Notícia do Jornal do Comércio diz que a GRU Airport, concessionária que istra o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (Grande SP), quer ampliar sua participação no transporte de cargas no Brasil. De um grande conector de ageiros, o aeroporto quer se tornar um hub de cargas. 141z3k
Para isso, deve iniciar no segundo semestre deste ano a ampliação de seu terminal de cargas, que receberá três novos galpões em uma área de 60 mil metros quadrados (um pouco de 40 mil metros quadrados em área construída).
O investimento deve ficar entre R$ 100 milhões e R$ 120 milhões e será feito pela Brookfield – o nome da empresa foi divulgado no dia 16, durante a feira de logística Intermodal, em São Paulo. Atualmente, o Teca, como o terminal de cargas é chamado, tem 145 mil metros quadrados. Os novos galpões ampliarão a área em cerca de 25%.
Para o diretor comercial da concessionária, a experiência na gestão de ageiros dá condições de o terminal avançar no segmento de cargas.
“É inegável, quando você está em qualquer lugar do mundo, que Guarulhos está em uma posição central no transporte de ageiros. Se somos capazes de fazer isso com ageiros, certamente vamos ser capazes de fazer na carga. E ela não se queixa de ar horas esperando”, disse João Pita, diretor comercial e de cargas da concessionária.
Vantagens logísticas 4v223q
O complexo aeroportuário de Guarulhos tem vantagens em relação a outros grupos logísticos instalados na região. Enquanto as empresas caçam terrenos com o fácil ao aeroporto, o Teca está no meio de dois importantes braços da rede logística: as pistas de pousos e decolagens e a rodovia Hélio Smidt (SP-019), que liga o complexo a Ayrton Senna (SP-070).
O o às pistas, diz Pita, é uma “vantagem imensa” para a estratégia de posicionamento como hub de cargas. “Recebemos um avião cargueiro do porte de um 747 [aeronave da Boeing] por dia em encomendas expressas”.
Somente da companhia americana Atlas são seis a sete voos semanais exclusivamente de cargas. Há alguns dias, a Qatar Airways ou a operar um voo semanal exclusivo para atender a rota Hong Kong-São Paulo, por meio de uma parceria com a Cainiao, braço logístico do grupo Alibaba.
O diretor comercial da GRU diz que o plano de expansão no segmento de cargas é anterior à pandemia, quando o e-commerce ganhou tração no Brasil. Vem, segundo ele, do início da concessão, há dez anos, quando o complexo de Guarulhos não atuava na área.
De 2019 para 2021, o setor de cargas cresceu 15,5% somadas as operações de importação, exportação e courier (entregas rápidas) e respondeu por 57% da receita tarifária total do aeroporto.
“O que a pandemia nos trouxe foi a necessidade de a indústria ser mais eficiente. Temos a oportunidade de ligar a portaria 93 à necessidade das empresas reduzirem seus custos e ao nosso posicionamento geográfico. Quando juntamos as três coisas, a pandemia foi o empurrão”, afirma.
O acordo com a Brookfield para a ampliação do Teca é o primeiro desde a publicação da portaria 93, de julho de 2020, citada por Pita. Essa norma permitiu a de contratos com duração superior ao da duração da concessão. Eles poderão durar até 40 anos.
Para o executivo, a portaria deu mais segurança jurídica aos investidores, dando garantia de que o contrato será obrigatoriamente mantido quando nova licitação para gestão do aeroporto for realizada. A GRU Airport istrará o complexo de Guarulhos até 2032.
Notícia publicada no Jornal do Comércio
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