Taxa de vacância cai e absorção líquida é positiva no fechamento do 2º trimestre de 2022; confira os resultados da Buildings do fechamento do segundo trimestre de 2022.
Chegamos ao resultado do segundo trimestre de 2022 para o mercado de escritórios de São Paulo. Desde já, de acordo com os dados apurados pela Buildings, os números demonstram que a taxa de vacância em São Paulo segue reduzindo. Ainda que de forma menos acelerada que nos trimestres anteriores, esse resultado representa melhora.
A taxa de vacância do universo corporativo de todas as classes (A, B e C) era 21,1% no 1T/2022 e no 2T/2022 caiu para 20,7%. Embora pequena em porcentagem, significa muito em metragem quadrada. Isso porque o mercado de escritórios em São Paulo tem 11,6 milhões de m² de empreendimentos de escritórios, distribuído em 1600 prédios de lajes corporativas.
Esses resultados do mercado de escritórios foram extraídos da plataforma CRE Tool, o BigData do Mercado de Real Estate. Conheça a plataforma CRE Tool aqui.
Destaque para a atividade construtiva no 2T/2022
Outro número que ganhou destaque no segundo trimestre se refere à atividade construtiva. É a menor da série histórica (desde 2005): fechou em mais de 495 mil m² (2T/2022).
No 1T/2022 foi de 498 mil m², no 4T/2021 foi de 504 mil m², no 3T/2021 de 546 mil m², no 2T/2021 de 556 mil m² e no 1T/2021 de 630 mil m².
Esse volume aponta que no curto e médio prazo não haverá uma grande quantidade de novo estoque. Isso significa que se o mercado seguir absorvendo, a tendência de queda na taxa de vacância permanecerá.
Já a absorção líquida continua positiva no 2T/2022. Ela é um indicador de crescimento ou retração do mercado imobiliário em metragem quadrada ocupada trimestre a trimestre.
Em síntese, os dados mostram que novamente houve mais ocupações de espaços comerciais que reduções. O 2T/2022 fechou com mais de 38.000 m². Os dois trimestres anteriores também foram positivos.
Leia também:
– Minas Gerais: estoque de galpões logísticos praticamente esgota no 2º trimestre de 2022
– A retomada do mercado de escritórios finalmente está consolidada?
De acordo com Fernando Didziakas, sócio-diretor da Buildings, esses resultados trazem um recado claro ao setor de imóveis comerciais:
Fernando Didziakas Sócio-diretor da Buildings
“Quando avaliamos o volume de devoluções de imóveis entre 2020 e 2021, e o fato de que agora as novas locações e expansões já superam as devoluções nos últimos trimestres, é possível constatar que o pior momento da crise já ou. Além disso, essa redução da taxa de vacância nos mercados Classe A, B e C também indica que o setor está caminhando para outro momento”, ressaltou.
O BigData do Mercado de Real Estate
Os dados apresentados do mercado de escritórios de São Paulo foram extraídos da plataforma CRE Tool, o BigData do Mercado de Real Estate. Além das duas maiores cidades do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro, a Buildings monitora também todos os edifícios comerciais de outras 15 cidades brasileiras, bem como de todos os condomínios industriais e logísticos em todo o território nacional.
Para saber mais sobre o mercado imobiliário corporativo, conheça a plataforma CRE Tool, clicando abaixo:
Confira também vídeo recente no Canal da Buildings no Youtube com os resultados do 2T/2022 de São Paulo e Rio de Janeiro e comentários de Fernando Didziakas:
E não esqueça de se inscrever no canal da Buildings, caso ainda não seja inscrito.
Deixe uma resposta