Notícia do portal Suno aponta que, mesmo antes da explosão do rombo bilionário, a Americanas já vinha devolvendo alguns de seus espaços logísticos. Isso se refere a armazenagem destinada às suas operações digitais. Em razão do processo de recuperação judicial, a varejista prossegue com essa iniciativa. Como resultado, a cada dez galpões para o e-commerce, dois já foram desocupados. 3o1qu
De acordo com levantamento da SDS Properties, a Americanas chegou a ocupar 830 mil metros quadrados (m²) em 2022. A SDS Properties é especializada em galpões em condomínios logísticos.
Contudo, segundo dados da Buildings, essa ocupação total citada corresponde ao Grupo Lojas Americanas, ou seja, é a soma da Americanas, B2W e Directlog. Apenas as Lojas Americanas ocupam 242.426 mil m², de acordo com os dados do 4 trimestre de 2022 coletados no CRE Tool.
Do total citado pela SDS, a empresa devolveu quase 20%. Foram desocupados 159 mil m2 distribuídos entre Betim (MG), Resende (RJ), Cajamar (SP) e Ribeirão Preto (SP).
“As devoluções podem afetar pontualmente preços em mercados em que a vacância é elevada”, afirma Simone Santos, CEO da imobiliária e responsável pelo levantamento.
Quando se olha para o setor logístico e industrial, o impacto da crise da Americanas pode ser excessivamente danoso. Ou trazer oportunidades para outras empresas de e-commerce.
Segundo dados da Buildings, a ocupação total por m² no universo industrial do Grupo Lojas Americanas corresponde a 789.759 mil m². Essa metragem corresponde a soma da Americanas, B2W e Directlog.
As Lojas Americanas começaram a sua ocupação industrial no Brasil no 1 trimestre de 2018, com 196.155 mil m². De lá para cá, a varejista tem aumentado sua ocupação, totalizando 242.426 mil m² no 4 trimestre de 2022. Para saber mais, leia: Crise da Americanas afeta diretamente a ocupação do setor logístico
Outros estados também estão sob aviso 6w4e37
Das devoluções feitas até o momento, existe risco para Porto Alegre (RS), onde a taxa de vacância chega a quase 17%. A cidade tem uma taxa bem acima da média nacional, que é de 10,4%, diz a especialista.
Já em outras regiões, como Grande Curitiba (PR), São Paulo e Grande Belo Horizonte (MG), o impacto das devoluções deve ser menor. Trata-se de áreas muito demandadas.
A varejista fechou um centro de distribuição em Fortaleza (CE). Agora, a operação no Ceará terá como base o centro de distribuição em Recife (PE).
Das áreas onde a Americanas tem galpões alugados, cujas devoluções poderiam ter impacto no mercado, caso ocorram, Simone aponta Recife (PE) e Pará. Nestes estados a varejista ocupa 10% e 50% do estoque local, respectivamente.
O Rio de Janeiro é outro estado que também preocupa. Lá, a ocupação é de cerca de 80 mil m² de galpões e a cidade tem uma das maiores taxas de vacância do Brasil, de 16%.
Notícia do portal Suno
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