Da Redação 302e8
A crise vivida pelas lojas Americanas se tornou um assunto recorrente nas últimas semanas. Não à toa, levantamento da Buildings para o jornal Metrópoles apontou que existem 17 fundos de shoppings que têm a Americanas como um dos inquilinos. Isso, claro, gera preocupação para os setores e investidores.
Além disso, o estrago provocado pelo pedido de recuperação judicial da varejista também pode afetar os aluguéis dos shoppings. Vale lembrar que a empresa ocupa espaços para manter a operação das lojas físicas.
De acordo com notícia do Estadão, as cifras que constam na lista de credores do processo de recuperação judicial da varejista, entregue à Justiça do Rio de Janeiro, chega a R$ 11,6 milhões. Esse valor é o que as Americanas deve aos shoppings espalhados por diversas regiões do País.
As cifras se referem a 90 credores de shopping centers. Os valores não estão discriminados pelo tipo de despesas, mas, provavelmente, se referem a aluguéis e condomínios.
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Os dez maiores shoppings credores concentram quase 80% das pendências da Americanas com setor. A maior dívida da varejista, de R$ 2,6 milhões, é com o Shopping Pantanal, de Cuiabá (MT), do grupo Ancar.
Na sequência vem o shopping Esplanada de Sorocaba (SP), da Iguatemi, cuja pendência da Americanas é de R$ 1,6 milhão. Se for somada a essa cifra, a pendência de R$ 741 mil com o Shopping Iguatemi de São Paulo, a dívida da Americanas com o grupo soma R$ 2,364 milhões.
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Em terceiro lugar no ranking de credores dos shopping, segundo a reportagem, está o Grupo AD. O valor a haver é de R$ 2,103 milhões referente aos shoppings Penha (R$ 1,170 milhão), ABC (R$ 660 mil) e Praça da Moça em Diadema, São Paulo (R$ 273 mil).
Com o West Shopping Rio, em Campo Grande, do grupo Argo, a dívida da Americanas é de R$ 1,223 milhão.
O Grupo Ancar não se posicionou sobre o assunto. Também o Grupo AD esclareceu, por meio de nota, “que não comenta sobre questões contratuais relacionadas aos seus empreendimentos”.
A Iguatemi esclareceu, em comunicado, “que os aluguéis pagos pela Americanas representam menos de 1% do faturamento total da rede, que conta com um portfólio sólido e diversificado em todas as praças de atuação”.
Notícia completa no Estadão
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