Notícia do Brazil Journal aponta que a BGR Asset realizou uma aquisição significativa: 13,6% do Birmann 32. Trata-se de um edifício de destaque na icônica esquina da Faria Lima com a Leopoldo Couto Magalhães. 606v2e
Nesse sentido, o prédio é famoso pela escultura de uma baleia gigante que adorna seu exterior. A transação avalia o B32 em R$ 2,6 bilhões, com a BGR Asset desembolsando R$ 340 milhões por sua participação.
O B32 não é apenas uma torre de escritórios de 25 andares. O empreendimento abriga também um teatro com capacidade para 500 pessoas, um espaço para eventos, um restaurante e um café. Para saber mais sobre o Birmann 32, e o CRE Tool.
O fundo imobiliário BGRB11 realizou a aquisição e vai listar-se na bolsa de valores na próxima quarta-feira.
Embora a operação tenha a aparência de uma oferta típica de FII, ela se assemelha mais a um empreendimento de private equity imobiliário, direcionada exclusivamente a investidores qualificados.
Ainda segundo o jornal, este movimento ocorre num momento desafiador para o mercado. Além disso, está caracterizado pela dificuldade de captação de FIIs, especialmente os monoativos. Por conseguinte, em um cenário de volatilidade das taxas de juros ao longo da curva.
Leia também:– Condomínios logísticos no Brasil: o setor tem mais de 4,6 milhões de m² em construção– Como andam as construções de edifícios comerciais em São Paulo? 4q2h
BGR Asset reforça sua presença no mercado imobiliário de São Paulo g6z1s
A BGR comprou a participação do empresário Rafael Birmann, reconhecido desenvolvedor de escritórios triple A em São Paulo. Desenvolvido em parceria com a Partage, a empresa detém 50,5% do edifício. Após a transação, Birmann mantém 33% de participação. Para saber mais, leia entrevista da Buildings realizada à época do lançamento do Birmann 32: Entrevista com Rafael Birmann sobre o Birmann 32
Martín Jaco, cofundador da BGR, destacou a atratividade do edifício B32:
“Vimos a oportunidade de entrar em um prédio icônico, 100% ocupado por inquilinos de primeira linha com contratos de locação defasados”.
Além disso, ele explicou que os contratos foram firmados há dois ou três anos, com preços da época, e estão prestes a ar por revisões. Atualmente, o aluguel médio no B32 é de R$ 260 por metro quadrado. Por outro lado, prédios similares na Faria Lima estão alugando por R$ 330 a R$ 350.
A BGR, que agora gerenciará as locações, prevê que 80% das revisões ocorrerão em 2025 e 2026.
André Bergstein, outro fundador da BGR, expressa confiança de que os aluguéis se alinharão às médias da região, aproximando-se de R$ 350 por metro quadrado. Nesse sentido, destaca que a taxa de vacância na área é de apenas 4,4%, favorecendo os proprietários.
Além disso, sair do B32 significaria para os inquilinos um custo elevado, estimado entre R$ 5 mil e R$ 8 mil por metro quadrado, para a reforma dos espaços.
Em suma, a compra da BGR Asset não só reforça sua presença no mercado imobiliário de São Paulo, mas também capitaliza sobre a exclusividade e o prestígio associados ao B32. Ao mesmo tempo, prepara-se para otimizações de locação que promete aumentar ainda mais o valor do investimento. Para saber mais sobre o Birmann 32 e o mercado de escritórios de São Paulo, e o CRE Tool.
Notícia completa no Brazil Journal
Deixe uma respostaCancelar resposta 11sj