Da Redação
As mais variadas áreas das nossas vidas foram afetadas pela pandemia de Covid-19. A crise sanitária mudou o cotidiano social, cultural e comportamental das pessoas. Até a maneira de consumo de bens e serviços mudou. No campo dos negócios, podemos dizer que o setor logístico ou por mudanças em toda a cadeia de suprimentos. E a dúvida agora: como será no pós-pandemia?
As restrições iniciais que o transporte e mobilidade sofreram, proporcionou na outra ponta, investimento das empresas em eficiência logística. Diante dos fechamentos de portos, aeroportos e rodovias, o setor logístico precisou se reinventar.
As necessidades de consumo ganharam ainda mais exigência e urgência de entregas mais rápidas por parte dos consumidores. Logo, o crescimento do e-commerce foi exponencial. Como resultado, o mercado observou os maiores índices de absorção de espaços em condomínios logísticos por todo o país.
O que significa que as empresas estavam tomando mais espaço para suas operações logísticas. E objetivo era apenas um: dar conta da demanda que se apresentava.
Notícia da Exame aponta os dados da Buildings para mostrar os bons resultados de 2022. Para se ter ideia, 2022 encerrou com estoque total no país de aproximadamente 27,5 milhões de m² em empreendimentos logísticos de Classe A+. Deste estoque total, cerca de 30% foi entregue a partir de 2020.
O sólido crescimento do setor logístico é visto pela constante absorção líquida de espaços, mesmo com volumosas entregas de novos estoques. Além disso, pela redução da vacância, o que mostra que os novos espaços estavam sendo “consumidos”.
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O que esperar no pós-pandemia?
É claro que, com todo esse crescimento e resultados recentes, a capacidade do mercado de continuar com índices positivos no período “pós-pandêmico” têm sido questionada.
Contudo, mesmo com a expectativa natural de uma redução no ritmo, é de se imaginar que com tantos avanços, o futuro continue sendo positivo para imóveis de boa qualidade. Planejamento, gestão e tecnologia estão no radar do setor.
Segundo o texto, alguns pontos auxiliam nesse entendimento.
Além da redução do volume de novo estoque, existe também a continuidade do crescimento do aluguel. Impulsionado por um rápido aumento no custo de capital e nos custos de construção já elevados, a previsão de estoque a ser entregue em 2023 será cerca de 30% menor do que o verificado no ano anterior. Isso manterá a vacância em patamares saudáveis, seguindo com a pressão positiva nos valores de locação, que já se encontram nas máximas históricas.
Para conferir a matéria completa, e a Exame
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Já conhece o BigData do Mercado de Real Estate
Os dados apresentados acima do mercado logístico foram extraídos da plataforma CRE Tool, o BigData do Mercado de Real Estate. Além das duas maiores cidades do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro, a Buildings monitora também todos os edifícios comerciais de outras 15 cidades brasileiras, bem como de todos os condomínios industriais e logísticos em todo o território nacional.
Para saber mais sobre o mercado imobiliário corporativo, conheça a plataforma CRE Tool, clicando abaixo:
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