como grandes compradores de imóveis. Para escritórios, tivemos alguma exemplos como BlueMacaw, Hedge, Pátria, CSHG, Kinea, BTG.
Já em 2022, as compras de FIIs praticamente zeraram. Tivemos uma ou outra operação, como Pátria comprando no Brascan Corporata Towers, mas com metragens muito pequenas. Os FIIs apareceram mais como vendedores que compradores. Isso se deu pela alta de inflação, que abriu espaço para empresas privadas.
3) O mercado de escritório de São Paulo consolida retomada
Embora já tenhamos falado disso antes, vale ressaltar que o ano de 2022 inteiro teve absorção líquida positiva para o mercado de escritórios em São Paulo (todas as classes). Isso é um claro indicador de crescimento do setor. Vimos o universo Classe A iniciando esse processo – absorvendo mais que devolvendo, mas quando olhávamos todos os perfis (A, B e C), ainda havia mais devoluções que absorções.
Esse resultado é ótimo para a cidade de São Paulo.
4) Apenas a Faria Lima teve taxa de vacância abaixo de 10%
Ainda que o mercado esteja com sinais claros de recuperação, apenas a região da Nova Faria Lima possui vacância menor que 10%.
A Vila Olímpia e Pinheiros, outras regiões consolidadas, possuem vacância próxima: cerca de 10% e 12%, respectivamente.
A Paulista está com 19%, Berrini com 22%, Chucri Zaidan com 31% e Chácara Santo Antônio com 40%.
Esse resultado aponta que ainda precisaremos de mais tempo para ocupar esses espaços. Foram mais entregas de novos empreendimentos que devoluções de espaços.
O mercado registrou algumas transações de locação na casa de 10.000 m², como Google no São Paulo Corporate Towers e KAVAK no Parque da Cidade – Paineira.
5) Escritórios no Rio de Janeiro
A taxa de vacância segue em processo lento de queda e as principais absorções seguem sendo do setor público. Não há novo estoque previsto e por isso o ano terminou com 25% de taxa de vacância.
As grandes absorções ficam com o setor público. Muitos espaços da Prefeitura, com a renovação e aluguel de novos espaços.
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6) Condomínio Logísticos
O setor logístico ultraou a marca de 30 milhões de m² de área pronta em todo o Brasil. Novo estoque entregue para ocupação. Desde o início da pandemia foram 5 milhões de m² adicionados ao mercado. O 4T/2022 fechou em 3,7 milhões de m².
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7) Industrial: recorde de entregas
O ano de 2022 registrou o maior índice de novo estoque, com 3,0 milhões de m² entregues no período (todas as classes) no Brasil inteiro. No período de um ano, mesmo monitorando o setor há 10 anos, nunca havíamos registrado um resultado tão grande.
8) Industrial: taxa de vacância para condomínio logísticos ficou abaixo de 10%
O mercado registrou uma taxa de vacância inferior a 10%, o que não acontecia nos últimos 10 anos. O 4T/2022 fechou com taxa de apenas 9,7%. Acima de 10%, há muita resistência para o aumento de preço de locação.
Quando olhamos o raio 30Km do Centro de São Paulo, a taxa de vacância está menor que 10% e o preço de locação subiu.
9) Industrial: absorção líquida positiva batendo recorde
Houve dois trimestres com recordes de absorção líquida positiva (acima de 1 milhão de m²), no 2T e 3T de 2022 (todas as classes). Os dois maiores tomadores de espaço foram o Mercado Livre e a Amazon. O mercado estava aquecido e demandando novos espaços. E as empresas absorveram de forma rápida.
10) Shoppings: Buildings lança o Módulo Shoppings
Por último, mas não menos importante, a Buildings lançou o Módulo Shoppings dentro do CRE Tool. Para saber mais, agende uma apresentação.
Para os players que precisam de informações transparentes e organizadas, agora já podem consultar no CRE Tool, com o mesmo nível de confiança que já conhecem do setor de escritórios e logístico.
Há dois anos estamos monitorando o setor de shoppings, conversando com lojistas e proprietários para deixar a plataforma abastecida para os clientes.
Para saber mais, leia também: Buildings lança Módulo Shoppings para mapear o setor e ajudar investidores e clientes
Já conhece o BigData do Mercado de Real Estate
Os dados apresentados acima do mercado de escritórios de São Paulo, Rio de Janeiro e setor industrial foram extraídos da plataforma CRE Tool, o BigData do Mercado de Real Estate. Além das duas maiores cidades do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro, a Buildings monitora também todos os edifícios comerciais de outras 15 cidades brasileiras, bem como de todos os condomínios industriais e logísticos em todo o território nacional.
Para saber mais sobre o mercado imobiliário corporativo, conheça a plataforma CRE Tool, clicando abaixo:
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