As expectativas para os FIIs de ʽtijoloʼ e shoppings em 2023 9303u

Segundo notícia do Valor Investe, apesar de termos começando o ano com boas expectativas, as preocupações velhas continuam no radar. Isso sobretudo quando se olha o cenário de fundos imobiliários, sejam de ʽtijoloʼ, papel ou shopping. 3l4z4e

Depois de um 2022 cheio de volatilidade para os ativos de risco, os FIIs voltam a preocupar os investidores. Afinal, as incertezas fiscais e a dúvida sobre a trajetória de juros ainda está forte.

Segundo o texto, até o quarto trimestre do ano ado, havia uma expectativa do mercado de redução de juros ainda no primeiro semestre de 2023. Contudo, as estimativas foram reajustadas por causa do cenário ainda nebuloso na esfera política e fiscal. Isso gerou um forte sentimento de cautela entre os investidores.

Depois da primeira semana após a posse do novo governo, os mercados começaram a reagir à discussão em torno da expansão fiscal proposta pela equipe econômica do presidente Lula por meio da PEC da Transição. Ela prevê um gasto fora do teto de nada menos que R$ 145 bilhões.

Luis Guilherme Stacchini, sócio da Navi Capital, destaca que, apesar de a PEC já ter sido aprovada, ainda falta uma visibilidade mais clara da política fiscal a ser adotada pelo governo:

“Isso aumenta as incertezas sobre a dinâmica de endividamento do país que, por sua vez, afeta a expectativa para a taxa de juros futura e a inflação à frente. Com esse contexto de pano de fundo, o mercado foi, ao longo das últimas semanas, contratando uma deterioração da perspectiva de risco”, explica.

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Cenário econômico menos favorável 672u45

Quando se avalia o último Boletim Focus, relatório divulgado pelo Banco Central, é possível entender as projeções do mercado para a Selic. Antes, ainda no ano ado, a estimativa estava em 11,75% para 2023, contra os atuais 12,50%. E como ainda estamos no começo do ano, muita coisa ainda vai acontecer até o fim do ano.

A grande questão é: com os produtos de renda fixa oferecendo um retorno atrativo, quem vai querer arriscar o dinheiro investindo em ativos de risco? Sobretudo em um cenário recheado de incertezas?

Partindo deste ponto, é importante pensar que, em relação aos fundos imobiliários de tijolo, esses perdem não só pela competitividade da renda fixa, mas também pelo impacto da taxa de juros no setor imobiliário. Isso porque a Selic em patamar elevado inibe a expansão do segmento. Este precisa de crédito ível para financiar as obras dos empreendimentos.

Boa parte dos fundos imobiliários disponíveis hoje, no entanto, é de papel. Este segmento investe em títulos de renda fixa do mercado imobiliário. Exatamente por isso se beneficia do cenário de inflação e juros altos.

Segundo Lucas Elmor, sócio e diretor da Hectare Capital, o segmento que tende a performar melhor é o de fundos de papel, independente se são mais posicionados em CDI ou IPCA.

“Com inflação e juros rodando a patamares mais altos, a distribuição de dividendos desses fundos tende a ser melhor. Além disso, 2023 não vai ser um ano de crescimento expressivo para a indústria de fundos imobiliários, mas os fundos de papel vão entregar um desempenho melhor que os de tijolo”, reforça Elmor.

Shoppings estão em alta 6u69x

Olhando para os setores de tijolo, Maria Fernanda Violatti, analista de fundos imobiliários da XP, mostra preferência pelos fundos imobiliários de shopping. Vale lembrar que eles também foram destaque em 2022.

“Esperamos que esses fundos apresentem um crescimento no fluxo de circulação de pessoas e nos indicadores de vendas, levando os dividendos mensais para um nível acima da média dos fundos imobiliários de tijolo”, explica.

Em relatórios, a Guide Investimentos e o Santander também afirmam enxergar o segmento de shoppings com bons olhos para 2023. Ambos destacam a retomada da taxa de ocupação em níveis elevados. Além disso, destacam o controle da inadimplência e dos descontos que foram concedidos durante a pandemia, e a diversificação de lojistas. Isso resulta em um mix entre locatários de varejo, serviço e entretenimento.

Para conferir a notícia na íntegra, e o Valor Investe

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