Quais são as ferramentas mais efetivas para ganhar a concorrência e reter parceiros? Investidores, fornecedores, clientes, parceiros, colaboradores e outros são os responsáveis por manter uma relação a longo prazo com os stakeholders.
Por Gustavo Oliveira da Rentbrella
No universo dos negócios é comum reunirmos um conjunto de pessoas que pensam e agem de forma semelhante. O significado da palavra “organização” (em um sentido empresarial) é exatamente esse: pessoas reunidas, com pontos similares, em prol de um objetivo em comum. Nesse ecossistema, criamos ainda subsistemas, com colaboradores específicos para persuadir (vendas), agregar valor (produto), aplicar os planejamentos (operação) e assim por diante.
O interessante é que os relacionamentos fazem parte de todos esses processos. Além disso, são as atitudes tomadas nas trocas necessárias para construir uma companhia que comunicam uma impressão positiva ou negativa, tanto para parceiros quanto clientes. Esse é o tal do marketing de relacionamento integrado: todas as regiões de uma empresa, vistas dos campos de ótica dos públicos de interesse.

Todos tralhando juntos.
Neste contexto, são os relacionamentos saudáveis com investidores, fornecedores, clientes, parceiros, colaboradores e outros, os responsáveis por reter uma relação a longo prazo com os stakeholders.
Para a construção dessa credibilidade é necessário ter uma identidade institucional, que norteia os textos, artes, cultura, comunicação interna, propagandas e assim por diante. Logo, estamos falando de branding como uma ferramenta para competitividade e retenção. O complexo, no entanto, é que falar sobre valor de marca em 2020 é um paradoxo.
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O mercado e a pandemia
Se fizermos uma viagem no tempo, em janeiro ado vivíamos o auge do “pós-industrialismo”, com o perfil do “empreendedor criativo” e da “empregabilidade” em alta.
Esses sinônimos configuram um ambiente de negócios cheio de grandes, médias e pequenas empresas – além de valorização dos profissionais que possuem skills ligadas à criação de várias fontes de renda, atividades intelectuais e práticas de relacionamento.
Esse era o contexto do começo do ano: as atividades informais estavam no topo. E sempre que a rivalidade entre organizações minoritárias e majoritárias cresce, existe uma alta na demanda por marcas fortes.
Em uma análise simples, quando várias organizações estão vendendo o mesmo serviço, as formas de se comportar e interagir com os stakeholders têm o poder de criar preferências de compra.
Porém, com a pandemia, os holofotes saíram de quem produz e foram para quem consome. O poder de gasto dos clientes reduziu e as pessoas aram a priorizar as companhias que dialogam com seus valores e formas de lidar com o contexto social presente.
O interessante é que existe um ponto em comum em meio a cenários tão distintos: a marca sempre é o fator que informa o comprador se deve optar por esse ou aquele negócio. É um dos principais ativos de competitividade.
Então, ok! Reputação é importante, mas… o que constrói uma boa área de branding? Bom, um ótimo primeiro o é não encarar a credibilidade como um indicativo apenas construído nos discursos. O awareness é um fruto da boa comunicação, tanto nas falas corretas, quanto nas atitudes bem pensadas: expressas, na prática, por meio dos recursos, fluxos, processos e entregas de uma instituição. Os famosos inputs, throughputs e outputs do Marketing. Ou a “Comunicação Organizacional Integrada” da comunicação.
Pela primeira vez em muito tempo, tanto pelo alto nível de empresas disponíveis, como pela redução do poder de compra, os bons relacionamentos (nas ações e discursos) se tornaram vitais para conquistar as preferências dos consumidores e parceiros que estão atentos a quem combina mais com seus valores e os trata melhor. Entender esse contexto é ser adaptável.
Referências bibliográficas para leitura: Philip Kotler (Comunicação de Marketing), Manoel Marcondes (Convergências entre Comunicação e istração), Mitsuru Yanaze (Gestão de Marketing e Comunicação).
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