Allos considera vender participações de shoppings para Fundos Imobiliários c6b3v

Como trouxemos em conteúdos recentes, o setor de shoppings tem vivido uma fase bem melhor nos últimos meses. Os resultados positivos de 2022 são prova disso. O setor fechou com faturamento de R$ 191,8 bilhões, de acordo com o site es. Uma alta de 20,5% em relação a 2021, que foi de R$ 159,2 bi. 5q5h67

Mais recentemente, notícia do portal Inteligência Financeira apontou que a Multiplan teve uma aceleração nas vendas do mês de julho. Na ocasião, as vendas nos shopping da companhia cresceram 10,9% em relação ao mesmo período do ano ado.

Essa movimentação caminha, também, para o aquecimento em relação ao interesse dos Fundos Imobiliários pelo setor. Não à toa, a Allos está avaliando vender participações minoritárias de alguns de seus maiores shoppings aos FIIs.

De acordo com o portal Pipeline, com um portfólio de 53 shoppings istrados, a companhia já tinha sinalizado também a intenção de se desfazer de cerca de cinco ativos. Segundo apontaram, os de menor porte ou menos rentáveis.

Essa decisão ocorreu depois de a Allos consolidar a fusão entre Aliansce e BR Malls. Ambas começaram a operar como uma empresa só em 6 de janeiro.

“Nos shoppings menores, em cidades ou regiões que não somos líderes ou co-líderes, vamos vender a participação, para focar nos ativos mais relevantes. Mas outra oportunidade é eventualmente vender participações minoritárias em shoppings grandes para fundos imobiliários, naqueles com menor potencial de crescimento mas alta performa que queremos manter no portfólio”, disse Rafael Sales, CEO da Allos.

Leia também: – FIIs que investem no aluguel de escritórios, shoppings e galpões voltam a ganhar força – Imóvel de São Paulo é vendido para fundo imobiliário por R$ 81 milhões 2q3o12

Bons ares 3y52o

Ainda de acordo com Sales, essa revisão de portfólio ajuda a rentabilizar os investidores. Além disso, possibilita apostar nos empreendimentos de maior expansão.

“A gente coloca esse dinheiro nos shoppings com maior oportunidade crescimento, para compra de terrenos adjacentes, por exemplo, ou aumentamos o retorno para o acionista, via dividendos ou recompra de ações”.

A fatia vendida nesses shoppings maiores seria de 10% a 20%.

Segundo Sales, não há um número de ativos definido para essa estratégia, que depende de preço. Ele explica que seria muito mais por uma oportunidade de vender com um preço que seja mais justo do que o das ações hoje.

O início da queda da Selic tem ajudado a melhorar o ânimo do comércio. Sales observa que maio foi um mês ruim, com queda no Dia das Mães, no comparativo, patamar razoável em abril e junho, e melhora em julho.

“As vendas cresceram 10% em julho. Só a perspectiva de o BC parar de subir juros e a curva longa ir se acomodando já ajudam os bancos a voltarem a dar crédito, animando o varejo com novas coleções, reforma de loja”, diz o CEO.

O momento dos FIIs 6q3q47

Com isso, os fundos imobiliários que investem em shoppings também voltaram a se mexer.

Gestoras como XP e Hedge Investments decidiram fazer novas captações em veículos especializados. Além disso, casas como Capitânia e JHSF Capital resolveram estrear no segmento.

A companhia divulgou há pouco os resultados do segundo trimestre, que mostram um aumento de 27% no fluxo de caixa operacional ajustado, para R$ 273 milhões. As despesas, finalizados os ajustes de integração, começaram a cair no último trimestre, mas devem cair mais nos próximos.

As vendas totais em 5,4%, para R$ 6 bilhões, num período fraco para o varejo em geral, e a receita de aluguel em lojas locadas há mais de um ano aumentou 11,5%, acima da inflação acumulada. Com isso, a receita líquida somou R$ 644 milhões, crescimento real de 9,1%.

“Esse balanço começa a mostrar o valor sendo gerado para a companhia, em termos de resultados financeiros. Finalizadas as integrações de equipe, definição de lideranças, definimos a nova marca, renegociamos com redes grandes e diminuímos a exposição a varejistas em dificuldades”, diz o CEO.

Economia com aluguel 3ao3p

A Allos reduziu, por exemplo, o número de unidades da Americanas nos shoppings de seu portfólio. Lojas que ficaram inadimplentes depois do pedido de recuperação judicial não podem ser despejadas, mas o grupo conseguiu encerrar alguns contratos com dívida anterior.

“Somos parceiros dos lojistas, temos um relacionamento muito bom, mas neste caso eram lojas que vinham oferecendo um modelo desatualizado para o varejo físico há um tempo”.

Os shoppings aumentaram a oferta de serviços ligados a bem-estar – como clínicas de tratamento capilar ou de pele – e entretenimento, experiência que gera maior receita por metro quadrado. Mas há espaço para o varejo mais tradicional: a Allos negocia a instalação de lojas da H&M, segundo fontes. “A gente acredita nesse projeto deles e certamente estamos abertos”.

A varejista sueca de moda quer começar obras no ano que vem, para estrear no Brasil em 2025.

Matéria do portal Pipeline

Dados de mais de 700 shoppings em um só lugar 5zgv

Para quem tem interesse no setor de shoppings centers, o Módulo Shoppings da Buildings, dentro da plataforma CRE Tool, reúne dados e informações de diversos shoppings do Brasil. Lançado com o objetivo de mapear o setor, ele pode ajudar investidores e clientes em suas análises e negociações.

Para se ter ideia da robustez da pesquisa, todos os shoppings centers de São Paulo e Rio de Janeiro já estão disponíveis na base de dados Buildings CRE Tool. Até agora, são 215 shoppings cadastrados em São Paulo e 87 no Rio de Janeiro. Isso representa mais de 18 milhões de m² de área locável total. E ainda há os shoppings que estão na estrutura de Fundos Imobiliários, 89 no total. 

Além disso, a base já contém mais de 75 mil lojas cadastradas, com mais de 69 mil lojistas únicos. Também dispõe de mais de 894 mil vagas de garagem, entre outros dados.

Para saber mais, agende uma apresentação.

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