Em matéria publicada ontem, 15/02, na Info Money, os dados e análises da Buildings sobre o mercado imobiliário foram considerados. Com foco no mercado de fundos imobiliários de escritórios, o texto abordou riscos e vantagens do segmento. 4y3r6h
Analistas divergem sobre oportunidades de ganho de capital e falta de previsibilidade do segmento.
Quase dois anos após o início da pandemia de Covid-19, os fundos imobiliários de escritórios dividem opiniões. De um lado, há analistas que enxergam oportunidades de ganho de capital. Do outro, estão aqueles que ainda não enxergam previsibilidade no segmento. A locação de lajes corporativas dá sinais de retomada, mas os recentes indicadores ainda não trouxeram um consenso para aqueles que investem nesse mercado por meio dos fundos imobiliários.
O segmento de escritórios foi um dos mais prejudicados pelas restrições impostas pela pandemia, com a necessidade das empresas de migrar equipes inteiras para esquemas de home office. Para o investidor interessado neste tipo de FII, a busca pelos melhores fundos nunca foi tão importante para o sucesso da estratégia.
De acordo com a Buildings, plataforma de informações imobiliárias, o segmento de lajes corporativas no Brasil tem como referência a cidade de São Paulo. Atualmente, a capital paulista possui um estoque de 11,6 milhões de metros quadrados de escritórios, distribuídos em 1.592 prédios, considerando todas as classes de imóveis.
A absorção líquida – que mede a quantidade de metros quadrados ocupados ao longo do tempo – foi de 49 mil metros quadrados entre outubro e dezembro de 2021. Foi o primeiro trimestre com resultado positivo desde o segundo trimestre de 2020, aponta a Buildings.
A taxa de vacância do segmento ficou em 21,21% no fechamento do quarto trimestre do ano ado. No primeiro trimestre de 2020, o percentual de desocupação era de apenas 13%.
As discussões sobre home office e novos modelos de trabalho trouxeram indefinição ao mercado, que reflete até hoje nos fundos imobiliários de lajes corporativas. Em média, as cotas das carteiras focadas predominantemente em escritórios caíram 17% nos últimos doze meses, considerando apenas os fundos que compõem o IFIX – índice que reúne os FIIs mais negociados da Bolsa. O índice, por sua vez, caiu 4,89% no mesmo período.
As novas variantes da Covid-19 e o consequente aumento do número de casos da doença reacenderam os debates sobre o retorno aos escritórios no Brasil. Na Bolsa, a dúvida é se já é uma boa hora de investir em fundos imobiliários do segmento.
Na avaliação de Christofer Mariano, líder de negócios da Buildings, o mercado já se adaptou à nova realidade e tem se movimentado de forma acelerada em direção aos níveis de pré-pandemia. Apesar de reconhecer que, no curto prazo, há possibilidade de novas restrições, ele lembra que os contratos de locação continuam sendo cumpridos, o que é uma boa sinalização para o setor.
“Temos visto diversas empresas mudando seus layouts dos escritórios, incluindo áreas abertas, espaçamentos entre mesas e colaboradores”, detalha. “Não fica claro se as empresas precisarão, no médio e no longo prazo, de espaços menores ou maiores.”, questiona Mariano. A dúvida do mundo real se transforma em um grande ponto de interrogação no mercado financeiro.
Para conferir a matéria na íntegra na Info Money, clique aqui. 6k1j
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